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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Retorno é de quase 20% ao ano desde 2006

A venda da participação no Shopping Plaza Sul marca o primeiro desinvestimento do fundo CSHG Brasil Shopping, lançado em 2006, e deverá aumentar a distribuição de rendimentos aos cotistas. Considerando a valorização das cotas e o rendimento com receitas de aluguel, o fundo já apresentou um retorno de 19,83% ao ano desde seu o lançamento.
O portfólio, voltado para exploração comercial de shopping centers, nasceu com o propósito de ter uma carteira diversificada, por meio da compra de participações minoritárias, ao invés de comprometer todo o capital em um único empreendimento.
Até então, os fundos lançados com foco em shopping centers tinham a carteira concentrada em um imóvel; e os investidores entravam nas ofertas para participar daquele projeto específico. "No nosso caso, o investidor compra a política de investimento e a capacidade do gestor", diz André Freitas, gestor de fundos imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo.
O fundo, que investe apenas em shopping centers já em operação com o objetivo de obter rendimento com a locação, tem participação em seis empreendimentos, entre eles o Shopping Parque D. Pedro, em Campinas (SP), e Via Parque Shopping, no Rio de Janeiro.
Com o lucro de R$ 63,9 milhões recebidos na operação de permuta com o Sonae Sierra, a distribuição de rendimentos aos cotistas do fundo poderá aumentar. Em 2011, o fundo distribuiu um rendimento médio com aluguel de 8,49%. As cotas do fundo negociadas na BM&FBovespa subiram 13% desde o fim de dezembro, para R$ 1.830.
O investimento no Plaza Sul rendeu ao fundo um retorno de 8,70% em 2011. O rendimento previsto para o Shopping Penha é de 9,50% para este ano.
A Brazilian Mortgages (BM) tem um fundo, o Max Retail, que pode vir a comprar fatias minoritárias em shoppings. O portfólio tem como foco o investimento em operações voltadas para o varejo e conta hoje na carteira com seis lojas que estão locadas para as Lojas Americanas, uma para o Hipermercado Carrefour, e uma para o Supermercado Bom Preço, do grupo Walmart. "Estamos estudando um aumento de capital para o fundo, que poderá viabilizar esses investimentos", afirma Vitor Bidetti, diretor da BM.
Os shoppings representam 20% da carteira dos fundos imobiliários no Brasil, que soma um patrimônio de R$ 19,410 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

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