Anualmente a NRF - National Retail Federation - organiza o maior evento mundial de varejo. A 101ª edição deste ano, apresentada em janeiro, teve como tema central “Engage And Evolve”, algo como Engajar e Desenvolver
Em um cenário no qual os americanos se mostram mais otimistas e com o crescimento ocorrido no ano de 2011 (ainda pequeno, é verdade), foi possível perceber a força do varejo na economia americana, onde 20% do PIB é proveniente desse formato de negócios, e a geração de emprego, tema bastante preocupante, é forte - o varejo é responsável por um em cada quatro empregos. Numa visão mundial do evento, o Brasil continua em destaque, apresentando números de crescimento econômico estruturados e um poder de consumo da classe média que vem chamando a atenção das empresas americanas e multinacionais.
Acompanhe a seguir os principais temas que foram discutidos e assimilados nas várias palestras:
- Há tempos que se comenta sobre a importância de buscar a fidelização dos clientes e nessa edição, algumas grandes empresas como Macy´s, Best Buy e Rite AID chamaram a atenção ao apresentar seus casos de sucesso. Num cenário em que as vendas não crescem como anteriormente, torna-se fundamental vender mais para os mesmos clientes, e daí a importância de se ter uma estratégia de fidelização relevante para o consumidor.
- Há tempos que se comenta sobre a importância de buscar a fidelização dos clientes e nessa edição, algumas grandes empresas como Macy´s, Best Buy e Rite AID chamaram a atenção ao apresentar seus casos de sucesso. Num cenário em que as vendas não crescem como anteriormente, torna-se fundamental vender mais para os mesmos clientes, e daí a importância de se ter uma estratégia de fidelização relevante para o consumidor.
- “Magic Selling” foi um dos temas centrais do evento, comentado quase que de forma obrigatória em todas as palestras por ter deixado claro que as pessoas, na entrega da experiência de marca, continuam sendo fundamentais. Mesmo para um país com forte avanço tecnológico esse ativo estratégico precisou ser revisto e várias empresas, gigantes e médias, apresentaram nas suas palestras o investimento que tiveram que fazer em treinamento para promover mudança de comportamento, além do uso de vídeos usados para capacitar suas equipes e apresentar padrões de comportamento desejados.
- A expressão Omni-Channel foi bastante difundida no evento e podemos classificar isso como uma evolução do multicanal, só que com foco mais amplo em proporcionar experiências de consumo alinhadas e integradas em todos os pontos de contato, e não somente nos canais de venda. Tem a ver com o consumidor onipresente e empoderado, que cada vez mais se consolida no varejo e traz enormes desafios para todas as empresas que precisam se relacionar e vender para o mercado, ou seja, todas as varejistas do mundo.
- A expressão Omni-Channel foi bastante difundida no evento e podemos classificar isso como uma evolução do multicanal, só que com foco mais amplo em proporcionar experiências de consumo alinhadas e integradas em todos os pontos de contato, e não somente nos canais de venda. Tem a ver com o consumidor onipresente e empoderado, que cada vez mais se consolida no varejo e traz enormes desafios para todas as empresas que precisam se relacionar e vender para o mercado, ou seja, todas as varejistas do mundo.
- O Capitalismo Consciente apareceu com relevância no evento, desde a palestra do ex-presidente americano Bill Clinton, comentando sobre os desafios que as nações, empresas e indivíduos têm em gerar uma sociedade mais responsável e de valores, até o debate de dois presidentes de empresas tradicionalmente responsáveis, como a Whole Foods (supermercado de produtos orgânicos e sustentáveis) e a The Container Store (voltada para a organização de ambientes), além da criação de uma cultura de sustentabilidade, com toda a equipe e parceiros de negócios, dentre eles fornecedores, acionistas, comunidade etc.
Como podemos concluir, os desafios de melhorias são intensos e grandiosos, apesar do grau de profissionalismo do varejo brasileiro vir crescendo ano a ano. E quando comparamos o nosso nível de serviço e atenção ao cliente, com as lojas nos Estados Unidos, percebemos que o Brasil tem uma vocação natural para se destacar nesse encantamento de clientes. O País só precisa nesse momento de maior capacitação e preparação das pessoas, o uso de processos e indicadores na gestão dos negócios, e apoio de tecnologia para tornar os pontos de vendas mais agradáveis e dinâmicos para os consumidores, cada vez mais antenados e empoderados, que exigem a mesma experiência de marca em todos os pontos de contato.
Fonte: Portal do Varejo
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