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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Fogo de Chão – por Farne Design

Fogo de Chão - evocando significados.

Todos espaços geram emoções no visitante. Essa emoção é provocada por símbolos, materiais, cores, texturas, luzes, fluxos e percursos. Todos esses elementos atingem a memória (consciente ou inconsciente) e evocam no visitante sensações e emoções, positivas ou negativas, determinadas pelas feitos vividos anteriormente pelas pessoas, pelo grupo social ou pela humanidade toda, ficando sempre presente no inconsciente coletivo.
(Para) Afim de poder conseguir estimular a emoção desejada no visitante/cliente, precisamos compreender esses mecanismos e ter um conceito da loja que consiga criar um ambiente positivamente evocativo.
(No desenvolvimento da nova arquitetura dos restaurantes Fogo de Chão) No inicio tentamos buscar um conceito que pudesse nortear toda a criação das lojas, e partimos do nome “fogo de chão” e de todo o significado que ele evoca ou poderia evocar.
(Existem) Descobrimos coisas bem interessantes na historia da humanidade, extremamente positivas em relação ao “fogo de chão”, como (as pesquisas cientificas que apontam) aquela que o nosso cerébro teve um desenvolvimento acelerado depois do ser humano aprender a cozinhar os alimentos no fogo (no chão). O “Fogo de Chão “ nos remete a lembranças bem antiga, (de amizade, partilha, comunhão, transmissão de conhecimentos), (num tempo em que) onde a relação do homem com todo o ambiente ao redor era bem diferente, sendo a natureza bem mais integrada e presente na vida das pessoas.
Partindo dessas descobertas, a Farne Design dirigiu toda a criação para um caminho mais “natural”.  “Nos focamos nos 4 elementos que dominam o nosso planeta (terra, agua, fogo e ar) e a partir daí criamos um ambiente onde a percepção da nossa ancestralidade pudesse ser vivida, mesmo imersos em um espaço moderno”, diz o designer Alfredo Farne.
Os cromatismo presente precedentemente nas lojas foram modificados, tendendo para cores mais “quentes” e aconchegantes, através do uso de materiais mais “naturais” como vidros, pedras, madeira e texturas de terra. O projeto de iluminação também foi conceitualizado com o intento de valorizar esse conteúdo e a relação do visitante com o novo espaço.
“No bar criamos um caráter bem diferente do resto da loja, afinal o bar é um lugar onde a experiência vivida é diferente do que acontece no salão do restaurante, o Bar é considerado um lugar mais jovem, de conquista e de exibição, em quanto o salão do restaurante é um lugar mais “tradicional” de família, de compartilhamento da comida, “a tribo reunida em volta da fogueira”, completa Farne’.







Fonte: O negócio do varejo

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