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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

RINHA DE FRANGO


A briga promete ser boa. De um lado o KFC, líder mundial no ramo dos fast-foods de frango e com uma rede de 47 lojas no Brasil. Do outro, a segunda maior cadeia do planeta no segmento, que acaba de inaugurar sua primeira loja em território nacional: a Popeyes. O prêmio? A conquista de um mercado ainda pouco explorado de lanchonetes mais baratas do que as focadas em hambúrgueres bovinos, num país onde a carne branca é a preferida da população. E a Popeyes chega com o respaldo de quem conhece o gosto do brasileiro como poucos: a marca foi comprada em fevereiro do ano passado pela Restaurant Brands Internacional (RBI), comandada pelo 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles — os controladores da cervejaria Ambev e também do Burger King.
Bem no estilo voraz do trio, a Popeyes entra no mercado brasileiro com gana. O que começou com duas lojas na Grande São Paulo na semana passada promete se transformar em mais de 300 pontos de venda em dez anos, em um investimento de 1 bilhão de reais. Para alcançar um objetivo tão ambicioso, o grupo pretende lançar mão da mesma agressividade e expertise que usou para elevar de 100 para 700 o número de restaurantes Burger King nos últimos sete anos. “A gente viu que existia um mercado de consumo de frango muito grande, mas sem uma oferta de fast­-food que suprisse essa demanda”, explica Iuri Miranda, presidente da Popeyes no Brasil.
Mas o KFC não pretende dar canja ao rival. Desde junho sob o comando de Carlos Wizard, fundador da rede de escolas de idiomas que leva seu sobrenome e hoje controlador das franquias da Pizza Hut e do Taco Bell, a empresa promete investir 1,2 bilhão de reais na próxima década para atingir a marca de 500 restaurantes. A ideia de Wizard é abandonar a estratégia fracassada de apostar somente em praças de alimentação de shopping centers e atacar em todas as frentes: grandes lojas de rua, parceria com aplicativos de delivery nos smartphones, e até drive­-thrus. Outra mudança será a expansão para cidades menores, uma vez que o grosso da presença da rede no país hoje está em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Chegamos antes da Popeyes aqui e vamos promover uma expansão ainda mais agressiva do que eles estão planejando”, promete Ildefonso de Castro Deus, gerente-geral da KFC Brasil.
As duas redes surgiram no sul dos Estados Unidos, mas em estados diferentes e, até certo ponto, rivais. O KFC vem do Kentucky e traz de lá um tempero bem americano, de origem inglesa, na marinação e empanação do frango. A Popeyes é da Louisiana, do chamado Sul Profundo americano. Por ter sido um território francês (daí o nome francófono) e uma zona rural de trabalho escravo africano intensivo, a Louisiana é conhecida por uma culinária com influências as mais diversas, notadamente a crioula e a cajun. Para conquistar o estômago do brasileiro, ambas fizeram concessões e adotaram o feijão com arroz no cardápio.
A Popeyes foi mais longe. Passou dois anos fazendo pesquisa de mercado no Brasil, e usou a expertise adquirida em outros países para criar refeições mais palatáveis ao gosto daqui. Além da receita tradicional de frango, que, por ser apimentada, é chamada de Vibrante, a rede oferece uma versão mais suave. “O brasileiro tem muito apetite para conhecer sabores novos, e as duas redes estão corretas em acreditar que no mercado de baixa renda há espaço para o crescimento dos fast-foods de frango”, diz a consultora de restaurantes Cristina Souza, diretora executiva da GS&Libbra.
As estratégias para a expansão no Brasil também são diferentes. A expertise de Wizard está na administração de franquias, que fizeram o sucesso de sua escola de idiomas, entre outras marcas no ramo da educação, e do Mundo Verde, a maior rede varejista de produtos saudáveis da América Latina. Já a RBI prefere operar as próprias lojas, e até aproveitar a cadeia de fornecedores e a estrutura operacional do Burger King para manter a padronização e os custos baixos. Os dois modelos se mostraram bem-sucedidos no passado, e os executivos têm vasto conhecimento sobre o setor para ampliar sua atuação no mercado brasileiro. Nada impede que as duas consigam se dar bem no Brasil. Nessa rinha de frangos (fritos), quem ganha é o consumidor.
Fonte: GS&MD

