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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Um visual que envolve, encanta e vende

   
 Um visual que envolve, encanta e vende
As empresas que cuidam do visual de suas lojas podem incrementar as vendas, organizando e direcionando o consumidor às compras, além de estimular novas necessidades e desejos. Esse foi um dos temas discutidos no segundo dia do Seminário Internacional do Marketing no Varejo (SIM), realizado pelo POPAI Brasil, na semana passada

Se merchandising é uma forma de propaganda, geralmente utilizada de maneira sutil e envolvente no cinema e nos programas televisivos, o visual merchandising é algo que também mexe com os sentidos do consumidor e pode ser muito explorado no PDV. “Visual merchandising é a ferramenta de construção do aprendizado e imaginário do consumidor”, define Heloísa Omine, sócia-diretora da Shopfitting.
A técnica trabalha especialmente com a imagem, e pode se tornar o empurrãozinho que o cliente precisava para sair da loja com um produto, que nem lhe era necessário antes dele chegar ao PDV. “Você compra o que você vê, por isso é importantíssimo pensar no que vai ser apresentado de imagem de comunicação ao consumidor”, afirma Gilberto Strunk, sócio-diretor da Dia Comunicação. Segundo ele, nessa comunicação é preciso somar aspectos que impulsionem o consumidor à compra.
“A atmosfera de compra agradável gera vontade, desejo de compra”, avalia Heloísa. Para isso é necessário que a exposição do produto esteja de acordo com diversas formas de comunicação. A executiva afirma que é preciso que os varejistas se questionem: “de que maneira eu estou trabalhando o imaginário do consumidor?”.
Para Walter Bueno, consultor de visual merchandising, a vitrine das lojas tem um papel importante na imagem da marca, mas não é o único elemento que pode ser trabalhado. Ele acredita que o visual merchandising deve entrar cada vez mais para a parte de dento da loja. “Nenhuma das ferramentas de varejo pode ser esquecida”, explica.
De forma mais didática, Strunk destacou cinco pontos que considera essenciais para aplicar o visual merchandising: a valorização e o reconhecimento da marca, diferenciais na experiência de consumo que gerem o encantamento do consumidor, informação que permita o autoatendimento, um bom atendimento (oferecendo algo que faça a diferença) e trabalhar com sustentabilidade, que é uma tendência mundial.
Design e mix de produtos interligados
Brian Feener, vice-presidente de desenvolvimento de loja da Mulvanny G2 Architevture, destacou que algumas lojas americanas estão adicionando novos produtos ao mix já oferecido, e com isso têm de adaptar também o design da loja para acomodá-los. Destacou as farmácias e as mercearias nesse nicho. As primeiras têm investido em alimentos não perecíveis, com o propósito de capitalizar em conveniência, uma vez que a margem de lucro dos alimentos não perecíveis é maior que a dos medicamentos com prescrição.
Também investem em áreas específicas de cosméticos, assim como serviços de atendimento farmacêuticos. Feener lembrou ainda, que é necessário oferecer um ambiente de simples “navegação”, com seções bem sinalizadas. O executivo explica que algumas drogarias – como CVS e Wallgreens – têm usado luz de led para focar a atenção nos produtos. O autosserviço também tem sido utilizado por algumas farmácias americanas. As mercearias, por sua vez, investem em vestuário, cosméticos, decoração caseira, produtos esportivos e para automóveis, afirma Feener.
Segundo o executivo, o objetivo das mudanças, especialmente no caso das drogarias, é oferecer uma cesta maior de produtos, criar um ambiente agradável, atrair o cliente mais vezes para a loja, assim como conseguir fazer com que ele leve outro visitante com ele, o que gera incrementos nas vendas. Dessa forma, levantou o questionamento: o que você pode adicionar a seu conjunto de produtos para aumentar o tráfego de visitas a sua loja?
 
Fonte: Portal no Varejo

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