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terça-feira, 19 de junho de 2018

Varejo brasileiro cresce 3,0% em maio, apesar do impacto causado pela paralisação dos caminhoneiros

O varejo brasileiro apresentou alta de 3,0% em maio na comparação com o mesmo período de 2017, descontando a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado nesta terça-feira, dia 19. Em termos nominais, número que reflete o que o varejista observa diretamente na receita das suas vendas, o indicador registrou alta de 4,6% frente ao ano anterior. 
O mês foi levemente prejudicado no efeito líquido entre feriados e trocas de dias da semana em relação ao mesmo período do ano passado. Ajustando a estes efeitos de calendário, teríamos 4,7% de crescimento nominal e 3,1% descontando a inflação.
“O resultado positivo de maio surpreende, já que tivemos a paralisação dos caminhoneiros no final do mês, que impactou negativamente o varejo", afirma Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo. "O que ocorreu é que tivemos uma dinâmica muito particular no mês de maio, com dois períodos muito claros e distintos: crescimento muito forte no período que antecedeu a crise de abastecimento e outro bem mais fraco, até com retração, no período da paralisação", explica o executivo. No período pré-paralisação, o ICVA deflacionado do mês foi de 4,5%. Já no período da paralisação, o ICVA foi de apenas -1,2% no mesmo conceito, impactando significativamente o resultado do mês. 
DIA DAS MÃES
O ICVA nominal da semana que antecedeu o domingo do Dia das Mães (7 a 13 de maio) registrou alta de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice aponta que a semana movimentada pela data trouxe um ritmo de vendas melhor que o do mês como um todo, o que contribuiu positivamente para o resultado de maio.
SETORES
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o mês apresenta destaque positivo para o setor de Supermercados e Hipermercados, que se beneficiou com a estocagem no período da paralisação e fechou o mês com aceleração no conceito do ICVA deflacionado com ajuste de calendário. Outro setor de destaque foi o de Vestuário, que mesmo impactado negativamente pela paralisação, apresentou aceleração no mesmo conceito, puxado principalmente pelo Dia das Mães. Por outro lado, o setor de Postos de Combustíveis, como mencionado anteriormente, foi impactado negativamente pela paralisação e segue apresentando retração.
REGIÕES
Destaque positivo para as regiões de Centro-Oeste, Norte e Sul, que apresentaram as maiores acelerações dentre as regiões brasileiras, segundo o ICVA deflacionado com ajuste de calendário.
Pelo ICVA deflacionado sem ajustes de calendário, comparando com o mesmo período do ano anterior, o varejo ampliado na região Norte apresentou alta de 7,6%, seguido pelas regiões Sul e Nordeste com 5,8% e 4,2% respectivamente. Por fim, vale mencionar as regiões Centro-Oeste, com alta de 3,9%, e o Sudeste, com alta de 1,3%.
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – o destaque foi a região Norte, que registrou alta de 8,5%. Em seguida, temos as regiões Sul e Nordeste com crescimentos de 7,2% e 6,4% respectivamente. Já as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram crescimentos de 5,6% e 3,3% respectivamente.
SOBRE O ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas, responsáveis por 1,15 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo e tem como proposta oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais. 
COMO É CALCULADO
A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
SOBRE A CIELO
Somos mais que uma máquina, somos uma empresa de tecnologia e serviços para o varejo. Lideramos o segmento de pagamentos eletrônicos na América Latina e nos tornamos uma das dez maiores corporações brasileiras em valor de mercado. Em 2017, capturamos em nossas plataformas mais de 7,3 bilhões de transações e R$ 613,8 bilhões em volume financeiro. A nossa crença é mover o mercado, e a ponta de pagamento é a porta de entrada para diversos serviços inteligentes e conectados entre si: oferecemos um portfólio de soluções para atender às necessidades dos nossos mais de 1,15 milhão de clientes ativos, desde os empreendedores individuais até os grandes varejistas espalhados por todo o país. Além de uma estrutura que mantém os negócios em movimento, com tecnologia de ponta, logística eficiente e os mais rígidos padrões de segurança, provocamos o mercado a evoluir. Inquietos, somos máquina, internet, celular e o que mais vier. Acreditamos que nenhum negócio nasceu para ficar parado e a nossa vocação é despertar essa mesma inquietude em cada um dos nossos clientes.
Fonte: Varejista.com.br

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