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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Leroy Merlin aumenta disponibilidade em lojas físicas

A dinâmica do varejo hoje não permite indisponibilidade sistêmica e de telecomunicações. Se o cliente se desloca até uma loja, faz a compra e na hora de pagar a operadora do caixa diz que está sem sistema, a insatisfação é imediatamente estampada no rosto e, em muitos casos, o varejista perde aquele cliente. Esse era um problema que a Leroy Merlin precisava resolver em suas lojas e somente a tecnologia podia ajudar.

Há cinco anos, a empresa sofria com apenas um link e um contrato com uma operadora, o que gerava problemas para a equipe de TI como falta de autonomia da operação e indisponibilidade nos sistemas. “Quando surgia algum problema, o cliente final era o mais afetado, pois caia o serviço de caixa, gerava filas nas lojas e insatisfação do consumidor”, conta Reginaldo Barbosa, gerente de TI da Leroy Merlin, durante a apresentação do case de sucesso no Congresso TI & Varejo, que aconteceu na semana passada em São Paulo.

Com apenas uma fornecedora de telecomunicações, a varejista contava com uma arquitetura single vendor com MPLS e sofria de falta de controle nas operações, a dependência era total do parceiro de Telecom. “Precisávamos resolver esse impasse, pois cada loja na Leroy Merlin é tratada como uma unidade de negócio, ela precisa caminhar sozinha, com seu diretor e com autonomia”, explica Barbosa.

Diante desse cenário, a equipe de TI da varejista consultou seu Grupo global Adeo, que indicou a solução da KSecurity. Entretanto, houveram barreiras na implementação como falta de fé da diretoria na solução, o que levou a equipe de TI fazer todo um trabalho de evangelização e prova de conceito (POC) na loja do Rio Norte, próximo ao morro do alemão, no Rio de Janeiro.

“Em setembro de 2011, colocamos dois Firewalls na matriz, dois no data center e dois na loja Rio Norte. Foram usados um link da operadora que tínhamos contrato e outro de uma empresa terceirizada. Após esse processo, nunca mais tivemos problemas de indisponibilidade naquela loja e a equipe de TI ganhou mais autonomia sobre a operação”, enfatiza o gerente.

Regras definidas

Segundo ele, o time de tecnologia estabeleceu novas regras para as operadoras e hoje contam com oito contratos de telecomunicações espalhadas pelo Brasil de acordo com as regiões atendidas pela varejista. “O cenário foi invertido, nós estabelecemos o contrato de SLAs”, comemora Barbos.

O projeto, que se pagou em oito meses, trouxe inúmeras vantagens à Leroy Merlin como um todo. A equipe de TI tem mais autonomia e gestão da rede, a infraestrutura de telecomunicações ganhou mais escalabilidade usando até cinco links diferentes no mesmo site e a varejista resolveu o problema de indisponibilidade nas lojas.

“Provamos para nós mesmos que um Firewall pode resolver diferentes problemas que vão além da Segurança da Informação. Esse projeto, para nós, veio como valor agregado, inclusive com PCI em conformidade. Ou seja, quando um projeto de TI dá certo, usando o modelo de prova de conceito, viramos parceiros do negócio”, conclui o gerente.
 
Fonte: Decision Report

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