Engajamento social da empresa é decisivo na hora do consumo, diz estudo

Unsplash
O mercado de consumo no Brasil é cada vez mais impulsionado pelo engajamento das empresas em causas sociais. Hoje, a maioria dos brasileiros afirma que o posicionamento de uma marca em determinadas ações pode definir a compra de um produto ou serviço.
Em linhas gerais, essa é a conclusão de um cenário apresentado pelo estudo global Edelman Brand 2018. Nesta etapa do levantamento, que ouviu mil pessoas no País, 69% declararam que realizam compras por convicção. O percentual representa um crescimento de 13 pontos percentuais na comparação com 2017, quando 56% dos entrevistados indicaram esse tipo de motivação.
Na comparação com os demais pesquisados (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Índia, Japão e o Reino Unido), o Brasil fica atrás somente dos chineses:  78% dos consumidores do país asiático compram por convicção. No total, foram 8 mil entrevistados.
Por faixa etária
Na divisão por faixa etária, o engajamento das empresas pesa na decisão de consumo entre todas as camadas. O maior impacto ocorre entre os brasileiros com idade de 35 a 54 anos (75%). No entanto, o crescimento mais expressivo ocorreu entre aqueles com mais de 55 anos, 21 pontos percentuais, passando de 39% para 60%.  A sondagem deste ano aponta para uma mudança dentro desse grupo. Na pesquisa anterior, a compra por convicção era uma tendência entre os mais jovens – 61% na faixa de 18 a 34 anos.
O mesmo resultado ocorre quando a sondagem entra na divisão por renda, estando o maior percentual, 72%,  na faixa de consumidores classificada como média. Este mesmo grupo apresentou a maior evolução na comparação com 2017, quando esse percentual foi de 56%.
A sondagem também revela que o brasileiro acredita mais na força das empresas como agentes da mudança social do que os consumidores dos demais países pesquisados. Quando questionados se as marcas têm ideias melhores do que o governo para resolver os problemas do País, 59% responderam que sim ante 46% dos demais. Para 63% dos entrevistados no Brasil, as marcas podem fazer mais do que o governo para solucionar questões sociais. Esse percentual cai para 53% entre os consumidores das outras regiões.
Atenção aos sinais do consumidor
O estudo ainda traz à tona detalhes do comportamento do consumidor perante às marcas de preferência.  Ao ser perguntado sobre a intenção de compra após visualizar uma comunicação de produto ou marca, o consumidor apresentou as seguintes respostas: as características dos produtos correspondem a 56% das razões que levam a uma compra. No caso do posicionamento das marcas, esse percentual ficou em 55%.  Para esta etapa, o estudo ouviu, por telefone celular, 32 mil pessoas, 4 mil em cada mercado pesquisado. Os entrevistados descreveram a experiência de comunicação que “repararam naturalmente”.
A promoção das marcas, ou seja, o conhecido boca a boca, também foi medido pela sondagem. As características dos produtos representam 31% dos fatores que levam um consumidor a promover uma determinada marca. Já o engajamento, 43%.
O potencial de atratividade dos canais de comunicação também foi alvo do estudo. Os consumidores receberam a seguinte informação: “o marketing gasta muito tempo buscando maneiras de me forçar a prestar atenção em suas mensagens, mas não tempo suficiente pensando em formas de me fazer querer prestar atenção”. No caso dos brasileiros, 53% concordaram com essa afirmação, percentual superado por França (58%), EUA (63%), Índia (64%) e Reino Unido (65%).
Veja o gráfico abaixo:

Fernanda Pelinzon/ arte
Fonte: Consumidor Moderno

Indústria de brinquedos cresce graças às vendas de fim de ano


*Imagem reprodução
A indústria do brinquedo concentra suas vendas nos últimos meses do ano, responsáveis por quase 70% do movimento anual, de acordo com dados estatísticos da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). Em 2016, por exemplo, de agosto a dezembro, a indústria contabilizou 64,1% do movimento anual. Em 2017, o faturamento total da indústria foi de R$ 6.391.900,00 (64% das vendas entre agosto e dezembro), sendo que a produção nacional chegou a R$ 3.771.200,00.
“O Dia das Crianças e o Natal concentram o maior volume de negócios do setor, e as encomendas mostram que continuamos avançando”, disse Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq. De acordo com ele, os preços dos brinquedos estão estagnados, e mais de 60% da oferta está na faixa de R$ 50,00. “A indústria torce pelo aumento do consumo per capita”, afirmou.
Ao longo do ano e atenta às duas principais datas, a indústria habitualmente prepara mais de mil lançamentos de brinquedos, contribuindo para a constante renovação do mercado. Batista da Costa estima que o mercado nacional do brinquedo atingirá R$ 7 bilhões este ano, com um crescimento de 8%.
O setor teve aumento do número de fábricas, passando de 380 em 2016 para 406 em 2017, enquanto o número de vagas, próprias ou terceirizadas, subiu de 32.681 para 33.791. Entre os brinquedos mais vendidos no ano passado, estão as bonecas e bonecos em primeiro lugar, com 18,9%, seguidos pelos veículos (carrinhos, motos, pistas), 15,5% e os esportivos (patins, triciclos, bicicletas), com 13,5%; jogos e as linhas de reprodução do mundo real (jogos de panelas, kit mecânico, etc) ficaram empatados com 9,1%.
Fonte: Mercado e Consumo

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Como a transformação dos meios de pagamento vai afetar seus negócios e sua vida

