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sexta-feira, 30 de março de 2012

BR Properties lucra R$ 70,5 milhões no quarto trimestre

Aumento nos preços dos aluguéis renegociados e uma redução na taxa de vacância dos imóveis impulsionaram o resultado operacional da BR Properties no quarto trimestre de 2011.
O lucro líquido foi de R$ 70,5 milhões no período, contra um valor dez vezes maior nos últimos três meses do ano passado. Essa comparação, no entanto, esconde um efeito contábil sem impacto sobre o caixa, já que, no quarto trimestre de 2010, houve ganhos não recorrentes de R$ 1 bilhão, por conta da remarcação dos ativos a valor de mercado, uma exigência do novo padrão de contabilidade (IFRS).
A receita da BR Properties cresceu 27% no quarto trimestre, para R$ 98,5 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) cresceu 27%, para R$ 75,9 milhões, com margem de 83%, 1 ponto percentual maior do que no mesmo trimestre do ano anterior.
Excluindo-se os efeitos sem impacto sobre o caixa, como provisão de bônus e plano de opções, e eventos não recorrentes, como despesas para a incorporação da One Properties, o Ebitda foi de R$ 81 milhões, com margem de 90%.
“Conseguimos capturar as oportunidades do mercado e emplacar bons reajustes em nossos preços”, afirmou o diretor-presidente Claudio Bruni.
A estratégia de crescer através de aquisições continua no escopo da empresa. “Continuamos a ver o mercado com grandes possibilidades de consolidação e vamos seguir estendendo nossa expertise para gerir ativos imobiliários aos ativos adquiridos”, garantiu o executivo.
No ano passado, a empresa comprou apenas dois terrenos, ambos no interior de São Paulo. Porém, amanhã, começará o dia com um portfolio de ativos duas vezes maior, de R$ 10,1 bilhões.
Hoje, os acionistas aprovaram em assembleia a conclusão da incorporação da One Properties — antiga WTorre Properties —, anunciada em setembro. Com isso, o BTG Pactual se tornará o maior acionista da companhia, com 28,8% das ações.
Para Bruni, a integração das duas companhias dá ainda mais fôlego para a estratégia de consolidação da companhia. “Ficaremos com um caixa bastante folgado, que permitirá aproveitar ainda melhor as oportunidades do mercado”, afirmou o executivo, ressaltando que, apesar do porte da nova companhia, a estrutura administrativa segue enxuta, com apenas 53 funcionários.

Fonte: Valor Online

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