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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

5 tendências para o setor de fast food em 2016

Presença mais intensa de soluções mobile, investimentos em delivery e menus promocionais estão entre os focos do varejo neste ano.
 

Mais tecnologia, novos menus, foco em valor: saiba o que impulsionará o setor neste ano

Não existe mais o menu de US$ 1, os consumidores estão cada vez mais atentos à saúde e aos aspectos nutricionais dos alimentos e a maior rede de fast food do mundo, o McDonald’s, parece estar finalmente iniciando uma recuperação. Muita coisa está em mutação no setor de fast food. Em 2016, fique atento a essas 5 tendências:
1) Uma nova definição do que é saudável
No passado, a promessa de vitaminas e baixas calorias era vista como símbolo de alimento nutritivo. Hoje, porém, essa definição é bem mais complexa. Se no passado tudo se restringia à contagem de calorias e à adição de saladas ao cardápio, hoje a transparência e a cadeia de produção ganharam importância. Nesses tempos em que um post em um blog sobre o uso de produtos químicos pelas empresas de fast food pode abalar reputações, as redes precisam tomar atitudes antes que se tornem o alvo da ira dos consumidores. E, ao mesmo tempo, capacitar fornecedores a desenvolver os produtos de que necessitam, na quantidade necessária.
2) Renovação dos menus
Os menus de US$ 1 estão fora de moda nos fast foods americanos, mas opções de baixo preço serão um grande foco das empresas neste ano. O McDonald’s lançou nesta semana, por exemplo, o McPick2, que permite que os clientes escolham dois itens, entre um McDouble, um McChicken, fritas pequenas e palitos de mussarela, por US$ 2. O Burger King trouxe de volta ao mercado, em novembro, um pacote com 10 nuggets por US$ 1,49, enquanto a Wendy’s ofereceu um kit de quatro produtos por US$ 4. A tendência é que novas combinações com baixo preço apareçam nos cardápios em ações por tempo limitado.
3) Tecnologia para acelerar os pedidos
A automatização dos pedidos e o uso de celulares oferecem grandes oportunidades para os restaurantes, tanto no atendimento aos clientes quanto na retaguarda. Praticamente todas as grandes redes americanas lançaram ou pelo menos testaram pedidos pelo celular, uma solução que oferece novas formas de conseguir dados dos clientes, tende a aumentar o tíquete médio e elimina um intermediário do processo de montagem do pedido, uma vez que ele vai diretamente à cozinha.
Pedidos por meio de quiosques interativos ainda não pegaram da mesma forma, apesar dos testes realizados. O uso de tablets, porém, pode se tornar mais integrado à experiência de compra nos fast foods, reduzindo o tamanho da equipe necessária para tocar a loja.
4) Snacks em vez de café da manhã
Foi-se o tempo em que as redes brigavam para oferecer o melhor menu de café da manhã. A migração gradual da cultura americana de volta para os snacks está criando novas oportunidades para as redes de fast food e até para concorrentes indiretos, como o Starbucks. Com a saturação do menu de café da manhã, as empresas buscarão novas oportunidades em momentos diferentes do dia.
5) A expansão do delivery
A conveniência de receber os produtos em casa oferece muitas oportunidades para as redes de alimentação, o que torna o jogo mais competitivo não apenas para empresas como McDonald’s, Starbucks e Chipotle, mas também para provedores de soluções de entrega, como Postmates, DoorDash, Instacart e até mesmo Amazon e Uber. O desafio é entregar rapidamente ao mesmo tempo em que os custos se mantêm baixos: facilmente, o valor da entrega pode ser semelhante ao do próprio produto, inviabilizando a operação. Novas soluções certamente sugirão para tentar solucionar esse problema.
 
Fonte: O negócio do varejo

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