86S3kuextR2S3YWJ_kx2UbklxpY

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Hudson’s Bay negocia compra da Macy’s

A canadense Hudson’s Bay negocia com a Macy’s a aquisição da varejista, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

A canadense Hudson’s Bay negocia com a Macy’s a aquisição da varejista, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, no momento em que a maior rede de loja de departamentos dos Estados Unidos lida com resultados decepcionantes e acionistas irritados.
 
As conversas entre as empresas estão em fase preliminar e também abrangem outras formas de cooperação, afirmou uma das fontes, acrescentando que um acordo na área imobiliária também é uma possibilidade. Outros detalhes das negociações não são claros e as empresas estão longe de chegar a qualquer acordo.
 
As ações da Macy’s subiram 7,4%, para US$ 33 na bolsa na manhã desta sexta-feira.
A Hudson’s Bay está com fome de aquisições de grandes nomes no varejo, incluindo a rede de lojas de departamento Lord & Taylor e a Saks Fifth Avenue. Embora seu valor de mercado seja reduzido em comparação ao da Macy’s — US$ 1,8 bilhão em comparação aos US$ 9,8 bilhões que a Macy’s possui hoje —,a Hudson’s Bay poderia captar recursos e aumentar suas dívidas usando como garantia seu patrimônio imobiliário avaliado em US$ 14 bilhões. O grupo também pode trazer um parceiro para a compra.
 
A Macy’s está endividada em cerca de US$ 7,5 bilhões e tem lutado nos últimos anos em meio à crescente concorrência no varejo físico e on-line. As ações caíram mais de 50% desde que atingiu seu nível mais alto, em 2015. Em janeiro, a Macy’s informou que cortaria mais de 10 mil funcionários e detalhou um plano para fechar dezenas de lojas.
 
A Macy’s enfrenta pressões crescentes dos investidores para mudar sua performance e reverter a queda nas ações. A Starboard Value comprou uma participação na varejista e sugeriu à Macy’s vender suas propriedades que, segundo o investidor, valem mais de US$ 20 bilhões. A Macy’s adicionou mais tarde um membro da Starboard Value em seu conselho de administração.
 
Fonte: Valor Econômico

Nenhum comentário:

Postar um comentário