Que
o consumidor mudou todo mundo já sabe. Mas será que o cliente parou de comprar e
decidiu colocar a mão na massa? Aliás, as marcas souberem entender esse
movimento?
Se
você tem um negócio ou trabalha para algumas marcas, sabe o quanto este clima de
instabilidade política e econômica afeta a tomada de decisões – tanto de quem
compra quanto de quem vende. Quando a situação fica meio nebulosa, é importante
parar, entender as mudanças no comportamento do consumidor e ajustar sua
estratégia para a nova realidade.
E o
que muda na hora em que o brasileiro começa a economizar? Será que ele fecha de
vez a carteira e passa a comprar apenas itens de primeira necessidade?
Definitivamente não é o que Google mostra. Veja o gráfico sobre o aumento das
pesquisas por sites de comparações de preços.
Think with Google/ gráficos
Com
a ascensão econômica da classe C, a sociedade brasileira passou por uma grande
transformação e se tornou bem mais inclusiva. As pessoas começaram a ter acesso
a novas tecnologias, produtos de bem maior qualidade, fazer viagens diferentes,
viver experiências com mais conforto. O que vemos é que elas não estão dispostas
a abrir mão disso tão fácil assim.
Quando
a grana fica curta, em vez de deixar de consumir, as pessoas encontram maneiras
mais inteligentes de comprar. Produtos usados ganharam relevância para o
cliente.
Outra
mudança interessante é a disposição do consumidor para colocar a mão na massa na
hora de economizar com serviços. Será que é uma oportunidade que empresas estão
deixando passar? Será que a venda de um produto não estaria relacionado ao
aumento de “faça você mesmo”?
Assim,
não seria a hora de criar uma marca de combate mais acessível até o consumidor
recuperar seu poder de compra? Seja qual for sua resposta, saber como o
consumidor está se virando para contornar a redução de seu poder de aquisitivo é
essencial na hora de criar uma estratégia.
Além
de ser uma ótima ferramenta para planejar a melhor das compras, o ambiente
digital também se transforma em um excelente meio para conseguir uma renda extra
e bancar as necessidades de consumo. Um bom exemplo é o aumento no número de
pessoas oferecendo acomodações pelo Airbnb.
No
fundo, o que o Google quer dizer é: saiba que uma retração econômica não
paralisa o consumidor, apenas o faz comprar de maneira menos impulsiva e mais
consciente.
Fonte: Artigo
publicado no site Think With
Google.
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