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terça-feira, 24 de julho de 2012

Negócios com dispositivos móveis viram aposta do setor

Por acreditar na nova demanda nacional, já que mais de 256 milhões de números de celulares estão ativos no Brasil, as empresas de tecnologia têm aumentado o desenvolvimento de ferramentas e sistemas de pagamento adaptados à tecnologia mobile. Com a possibilidade de alocar tecnologia de última geração como o NFC (sigla de near-field communication), que faz trocas sofisticadas de dados por aproximação de dispositivos ou, no mínimo, enviar e receber mensagens de texto (SMS), players como a Scopus, controlada pelo Bradesco, mantêm uma área de desenvolvimento focada em mobilidade.

Em agosto, a ideia é lançar junto ao Bradesco um sistema de pagamento SMS para distribuidores atentos a fazer pagamento e liberação de mercadorias via mensagem de texto. "Todas as soluções para aparelhos móveis que colocamos no mercado tiveram aceitação rápida", disse Cristina Pinna, superintendente de Soluções da Scopus.

Sobre o projeto, a executiva ressaltou que o produto nasceu de reunião com a Ambev, que procurava uma solução para atender pequenos distribuidores. "Os entregadores de bebidas ainda vão até pequenos comércios deixar mercadorias e recebem o dinheiro na hora da entrega, o que atrai ladrões e pode ser um problema para a eficiência da operação. Juntos, pensamos em uma solução que atrela o celular do lojista e entregador em um sistema de transação de valores via conta bancária", explicou ela.

O novo modelo de pagamentos evita que os motoristas andem com dinheiro e facilita o controle logístico. "Trocando SMS no sistema distribuidor, o motorista informa que levou a mercadoria, o recebedor aceita e autoriza a transação de valores na hora, já que o software está integrado na plataforma do banco", explicou o gerente de Projetos da Scopus, Mateus Labliuk Leme.

No próximo ano, a empresa vai lançar um conjunto de soluções que transformarão o celular em uma carteira virtual para fazer pagamentos com tecnologia NFC ou via SMS em lojas e caixas de banco. O projeto esta em teste e aguarda algumas regulamentações para entrar no mercado.

Já a Evolucard aposta em um sistema de token para garantir a segurança dos dados bancários e pessoais dos usuários.
"Muitas pessoas têm dados de cartões de crédito roubados no Brasil, por isso temem usar o celular e até a Internet para fazer pagamentos", disse Jean Luc Senac, sócio da Evolucard. Para impedir que dados particulares fiquem na mão de hakers, a empresa criou um cadastro e sistema de distribuição numérico aleatório, que envia um token para clientes na hora de autorizar as compras. Jean conta que os usuários não usam mais a senha do cartão para finalizar transações, eles colocam os números que recebem no aparelho e a operação é realizada. A empresa desenvolveu sistema no Brasil.

Fonte: DCI

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