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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Brasil terá salto no número de outlets até 2016

O mercado de outlets no Brasil vai movimentar R$ 4,4 bilhões até 2016 e passar de oito empreendimentos — contando com a com a inauguração do Catarina Outlet (SP) neste sábado e o OFF Outlet Fashion Fortaleza,no dia 5 de novembro— para 15, emum período dedoisanos.

Umadas peculiaridades dos novos outlets é o mix formado por muitas marcas internacionais, que se preocupam agora emnão escoar nestas lojas produtos de segunda linha,mas itens de coleções passadas ou atuais,que tenham tido menor gironas lojas tradicionais.

Omotivo: o consumidor das classes AeB que compra nestes shoppings, consome as marcas forado Brasil ou emempreendimentos de luxo no país. E a classe C, que também está cada vez mais presente no outlet, é atraída pelo binômio preço e qualidade. “Nesta segunda ondados shoppings outlet no Brasil, alémde um bom mix, que mistura marcas nacionais e internacionais conhecidas do público, a preocupação está em criar projetos que ganham no volume de vendas, com condições operacionais de custo atraente.

Por isso,vamos experimentar esse salto no número de outlets em dois anos. Os empreendimentos estão sendo criados para garantir esta equação”, afirmaAndré Costa, sócio daAgência Brasileira deOutlets (About), consultoria especializada na formataçãodeváriosdestesempreendimentosno Brasil.

Segundo ele, o investimento em um outlet varia de R$ 80 milhões a R$ 140 milhões, dependendo da empresa responsável pelo empreendimento. O OFF Outlet, em Fortaleza, desenvolvido pela VaricredEmpreendimentos e Participações, de São Paulo, com 90 lojas e 200 mil metros quadrados de área, tevecustodeR$ 80milhões, enquanto o Catarina Outlet, da JHSF, segundo uma outra fonte do setor, teve investimentos em tornodeR$ 100 milhões.

A diferença, diz a fonte, está no fato de o Catarina ter tido atrasosna entregadasobras,oque certamente afetou o custo financeiro do empreendimento. “Hoje, os outlets têm, emmédia, 66 lojas por empreendimento. Em 2016, serão 85 lojas por empreendimento. Para que os outlets possam aumentar seus ganhos em volume, precisam ter mais oferta para o consumidor. Porque uma pessoa quando sai de casa para ir até umoutlet, faz isso coma intenção de comprar”, completa Costa. “Ooutlet tem que ter como premissa o conceito de vantagem. E cada vez mais é um local para todos os consumidores, de Aa C”, explica. Ele cita que, por isso mesmo, quando um outlet investe emgrifes domercado de luxo, precisa ter um volume de itens importados que possam garantir o giro, semfalhas nas lojas. Porém, como boa parte dos empreendimentos são feitos com pouco espaço para estoque, é preciso programar a entrada de produtos. “As dificuldades de acesso a itens importados fica um pouco maior se o outlet fica fora do eixo Rio-São Paulo, onde o escoamento dos produtos acontece de forma mais ágil. Sem contar que todos eles estão próximos das rodovias”, continua ele. No mundo, o Brasil ainda é um “entrante” neste mercado. Mas, segundo Costa, cresce o interesse de empreendedores nesse segmento. Segundo pesquisas da About, depois de adquirir 41% do PlatinumOutlet de Novo Hamburgo, o Grupo Iguatemi estuda novos projetos nas cidades de BeloHorizonte (MG), em2016, Tijucas (SC), em 2017, e Jundiaí (SP), em 2018.

AGeneral Shopping, informa a pesquisa, iniciou as obras em Duque de Caxias(RJ) etambémestá emtratativas como Grupo J.Malucelli para desenvolver um outlet na região metropolitana de Curitiba para 2016. O Grupo Tacla, de Curitiba, iniciou emabril deste ano a construção de seu primeiro Outlet em Porto Belo(SC), enquanto a BRMalls, depoisde encerrada a parceria com a Simon Property Group para o primeiro Outlet no Brasil, no km44daRodovia CasteloBranco( SP),mantémde péa expectativa de desenvolver o seu projeto.
 
Fonte: Brasil Econômico

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