Cerca de 30 marcas vão inaugurar suas primeiras lojas próprias no País, a maioria em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi, que abre as portas em 19 de abril, e na expansão do Cidade Jardim.
O bom desempenho econômico do Brasil influencia esse movimento, já que a crise tem limitado o crescimento nos Estados Unidos e na Europa. No ano passado, as vendas no Shopping Cidade Jardim aumentaram 20% em relação a 2010.
O JK Iguatemi terá um andar inteiro dedicado a grifes de altíssimo padrão e outro reservado para o que os especialistas em varejo chamam de "luxo acessível".
O grupo Richemont, do qual a Cartier faz parte, vai abrir seis novas lojas no País este ano. Além de duas novas Cartier, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, o conglomerado vai introduzir quatro marcas no Brasil - três de relógios masculinos (IWC, Panerai, Jaeger-LeCoultre) e outra de joias e acessórios (Van Cleef & Arpels). Todas funcionarão lado a lado no JK, em um espaço de 500 metros quadrados.
Degraus
O novo empreendimento do Iguatemi trará 25 "estreias" no Brasil, nas quais estão incluídas, além das marcas do Richemont, Goyard, Miu Miu, Lanvin, Nicole Miller, Tory Burch, Lacoste L!ve, Etiqueta Negra, Ladurée, Paula Cahen, Rapsodia, Vans, Coach e a primeira operação mundial da Gucci voltada ao público masculino. Embora sejam sofisticadas, nem todas as marcas são consideradas de luxo. No entanto, algumas dessas empresas podem subir um degrau na escala de consumo ao aportar no Brasil. Segundo especialistas em varejo, o sucesso local das linhas alternativas da Armani e da Calvin Klein no País é uma prova dessa possibilidade.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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