Dos 800 milhões de usuários de internet na China, 90% acessam por celulares que respondem também por 36% dos pagamentos de transações no varejo.
                                                                                                 * Imagem reprodução
Lá ocorreu o chamado efeito “leapfrogg”, ou o salto de uma tecnologia para outra muito mais avançada, queimando uma etapa do processo. A disseminação do uso do cartão para pagamentos no varejo foi “pulada” para a massificação do uso do celular com pagamentos móveis.
Também na China já está sendo usado, experimentalmente, o pagamento por reconhecimento facial ou da íris.
Na Suécia, mais de quatro mil cidadãos concordaram em implantar um microchip para acessar serviços públicos, escritórios ou pagar compras com um aceno, como mostrou matéria do The New York Times. Lá, os seis principais bancos se integraram para criar um aplicativo comum, o Swish, inicialmente dedicado para transferências bancárias e hoje também usado para pagamentos, evitando as taxas dos cartões de crédito.
Na Índia também houve o efeito leapfrogg, pois a telefonia saltou da baixíssima penetração de linhas fixas para a dominância do celular. São 500 milhões de usuários de internet dos quais 93% através de mobile. E o avanço dos pagamentos móveis na Índia também será disruptivo, acompanhando de algum forma o que acontece na China.
No mercado global, estima-se que os pagamentos móveis representem hoje perto de 35% do total de pagamentos, liderado por China e Índia. E estima-se que esse percentual chegará a 40% até 2021.
PayPal, My Own Bank, Visa, Mastercard, Apple, Amazon, Google, Samsung, Ali Pay e We Chat Pay sinalizam a dimensão da concorrência global nos sistemas de pagamentos móveis, sem dúvida, a mais iminente e disruptiva transformação nas plataformas de relacionamento com omniconsumidores.
Os exemplos que vêm da China, onde Ali Pay e We Chat Pay dominam 93% dos pagamentos móveis do país, integrando na mesma plataforma programas de relacionamento, fidelização, serviços financeiros, seguros, monitoramento de comportamento e seu uso em caráter preditivo, transformam de forma estrutural todo o mercado e, principalmente, o consumo e o varejo.
Afinal quem conhece e oferece tudo para o omniconsumidor?
Historicamente, o varejo cresceu em seu protagonismo estratégico no mercado por sua proximidade, conhecimento e previsibilidade na análise dos omniconsumidores.
A tal ponto que a indústria fornecedora passou a operar o varejo com canais próprios e exclusivos, de lojas a venda direta e e-commerce, para poder chegar nos omniconsumidores de forma desintermediada e com absoluta atualidade. Coisa que no passado só o varejo conseguia.
E tudo isso tem transformado estruturalmente o mercado. A próxima e mais encarniçada disputa envolverá os meios de pagamentos digitais.
No modelo chinês são os Ecossistemas de Negócios, como Alibaba, Tencent e JD, entre outros, que dão as cartas e submetem varejistas e fornecedores aos seus desígnios.
No mercado afluente ocidental, esse jogo ainda está sendo jogado envolvendo as bandeiras de cartões, as empresas de tecnologia, as plataformas de negócios e as empresas de telecomunicações.

No Brasil esse jogo mal começou.
Os bancos mais tradicionais que concentram mais de 80% da atividade financeira e detentores das maiores empresas de adquirência, temem viver seu momento Kodak, quando dominam a tecnologia, mas são cautelosos em implementá-la, matando as galinhas de ovos de ouro que traz resultados excepcionais de curto e médio prazo.
Os bancos periféricos, digitais e as fintechs querem usar esse caminho para aumentar participação de mercado.
Alguns poucos varejistas, mais alertas estrategicamente, anteveem a guerra que se aproxima e buscam se posicionar para não se tornarem meros distribuidores logísticos de produtos e serviços, perdendo rentabilidade e o protagonismo.
É inevitável que na transformação dos meios de pagamento integrados de forma ampla com os metaprogramas de relacionamento, estamos vivendo mais um capítulo, talvez o mais importante, do processo de desmonetização de mercado e reconfiguração da estrutura e dos papéis dos diferentes agentes nessa nova realidade.
Nota: No início de abril, estaremos novamente na China com um programa exclusivo para poucos convidados com encontros, reuniões e visitas aos principais players dos Ecossistemas de Negócios, varejistas e fornecedores de soluções que reconfiguram a realidade naquele mercado.
Fonte: Mercado e Consumo

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Como o consumo deve se comportar em 2019

Estamos na reta final de 2018, todos focados em fazer valer cada dia que ainda falta para maximizar os resultados do ano e já de olho no que 2019 nos reserva. Fica então a pergunta: como o consumo irá se comportar no ano que vem?
O consumo é direcionado por quatro indicadores macroeconômicos, ou seja, se eles vão bem o consumo cresce forte, se alguns deles tem baixo desempenho, o varejo tende a ficar estável ou com crescimento baixo e se a maior parte deles vai mal, o varejo perde vendas.
Dessa forma, se entendermos o comportamento desses quatro indicadores, é possível prever com acuracidade qual será o desempenho do varejo nos próximos anos. Está aí a importância de entendermos e acompanharmos esses indicadores.



