A cidade não para. Cresce de forma incontrolável, estruturada ou não – para o bem e para o mal de quem vive nela. Com isso, cresce um efeito também incontrolável: as pessoas manifestam e vivem o uso e a evolução dos automóveis, tanto como instrumento particular de locomoção quanto como um meio compartilhado em ascensão.
Por mais que os veículos sejam de extrema utilidade, os dados mostram que não são apenas benéficos. Segundo o Regional Manager Europe, Mariano Silveyra, 75% dos carros disponíveis são conduzidos por uma única pessoa, enquanto 95% dos carros ficam estacionados. Além disso, perdemos mais de 98 horas no trânsito, além de 1,2 milhões de mortes. Isso é causado por erro humano entre outros fatores. Os dados foram revelados em apresentação exclusiva para os participantes do Consumidor Moderno Experience Summit.
Diante disso, é impossível dispensar outras alternativas mais seguras e também mais alinhadas com tendências – como o comportamento Millennial e o desejo de consumir mais experiências do que produtos. Um exemplo nesse sentido é o compartilhamento de carros, por meio de apps como Uber, 99 e o próprio Cabify – modelo que o executivo apresenta como “mobilidade as a service”. “As licenças para dirigir aos 18 anos caíram de 75% pra 45%” reforça. Mesmo falando sobre o contexto de Madri, Silveyra reforça que, em São Paulo, a situação não é diferente.
Tendências
Madri é um ambiente com um extenso ecossistema de muita inovação – não por acaso, foi palco do Consumidor Moderno Experience Summit. Existem diversas referências em inovação no país. E a Cabify é um grande exemplo nesse sentido.
Para o executivo da empresa, a tendência é que os carros evoluam de acordo com quatro tendências: eles devem ser mais conectados, elétricos, autônomos, compartilhados. E a Cabify já está a frente nesse processo, pois é a empresa que mais conta com veículos elétricos.
O fator comum entre todas as tendências, porém, é o uso do software, capaz de envolver todos os aspectos – como as empresas de compartilhamento de mobilidade. “Nesse ritmo, todos os fabricantes de veículos tendem a se envolver com as tendências, deixando seus negócios tradicionais para atuar como prestadores de serviços.
A tendência, portanto, é que no futuro haja veículos compartilhados, envolvidos com a cidade de forma fluida. Com isso, haverá menos emissão de gases, menos acidentes fatais, aprimoramento do espaço urbano. Combinados todos os fatores, viveremos em um ambiente de mobility as a service, com empresas atuando de formas diferentes.
A Cabify…
– Está presente em 13 países
– Tem atuação em 160 cidades
– Disponibiliza 800 empregos em todo o mundo
Fonte: Consumidor Moderno
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