Gastos com presentes podem crescer, mas desempenho esperado do varejo está longe de compensar os recuos de 2015 e 2016.
Os pais podem esperar presentes melhores este ano: as vendas de Dia dos Pais deverão crescer 2,5% em relação ao ano passado, já descontada a inflação, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgado nesta terça-feira (7). O desempenho esperado está abaixo ao de 2017, quando o comércio avançou 3,5% na data.
Apesar de a previsão apontar para o segundo ano seguido de avanço, o desempenho do varejo nesta data está longe de compensar os recuos de 2,1% em 2015 e de 9,4% em 2016, segundo a CNC.
Variação de vendas do Dia dos Pais
Variação frente o mesmo período do ano anterior, em %
“Nem mesmo a inflação mais baixa em 18 anos deverá acelerar as vendas, pois há perda de fôlego na economia, e o mercado de trabalho ainda está enfraquecido”, afirmou em nota Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.
A entidade prevê que a data vai movimentar R$ 5,4 bilhões, o equivalente a 8,3% de todo o faturamento esperado para o mês de agosto.
Este ano, as vendas em hiper e supermercados devem liderar o volume na data, com R$ 2 bilhões. Em seguida vêm as lojas de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 781,1 milhões) e itens de vestuário e calçados (R$ 622,9 milhões).
Vagas temporárias
Ainda segundo a CNC, o aumento sazonal do consumo frente ao mês anterior deve levar à criação de 10,2 mil vagas de trabalho temporário, volume que seria 2,4% inferior ao de 2017, quando foram criados 10,4 mil postos no período, representando apenas metade das vagas criadas para a data em 2014 (20,6 mil).
Fonte: G1
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