EMPREGO
Porque esse indicador é importante: o emprego é o viabilizador da renda das famílias, quanto mais pessoas empregadas e com renda, maior é o consumo. O emprego e a qualidade do emprego também são fundamentais para que a confiança do consumidor melhore.
O indicador de desemprego mostra clara melhoria após o ápice da crise em 2016, mas, apesar de caminhar para a direção correta, sua recuperação ainda é lenta e longe do suficiente para voltarmos ao patamar pré-crise.
Por outro lado, as projeções de queda do índice para os próximos anos são animadoras. O mercado projeta a criação de 1,7 milhões de empregos em 2019 e mais 1,8 milhões de empregos para 2020 – setor público e privado (vagas formais e informais).

MASSA SALARIAL
Porque esse indicador é importante: ele é a estimativa da soma dos salários de todos os brasileiros, ou melhor, é ele que indica se o mercado cresce ou não, mostrando se o total de dinheiro disponível para ser gasto/poupado é maior ou menor.
A leve recuperação do emprego nos últimos 18 meses e o controle da inflação precipitou o crescimento da massa salarial, alcançando assim o seu maior patamar histórico, já considerando os valores deflacionados. Os dados do gráfico abaixo podem ser comparados e mostram o crescimento real do indicador.
O tamanho do mercado que pode ser capturado pelas empresas nunca foi tão grande, por outro lado, a população cresce e envelhece em ritmo mais forte que a massa salarial, fazendo com que a quantidade de recurso por pessoa apresente um crescimento menor que a massa salarial.


CRÉDITO: Porque esse indicador é importante: o crédito é a principal ferramenta para aumentar o poder de consumo das famílias e dar acesso a produtos de ticket médio maior. Para exemplificarmos, a renda média familiar brasileira é de apenas R$ 2.500 por mês. Uma família de classe C gasta cerca de metade da sua renda apenas com alimentos, o que sobra tem que ser suficiente para outros gastos de primeira necessidade como moradia, transporte, saúde, etc. Assim, a única maneira dessas famílias poderem comprar itens mais caros é através do crédito.
Com o controle da inflação e consequente queda nas taxas de juros, o crédito será pilar fundamental para a recuperação do consumo no Brasil. Corrobora com esses fatores o menor índice de endividamento das famílias brasileiras nos últimos dez anos, bem como a menor taxa de inadimplência das famílias dos últimos seis anos.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
Porque esse indicador é importante: sem confiança, as famílias postergam ou reavaliam decisões de compra, afinal, ninguém troca de geladeira ou toma crédito se acredita que pode perder o emprego.
Passamos pelo menor patamar de confiança da nossa história durante 2015/2016, em decorrência do forte aumento da inflação e do desemprego. Em 2017, voltamos ao patamar de 85 pontos, com o controle da inflação e com o leve início da recuperação do emprego, mas ficamos estagnados nesse nível desde então. A instabilidade política e a incerteza do futuro econômico no país criaram um teto nesse indicador que só será ultrapassado com a sinalização clara de uma melhora no mercado de emprego.

PARA ONDE O CONSUMO VAI
Com base na expectativa de melhora nos quatro indicadores macroeconômicos que norteiam o consumo, aplicamos nossas projeções para esses indicadores em nossa análise multivariável para projetar o desempenho do varejo para os próximos anos. Tal projeção apresenta excelentes expectativas para 2019 e 2020, com crescimento acima da inflação, na ordem de 6,0% e 6,5%, respectivamente, em um cenário muito bem-vindo depois dos difíceis anos de 2015, 2016 e 2017. E que venham bons ventos! Boas vendas!

