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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quanto você planeja gastar no Natal?

 
Com essa pergunta a Enfoque Pesquisa e a NetQuest abordaram numa pesquisa pela Internet 300 consumidores das classes A, B e C de todo o Brasil no último mês de setembro para saber qual será o comportamento dos brasileiros no Natal deste ano. As respostas de 53% deles apontaram que o valor que será investido na compra de presentes será de pelo menos R$ 300. Mas não é só essa notícia que deve animar os lojistas. Os mesmos consumidores mostraram uma tendência em gastar mais. Quanto? O tíquete médio em suas compras será de R$ 500, de acordo com 48% dos pesquisados, um aperitivo de que as lojas ficarão cheias de consumidores com os bolsos cheios e de olhos em produtos de extrema qualidade.
 
 
As roupas são, ainda, as líderes das intenções de compra. Praticamente 79% das pessoas entrevistadas (se separarmos por sexo, as mulheres são 85%) disseram ter intenção de comprar esta categoria de produto. Os brinquedos são os vice-campeões, com 58% das intenções de compra; seguidos por calçados, com 51%; e perfumes, com 47%.
 
 
Mas por que é importante saber disso? Simples. Conhecer um pouco mais esse comportamento pode auxiliar, e muito, na hora dos comerciantes desenvolverem a estratégia de sua “cadeia de valor”, desde quando negocia com o fornecedor até na hora em que o produto sai da loja, vendido. E com a intenção de gastar mais, é importante treinar a equipe na loja para explorar adequadamente a oportunidade representada por esta propensão a gastar mais nos presentes do Natal deste ano.

Outro ponto abordado pelo levantamento da Enfoque e NetQuest foi justamente a diferença do que “dar” e o do “esperar receber”. Enquanto a grande maioria pretende dar roupas, brinquedos, calçados e perfumes, como vimos acima, saibam que 37% dos entrevistados esperam ganhar produtos que possibilitem conectividade como computador, notebook, tablet ou celular! E que 13% gostariam de ganhar um carro no Natal? E apenas 8% gostariam de receber roupas.

 
 
No caso dessa pesquisa, vale a pena ressaltar que ela reflete a evolução que o ambiente digital trouxe para o ramo das pesquisas. Se você ainda é cético quanto aos levantamentos online, não se preocupe. O discurso virtual de um entrevistado contém diferentes fontes de acertos e erros em relação ao depoimento colhido face a face. Na internet, o entrevistado mesmo registra suas respostas, sem depender da intervenção do entrevistador. Mas, se ele for econômico nas palavras, não haverá o entrevistador para explorar um pouco mais as respostas aberta e aprofundar suas idéias. Há ganhos e perdas. Mas elas compensam, porque em pesquisas como esta, as questões são quase todas de respostas fechadas, que não requerem apoio do entrevistador.

O diretor geral da NetQuest, Bruno Paro, que capitaneou a coleta de dados desse trabalho, diz que embora a Internet não seja representativa da população brasileira, com um bom desenho de cotas e a correta segmentação da base, os painéis online já são a principal ferramenta de campo no mundo.

E sabendo utilizar informações como as trazidas por esta pesquisa é possível transformar a intenção de compra em lucro. Porque, no fim, o que vale mesmo é saber como agir e alinhar os desejos para que a lei da oferta e da procura, que dita as  relações comerciais seja interpretada dentro da ótica do seu negócio.

É isso o que devemos esperar do Natal. Uma época de muitos desejos, realizações, ótimas vendas e presentes mais caros, pelo menos, de acordo com os próprios compradores.

* Zilda Knoploch é Mestre em Antropologia Social, Pós-Graduada em Marketing, Fundadora e sócia da Enfoque Pesquisa.



Estar com esses números na mão faz toda a diferença. Com eles, uma empresa pode se preparar para dialogar melhor com seus consumidores, seja nas promoções ou nas propagandas. Pode contribuir para que eles realizem os sonhos dos seus familiares e amigos de maneira criativa, com os presentes mais próximos do que estes sonham receber. E assim, ficando mais próximos destes consumidores mais satisfeitos com o que gastaram (e com o que ganharam). Como? Se preparando com muita antecedência. E é somente apoiando-se em pesquisas que torna-se possível ter hoje uma projeção mais aproximada da realidade do amanhã. Por isso é que agências e anunciantes investem tanto no levantamento de dados antes de colocar seus produtos na prateleira. A ferramenta é ótima, justamente, pelo fato de ouvir os anseios e planos do consumidor, complementando o know-how dos fabricantes e varejistas. Meu caro leitor, se você é empresário, com certeza sabe a importância de antever tendências para colher resultados, não é?

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