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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Mercado de franquias cresce 13,8% e passa de R$ 240,6 bilhões em 2023, segundo a ABF

Entre os segmentos que mais cresceram, o destaque foi o de alimentação, liderado pelo foodservice.


Imagem: Shutterstock

O ano de 2023 foi excelente para quem optou em investir em franquias no Brasil, segundo o relatório divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) na tarde desta quinta-feira, 8. Entre os segmentos que mais cresceram, o destaque foi o de alimentação, liderado pelo foodservice.

O setor de franquias como um todo arrecadou R$ 240,6 bilhões, com crescimento final de 13,8% quando comparado a 2022. O número de operações encerrou o ano com 195.862 unidades, um aumento de 7,8%. O número de redes saltou 7,6%, encerrando 2023 com 3.311 redes franqueadas.

Entre os segmentos que mais cresceram, o destaque foi de alimentação. O foodservice (alimentação fora do lar) registrou 46.939 operações, um aumento de 17,9% comparado ao ano passado. O segmento foi impulsionado pelo delivery, que esteve em alta, pela retomada presencial, alta do ticket médio e novos modelos e formatos focados em conveniência e tecnologia com foco em aumento de produtividade.

Logo atrás vêm saúde, beleza e bem-estar com 55.647 unidades e crescimento de 17,5%. O setor foi puxado pelas mudanças dos hábitos do consumidor, maturidade das marcas e seus franqueados subsegmentados, cuidados pessoais, óticas, odontologia, farmácias e estética. A categoria de hotelaria e turismo ficou em terceiro lugar com 11.510 unidades e crescimento de 16,4% em comparação com 2022.

O setor se mantém relevante, com saldo bastante positivo entre abertura e fechamento de operações. Ainda segundo a pesquisa da ABF, o aumento de novas operações alcançou 17,3% dos franqueados, enquanto 5,9% das unidades fecharam suas portas, e 4,3% tiveram repasse de franquias.

Outro ponto importante é que mais de 1,7 milhão de brasileiros estão empregados no mercado de franchising, o que mostra como o setor se tornou uma indústria intensiva em mão de obra.

Para 2024, a associação projeta um crescimento de 10% no faturamento, 5,5% em unidades, 5% em redes e de 5,5% no número de empregados diretos do setor.

Fonte: Mercado & Consumo

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