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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O McDonald’s quer ser mais “slow”

A marca anunciou mudanças que englobam até mesmo serviço de mesa nas lojas dos Estados Unidos, entre outras mudanças. Será o fim do fast food?
Shutterstock
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Maior rede de restaurantes do mundo e uma das maiores precursoras do modelo que salva vidas de pessoas sem tempo para o almoço ou de jovens com dinheiro contado para o passeio, o McDonald’s anunciou na última semana algumas mudanças de rumo na rede que abalou a crença no futuro do fast food.
 
 A principal delas é ter serviço de mesa disponível em todos as lanchonetes dos Estados Unidos ao longo dos próximos meses. Isso ainda não significa que você levará seu “date” a um McDonald’s e um maître virá à mesa com um menu para tirar seus pedidos. Mas todo o relacionamento com o balcão será abalado.
 
Haverá totens de autoatendimento nas lojas, onde os clientes podem fazer seus pedidos automaticamente e depois se sentarem. Os atendentes trazem as bandejas quando estiverem prontas.
A ambientação também foi revista. Saem o vermelho e amarelo que sustentam há décadas as teorias comportamentais de que cores fortes transmitem desconforto e levam as pessoas a irem embora rápido, o que garante a rotatividade. Entram mais tons pasteis, mesas com sofás almofadados e balcões com bancos para recostar ao estilo Starbucks.
 
Além disso, opções gourmet de refeições foram pensadas para dividir o cardápio com os velhos quatro conhecidos. Guacamole, maionese tailandesa e os sanduíches com cara de hamburgueria da linha Signature, como os já disponíveis no Brasil, são algumas das novidades.
 
As mudanças fazem parte de um pacote maior de reformas detalhado pelos executivos globais da rede na semana passada (17/11) em Nova York. A intenção, segundo a empresa, é “construir uma melhor experiência” para os clientes, e incluem ainda pagamentos via celular e outras opções interativas nos totens de atendimento.
 
Fast food na berlinda
“Agora estamos adaptando nossos negócios em torno do consumidor”, disse o presidente da rede, Steve Easterbrook, após afirmar que em todos seus anos de história até aqui a expectativa do McDonald’s havia sido a de fazer os clientes se adaptarem ao seu modelo.
 
Em matéria sobre o assunto, o Wall Street Journal lembrou que a mudança vem em um momento em que as vendas da companhia andam de lado há meses.
Por outro lado, nos 500 restaurantes onde os novos modelos já vinham sendo testados, na Califórnia, Nova York e Flórida, tanto o fluxo de clientes quanto as vendas vêm tendo um razoavelmente aumento.
 
“Os clientes estão ficando cada vez mais exigentes, e as expectativas deles só tendem a subir”, concluiu Easterbrook.
O resumo das principais mudanças foram reunidas em um site interativo feito especialmente para o assunto, e
que pode ser visto aqui (em inglês). A companhia também produziu pequenos vídeos mostrando a nova cara.
 
Veja:
 

 
Fonte: Portal no Varejo

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