Fonte: Mercado e Consumo

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Do discurso à prática

As eleições passaram, a fervura começa baixar, a renovação do Congresso é uma realidade, os nomes que comporão a cúpula do novo governo têm confirmado a proposta mais estrutural, o mercado financeiro mostra-se positivo e o mercado consumidor continua em banho maria.
E assim o país caminha para a perspectiva de um período de moderada recuperação.
Parece haver um claro consenso de que o conjunto dos estragos promovidos que trouxe o recorde de desemprego, brutal desequilíbrio fiscal, estagnação econômica e perda de capacidade competitiva global do Brasil não será revertido, nem fácil e muito menos rapidamente.
Até porque sua reversão depende de reformas estruturais que poderão afetar pretensos direitos e causar incômodos que precisam ser negociados num regime democrático.
Na questão do consumo, e consequentemente do comportamento do varejo, o Brasil está pronto para um ciclo de retomada balizado por uma leve recuperação da massa salarial real, inflação baixa e sob controle, pelo aumento do índice de confiança do consumidor e pela redução consistente da inadimplência, endividamento das famílias e comprometimento de renda futura com débitos do passado.
Porém, ainda com taxas de juros muito altas com crédito restrito e concentrado, resultados de um modelo financeiro que precisa ser aperfeiçoado.
Há muito por ser revisto, re-enquadrado, repensado, modificado, implementado e monitorado, promovendo os ajustes que sejam necessários.
Manda o bom senso que não se criem ilusões sobre o quanto há para ser alterado num prazo relativamente curto de tempo e tendo contra si um enorme arcabouço de complicações gestadas nos períodos passados.
Vai precisar haver muito trabalho e muita determinação para enfrentar o que precisa ser enfrentado.
Mas pelo menos dois pontos deve-se ter em conta nesse momento de construir um projeto de futuro.
  1. O Brasil perdeu competitividade global nos últimos 20 anos por conta exclusivamente de seus equívocos e apesar de todos os seus recursos naturais, estruturais e humanos;
  2. O mundo está rodando muito mais rápido privilegiando a expansão em todas as regiões e países que têm pensado o longo prazo de forma estruturada. E nós não podemos ignorar. Não existe um projeto de Brasil para o longo prazo.
O que passou, passou. Agora é construir o futuro!
Este é momento onde a conciliação e a colaboração  deveriam ser as palavras de ordem, até porque a oposição rancorosa se fará presente de todas as formas.
Deveríamos repensar nossa maior inserção na economia global, considerando com extrema cautela as posições antiglobalistas, até porque suas consequências têm sido elevadas quando a visão de longo prazo fica comprometida pelo imediatismo. O Reino Unido que o diga.
A visão macro deve se impor ao micro de curto prazo. Só como exemplo. As exportações brasileiras para os Estados Unidos representam perto de 8% do total de nossas exportações e estão declinantes, enquanto que o saldo comercial, que foi positivo no período 2001-2007, esteve negativo de 2008 a 2016, e ficou equilibrado em 2017.
Enquanto isso a China, como destino de nossas exportações, tem tido participação crescente e hoje já representa perto de 13% do total de nossas exportações.
Devemos nos inspirar muito mais em países como Coreia do Sul, Israel e China, criando acordos acordos bilaterais onde for possível e buscarmos recompor a proposta travada do Mercosul que tem gerado atraso substantivo em nossa inserção global.
Temos que assumir que nosso propósito de curto prazo deveria ser recuperar a posição de 5ª economia global, apenas como uma referência internacional, e desenvolvermos um projeto que nos permita esse salto no menor tempo possível. Sem mágicas ou pirotecnia, mas com projetos estruturados e consistentes.
E é nesse aspecto que conciliação e colaboração se tornam fundamentais, especialmente envolvendo o setor empresarial que deve se estruturar e organizar para ser elemento protagonista na construção desse futuro.
Não estamos entre aqueles que acreditam que a função do empresário é só gerar emprego, renda e pagar impostos. Acreditamos que cabe ao setor empresarial assumir também responsabilidade política, ainda que não partidária, atuando decisivamente na elaboração e implantação de projetos estratégicos para o país. Sua visão privilegiada, integrada e global deve estar também a serviço da sociedade.
Como estruturar para que isso aconteça é um tema que merece imediata discussão e proposição, especialmente num país que tem cinco mil sindicatos patronais e um número despropositado de entidades, associações, institutos e outras formas de organização privada, fragmentando e pulverizando a representação mais geral, aquela necessária para tratar dos grandes temas nacionais.
Aos setores empresariais mais abertos e centrados na economia de mercado cabe a discussão no âmbito de suas próprias representações propondo novos modelos de organização e atuação, especialmente num cenário mais volátil e digital, para que possam trazer sua decisiva contribuição para a transformação estrutural do Brasil.
Não acreditamos que teremos outra oportunidade como essa nos próximos 20 anos.
Fonte: Consumidor Moderno

Shoppings De São Paulo Transformam Black Friday Em Game De Realidade Aumentada


Na maior liquidação do ano, clientes poderão comprar produtos até 90% mais baratos com APP exclusivo de caça aos descontos.

Nos dias 23, 24 e 25 de novembro, a Ancar Ivanhoe, uma das maiores plataformas de shopping centers do país, vai oferecer descontos e promoções exclusivas de até 90% através de um game de realidade aumentada em 11 empreendimentos da rede durante a Black Friday. Com alvos espalhados por todos os pisos, os clientes dos shoppings Eldorado, Pátio Paulista e Metrô Itaquera poderão capturar os produtos com descontos exclusivos em pontos fixos do centro de compras. Para participar, basta baixar o aplicativo do shopping e acessar o game de realidade aumentada.

Serão dois tipos diferentes de descontos: especiais e super desconto. As promoções Especiais consistem em ofertas com até 70% e os Super Desconto com redução de 70 a 90% do valor original. Para aproveitar as promoções, o cliente deverá procurar os alvos espalhados pelo shopping e capturar o de sua preferência. Já os Super Descontos, serão ofertas divulgadas através de notificações em horários específicos. Assim que o push aparecer na tela do cliente, ele deverá encontrar o local indicado no shopping, capturar a promoção através da realidade aumentada e finalizar a compra na loja física dentro do prazo estipulado. 

