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quinta-feira, 7 de julho de 2022

Provar roupas em casa antes de comprar virou moda no varejo?

Conheça alguns exemplos de empresas que realizam a possibilidade de experimentação antes da compra no conforto de casa e outras tendências que a nova geração de consumidores exigem do varejo.

Foto: Canva.com

Já há algum tempo o varejo vem acompanhando a tendência de ofertar a consumidores a opção de provar roupas, calçados e assessórios em casa antes de comprar.

Recentemente, a Taggie, marketplace brasileiro que oferece ao consumidor essa possibilidade sem o compromisso de compra, passou a ofertar o serviço com mais segurança, agilidade e praticidade.

Em parceria com a empresa de logística, Limelocker, a Taggie passou a oferecer aos clientes que possuem os armários inteligentes da Limelocker em seu condomínio a entrega sem nem mesmo o cliente estar em casa (ou no escritório). Os armários inteligentes nos condomínios recebem a mercadoria, mas, também há a possibilidade de se fazer a entrega nos prédios que não dispõem desse serviço.

O trabalho da Taggie permite que o cliente escolha pelo site até 12 peças de 3 marcas diferentes e receba tudo no local que determinar em até 4 horas. Depois de experimentar tudo e decidir se vai ou não ficar com as peças, ele pode devolvê-las ao locker ou solicitar a retirada.

“O que oferecemos é experiência de comodidade completa para a jornada de compra, realizando possibilidade de experimentação antes da compra e possibilidade de entrega expressa (em até 30 minutos) para a cidade de São Paulo”, comenta Mariana De Marchi, co-fundadora e CEO da Taggie.

Nesse caminho, a Taggie espera incluir outras sete marcas ao seu portfólio ainda este ano e oferecer mais opções a seu cliente final. Atualmente já são parceiros da Taggie: Canal ConceptEstela GerominiBeauty’In, além das italianas, IntimissimiCalzedonia e Replay.

A busca por experimentação: Taggie e mais exemplos

Upperbag também foi outra empresa que encontrou nessa tendência um novo mercado para experiência de compra de roupas no varejo. No caso da Upperbag, a empresa permite a lojistas de shoppings realizar entregas à domicílio. As peças de diversas marcas são enviadas aos clientes partir de um cadastro online onde ele informa suas preferências com ajuda de Inteligência Artificial.

Na sequência, um consultor de moda entra em contato e tira dúvidas sobre suas preferências antes do envio. O sistema faz o envio em até 7 dias. Em 2021, com o retorno do público aos shoppings, a Upperbag expandiu suas operações com lojas físicas em diversos shoppings na Grande São Paulo e passou a oferecer serviços de Personal Stylist dentro de suas lojas.

Geração Z reinventando o consumo de roupas

Vale ressaltar aqui o comportamento também das novas gerações de consumidores para a relação com o varejo de moda. A geração Z é um das que mais se relaciona com o mundo fashion de forma diferente e cada vez mais sustentável. Comprar em brechós, fazer trocas de roupas entre si são algumas das tendências de consumo entre as novas gerações.

Um relatório recente do Bank of America informa que até 2031, a receita da Geração Z ultrapassará a dos Millennials. Ou seja, daqui a 9 anos apenas, as marcas estrão se relacionando diretamente com esse contingente diverso, mais informado, preocupado com questões socioambientais e que consome de forma distinta.

É claro que o consumidor é muito complexo e seus hábitos mudam frequentemente. Mas é importante que o varejo esteja atento a tendências e ao comportamento e anseios das novas gerações de consumidores – tão importante quanto o cumprimento das metas de vendas atuais.

O melhor caminho para essa dinâmica ser produtiva num futuro próximo é a marca ouvir seus clientes. Redes sociais e Inteligência Artificial estão aí para auxiliar nessa relação. Quem não estiver disposto – e investindo nisso – certamente não atrairá nem reterá consumidores amanhã. Reuso, vendas e atendimento personalizados à domicílio e sem compromisso, aluguéis e outros métodos de compras sustentáveis, tudo isso faz parte de um novo cenário de consumo – e acredite, a lista é bem maior e só aumenta.

Fonte: Consumidor Moderno

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