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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Lojas Autônomas: Hiperproximidade e Inteligência Artificial no varejo

Conheça as vantagens desse modelo, tecnologias e esteja pronto para pensar fora da caixa.

O próprio consumidor escolhe seus produtos, coloca na sacola e pronto! Sem tumultos e filas. Além disso, não há um segurança para conferir se o valor pago corresponde a todos os itens que sairão das lojas autônomas.

“A fórmula é muito aderente ao formato focado em conveniência/proximidade como shoppings, centros comerciais e condomínios residenciais e corporativos”, explica Christian Rempel, Gerente de Consultoria da Logicalis, empresa global de tecnologia para negócios.

Mas é seguro?

No modelo, é natural que existam preocupações relacionadas à segurança. No entanto, “20% das perdas do varejo tradicional se dão por pequenos furtos. Problema solucionado nas lojas autônomas, já que todo produto retirado das prateleiras é computado e cobrado automaticamente em sua carteira digital”, diz Reinaldo Monma, Consultor de Inovação para o Varejo.

Habemus tecnologia

No combo de aliados para o pleno funcionamento do sistema estão as catracas inteligentes para a liberação da entrada e saída de pessoas (QR Code), câmeras com reconhecimento de profundidade e balanças de alta precisão. “Todos esses itens são orquestrados por uma Inteligência Artificial que evolui constantemente e troca informações com outros sistemas de logística, reposição e marketing o tempo todo”, conclui Jefferson Kiocia, Especialista em tecnologia e inovação.

Confira as vantagens:

a) Tecnologias com custo benefício positivo e altamente escaláveis

A redução de custos operacionais e a automação de processos possibilitam ganhos de escala e a expansão do negócio.

b) Menores operações, maior proximidade:

A simplicidade do modelo facilita a implantação de lojas menores e reduz o custo da operação, viabilizando o que está sendo chamado de lojas de hiperproximidade. Entrega experiência exclusiva e aumenta a fidelização do consumidor.

c) Menor contato físico, menores riscos virais:

É possível automatizar o controle do fluxo de pessoas e as operações de pagamento entre clientes e funcionários: o fim das filas. Antes, um mal necessário.

d) Carteiras digitais:

De fácil usabilidade, podem estar associadas a ações promocionais para atração/fidelização de consumidores. Ainda podem dispensar o vínculo do consumidor com bancos e do próprio varejista com um intermediário para processamento de pagamento (adquirência).

e) Controle e reposição do estoque:

A monitoração proativa e automatizada dos produtos e prateleiras gera dados que previnem rupturas, auxiliam no planejamento de sortimento e melhoram o design da loja. Isto porque todos os eventos da jornada podem ser acompanhados em tempo real, como estoques, vendas, etc.

Fonte: Consumidor Moderno

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