Para Diego Marcondes, gerente nacional de Marketing da Ancar Ivanhoe, a estratégia é tornar a data cada vez mais inovadora e interativa. “O que buscamos para esse ano foi oferecer aos nossos clientes descontos agressivos através de recursos como gamificação e muita tecnologia, nos diferenciando do mercado e proporcionando experiências encantadoras. Nossa expectativa é gerar um aumento de 9% no fluxo e 13% nas vendas comparado ao mesmo período do ano passado”, complementa.

Nos demais shoppings da rede, a Ancar Ivanhoe apostou em cupom de ofertas. Os clientes que baixarem o aplicativo dos shoppings poderão aproveitar centenas de cupons de descontos de até 70%. Para receber as promoções favoritas por e-mail, basta curtir ou seguir as redes sociais do shopping Ancar Ivanhoe mais próximo e responder a um questionário com as suas preferências.

Confira alguns dos Super Descontos que o cliente encontrará no aplicativo:

SHOPPING ELDORADO
Horário de funcionamento: 23 e 24/11, das 10h às 22h, e 25/11, das 14 às 20h
Descontos:


  • Cafeteira Inissia Nespresso com 90% de desconto por R$17,49
  • Adega termo New Easycooler com 90% de desconto por R$62,99
  • Churrasqueira de carvão com tampa com 80% de desconto por R$83,99



SHOPPING METRÔ ITAQUERA
Horário de funcionamento: 23/11, das 7h às 23h; 24/11, das 10h às 22h, e 25/11, das 11 às 22h
Descontos:

  • Caixa de Som Portátil JBL com 90% de desconto por R$76,90
  • Galaxy S8 com 90% de desconto por R$339,90
  • Xbox One com 80% de desconto por R$360


SHOPPING PÁTIO PAULISTA
Horário de funcionamento: 23/11, das 9h às 23h; 24/11, das 10h às 22h e 25/11, das 14h às 20h
Descontos:

  • Lava e Seca Prime Touch 11kg LG com 90% de desconto por R$309,90
  • Panela Elétrica 5L Electrolux com 90% de desconto por R$31,50
  • Batedeira Planetário Oster com 90% de desconto por R$39,90

Fonte: Falando de Varejo

Loja Dicico Em Indaiatuba É Transformada Em Sodimac Dicico


Novo modelo de lojas é a união de duas grandes marcas, Sodimac e Dicico, e traz novidades em produtos e comercialização de serviços de mão de obra.



A loja Dicico situada à Av. Presidente Kennedy, 330, no bairro Cidade Nova I, em Indaiatuba, no interior paulista, inaugura hoje (16.11) com o novo formato Sodimac Dicico. Trata-se de um modelo de lojas que alinha os diferenciais de duas grandes marcas: Sodimac, que é líder no setor na América Latina, ao conhecimento sobre o consumidor brasileiro adquirido pela Dicico em seus 100 anos de existência.

A Sodimac Dicico traz o conceito de loja de vizinhança, compacta e próxima aos locais onde os clientes moram, preserva o atendimento personalizado e o preço baixo reconhecidos na Dicico, além de oferecer novas categorias de produtos, marcas exclusivas e comercialização de serviços de mão de obra, que são característicos da Sodimac.

A Sodimac opera mais de 250 lojas em sete países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e México. A fusão entre Sodimac e Dicico ocorreu em 2013. Atualmente, já são 21 lojas com a bandeira Sodimac no Brasil, sendo que 16 delas são lojas Dicico que já foram totalmente remodeladas em Sodimac Dicico e estão localizadas em Suzano, Diadema, Mauá, na capital paulista (Aricanduva, Marginal Tietê, Radial Leste, Pirituba, São Miguel Paulista e Teotônio Vilela), no litoral (Praia Grande, São Vicente e Caraguatatuba) e no interior (Mogi das Cruzes, Taubaté, Jacareí e Indaiatuba).




Além disso, a empresa abriu cinco lojas no país com a marca Sodimac situadas em São Paulo (Rodovia Anchieta), Barueri (Tamboré), Guarulhos, Ribeirão Preto e São José dos Campos. São lojas que se caracterizam pelo exclusivo formato “duas lojas em uma”, com as áreas Homecenter, voltada ao consumidor final, e Constructor, que é um atacarejo direcionado ao profissional do setor. As demais 32 lojas Dicico serão transformadas no novo formato até 2020.

“Temos certeza de que os clientes vão se surpreender ao perceberem que todas as fortalezas da Dicico foram mantidas e ainda agregamos o que há de mais moderno no setor e que só uma rede multinacional como a Sodimac pode oferecer”, explica Eduardo de Vries, Diretor Presidente da Construdecor, companhia que opera as lojas Dicico, Sodimac e Sodimac Dicico no Brasil.

