O varejo brasileiro deve registrar alta de 3,6% ao fim deste ano na comparação com o ano anterior. Os dados são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O crescimento esperado para este ano é maior que os 2,1% registrados em 2017 na comparação com 2016 e deve ser puxado pela venda de bens duráveis, que caíram bruscamente durante o auge da crise.
Os 3,6% de crescimento junto com 2,1% de 2017 ainda não repõem as perdas de 2016 e 2015. Entre julho e setembro de 2016, o varejo nacional registrou o pior resultado da última década, ao retrair 6,6%. O ano em questão registrou queda de 6,3% ao final. Em 2015, a retração havia sido de 4,3%.
O recorde positivo, por sua vez, foi alcançado entre o final de 2010 e o começo de 2011, quando o setor de varejo cresceu cerca de 11%.
Os números compreendem apenas o varejo restrito, deixando de fora os segmentos de automóveis e material de construção.

Varejo de moda

Pesquisa da IEMI inteligência de Mercado projeta para o varejo de vestuário expansão de 4% ao fim de 2018 no volume de vendas. A expectativa é que o faturamento cresça 6,3% em relação a 2017. O preço médio da peça também deve subir, a projeção é de aumento de 2,2%.
As projeções são mais modestas que os resultados de 2017, quando o varejo de moda voltou a registrar crescimento, com 9% em faturamento e 8,1% em volume de vendas. Entre 2015 e 2016, a queda havia sido de 11%.

Fonte: Portal no Varejo