O executivo afirma ainda que os clientes vão encontrar facilmente em um só lugar tudo o que precisam para a reforma e a manutenção diária de suas residências. Além disso, caso queiram fazer o projeto completo da casa, podem acessar o e-commerce, com portfólio completo de mais de 20.000 produtos, que inclui desde itens de decoração e até móveis, realizar a compra e escolher se recebe em casa ou retira posteriormente nas lojas.

Novidades em produtos e Menor Preço Garantido

As lojas Sodimac Dicico têm área de vendas de cerca de 3.000 m² e trazem, entre as novidades, o Centro de Cores, onde a marca própria de tintas Kolor é preparada na hora, com mais de 100.000 cores vendidas no mesmo preço que a tinta branca. O equipamento de alta tecnologia conta com um scanner para identificar a cor de qualquer objeto trazido pelo cliente e produzir a tinta exatamente no mesmo tom.

Em relação ao portfólio, nas lojas há duas novas áreas: Jardinagem, com plantas, flores e utensílios para o jardim; e Pet, com acessórios e alimentos para cães e gatos. Outro destaque é a ampliação significativa do sortimento de ferramentas e ferragens. Também são comercializadas as melhores marcas e tendências em pisos e revestimentos, acessórios para cozinhas e banheiros, materiais básicos, elétricos e hidráulicos, portas e janelas, equipamentos de proteção individual, itens de iluminação, climatização e organização da casa.

A Sodimac Dicico pratica a política de “Menor Preço Garantido”. Se o cliente encontrar o mesmo produto vendido a um valor menor na concorrência, a loja cobre a oferta e ainda oferece 10% de desconto.

Serviços

Para atender clientes que têm uma vida agitada e solucionar suas preocupações com a mão de obra, os serviços oferecidos são pagos diretamente na loja e têm garantia de um ano. Há serviços de instalação de pisos, revestimentos, portas, janelas, ar-condicionado, louças sanitárias, metais, luminárias, ventiladores, chuveiros e churrasqueiras, além de mão de obra para pinturas em geral. Nas lojas também estão disponíveis serviços de chaveiro.

Para completar, é possível alugar máquinas e ferramentas por um dia, uma semana ou um mês. Há desde parafusadeiras até andaimes. Também são oferecidos cortes de tubos, correntes, fios, lonas, telas de mosquiteiro e passadeiras (tapetes).

Endereços lojas:
Sodimac Dicico Indaiatuba: Av. Presidente Kennedy, 330, no bairro Cidade Nova I, em Indaiatuba.

Fonte: Falando de Varejo


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Ragazzo Reinaugura Restaurante Em Santo André Com Novo Posicionamento Da Marca E Variedade Em Combinações E Sabores

Localizado na Avenida Giovanni Battista Pirelli, 1.450, em Santo André, restaurante reabriu suas portas com nova proposta, layout moderno e acolhedor e um exclusivo espaço kids para a garotada. A unidade, totalmente revitalizada, tem o objetivo de oferecer uma experiência diferenciada a seus clientes.



Após um mês de reformas, o novo Ragazzo Giovanni Pirelli reabre suas portas levando o prazer de comer bem ao alcance de todos. Com capacidade para 146 lugares no salão e 18 vagas no estacionamento, a unidade, que funciona diariamente, 24 horas, conta com os serviços de viagem, delivery, salão, drive-thru e Espaço Kids para garantir a diversão da garotada. garantindo produtos sempre fresquinhos e irresistíveis a qualquer hora.

O restaurante tem 600 m2 de área construída e traz, em seu design, o reposicionamento da marca e a assinatura do renomado arquiteto Carlos Rossi, que inseriu em seu layout traços mais modernos, identidade visual vibrante e diversidade na ambientação e mobiliário, além de elementos visuais muito mais sofisticados.

A arquitetura traz uma variedade de elementos rústicos e descontraídos, com ganho de luz natural e conceito de pátio interno. O cardápio conta com mais de 100 opções, incluindo saladas, massas, risotos, paninos, grelhados, pizzas, salgados, doces, sorvetes e bebidas diversas, além das coxinhas e massas que são carros-chefes da marca.

Todos os alimentos são produzidos em linhas próprias. As centrais industriais garantem controle de qualidade, padronização e fornecimento dos produtos para os restaurantes em todo País.

Para garantir o atendimento diferenciado e padronizado, a loja Ragazzo Giovanni Pirelli conta com mais de 55 colaboradores nos cargos de chefe de cozinha, gerente, cumim, secretária financeira, supervisor e garçom, todos treinados pela Universidade Corporativa.

Nova Marca

Com o objetivo de preparar a marca para uma expansão mais consistente, a Rede Ragazzo vem, há mais de um ano, trabalhando em parceria com a agência de branding FutureBrand São Paulo no seu reposicionamento.

O projeto engloba um novo modelo de negócio, estratégia de marca e redesign das identidades visual e verbal, além da criação e direcionamento do conceito para a arquitetura dos restaurantes, feito em parceria com o renomado arquiteto Carlos Rossi, dos restaurantes às unidades com formatos ‘on the go’.

De forma democrática, com comida gostosa, conveniência e prazer, a nova marca ganhou um posicionamento mais claro e relevante para um conceito mais coerente de experiência: irresistível a qualquer hora.

O reposicionamento partiu de um importante insight estratégico: tendo a coxinha e as massas como carros-chefes de vendas e um cardápio que vai muito além da culinária italiana, o Ragazzo precisava repensar sua proposta de marca. Com o novo posicionamento, a Rede se torna uma especialista em ‘tudo o que é gostoso’, como afirma seu tagline. Além dos pratos tradicionais, dá protagonismo a todos os outros snacks.

Sobre o Ragazzo

O Ragazzo, que trouxe novas possibilidades de pratos, rapidez no atendimento e preços acessíveis, teve seu primeiro restaurante inaugurado em 1991, em São Caetano do Sul, SP. O processo de franquia da marca teve início em 2005. A Rede passou por um período de adaptações, formatação e maturação até ficar pronta para a expansão, que começou de forma mais intensa em 2010, quando foram inaugurados dez restaurantes. Hoje, o Ragazzo tem 175 unidades, em diferentes formatos, distribuídas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Amazonas, por onde passam cerca de 29 milhões de clientes/ano, que consomem mais de 80 milhões de coxinhas/ ano.

Ragazzo Giovanni Pirelli
Endereço – Avenida Giovanni Battista Pirelli,1.450 – Vila Homero Thon – Santo André (SP)
Horário de Funcionamento – Diariamente, 24 horas.

Fonte: Falando de Varejo

2019 – O início da retomada das expansões varejistas

Ao final das mais tensas eleições da nossa história, temos enfim eleito um governo de extrema-direita. As ideias de direita estão associadas ao liberalismo econômico. Eles definem o livre mercado como o melhor modelo de sociedade, com uma presença mínima do Estado.

Jair Bolsonaro tem a grande chance de realizar um governo histórico se conseguir levar adiante sua promessa de adotar uma agenda econômica liberal, sem surpresas nem choques. A partir de janeiro, o economista Paulo Guedes, será o superministro da Economia. Sob seu comando estarão os atuais ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Favorável a uma ampla agenda de privatização das estatais, Guedes coloca como prioridade o fim do déficit fiscal e a redução da dívida pública. A reforma das reformas é a da previdência, a prioridade número 1, mas ele defende também uma simplificação no sistema tributário, por meio de um único imposto federal, a manutenção do tripé econômico, com regime de meta fiscal da inflação, ajuste fiscal, câmbio flutuante e medidas para estimular o empreendedorismo.
Se, nos próximos meses, estas medidas forem tomadas e aprovadas, teremos uma chance excepcional de promover mudanças estruturais na economia brasileira. E isto terá consequências diretas para o varejo e o consumo.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ritmo de crescimento até o fim do ano tem a expectativa de variação do volume de vendas para o varejo em +4,5%. Para 2019, a projeção é de aumento de 5,2%.
Nas últimas semanas, dezenas de varejistas anunciaram seus planos de expansão para 2019. A Havan anunciou, para o ano que vem, R$ 500 milhões em investimentos na construção de 20 novas lojas e na ampliação e automação do Centro de Distribuição. O Grupo Madero, que acabou de acertar a venda de 22% das suas ações por R$ 700 milhões, prevê a inauguração de mais 52 unidades em 2019. Os números incluem os restaurantes Madero, Jerônimo (de apelo mais popular) e Vó Maria Durski, focado em parmegiana. A segunda maior rede de frango frito do mundo, Popeyes Louisiana Kitchen, desembarcou no Brasil com uma meta agressiva de abrir 300 lojas até 2020, com um investimento de R$ 1 bilhão. A Petz, uma das maiores redes de pet shop do país, abrirá, em 2019, 14 novas unidades. A japonesa Daiso inaugurará 14 novas lojas e suas primeiras megastores no Brasil.
Esta pequena amostra revela que, depois de 4 anos assombrosos para o varejo e o consumo, os empresários estão mais confiantes numa recuperação da economia.
E este novo ciclo beneficiará diretamente os shopping centers e o mercado imobiliário comercial. Com a retomada das expansões varejistas, a vacância, que ainda está em patamares altos, principalmente nos shoppings abertos nos últimos anos (2013 a 2017), deverá baixar. Hoje existem 7.000 lojas vagas, de acordo com o Ibope Inteligência. Com os novos ventos soprando, consequentemente, a indústria de shoppings deverá reativar seus projetos de novos empreendimentos e expansões, reativando de vez toda a cadeia do varejo.
As esperanças são grandes no novo governo. Se esta janela de oportunidades for bem aproveitada, poderá ser um passaporte para transformar definitivamente o Brasil num país mais moderno. Torcida não faltará!
*Imagem reprodução
Fonte: Mercado e Consumo