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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Geneal, o cachorro-quente que virou marca

 

Prestes a completar 50 anos em 2013, a Geneal que tem como seu principal produto o cachorro-quente se mantém como uma marca com a “alma” carioca e prepara ações de marketing para aumentar o portfólio e abrir novas frentes de negócio. A empresa criada na década de 1970 passou por alguns períodos de baixa, mas consegue se manter atual conquistando o gosto de clientes como o empresário Eike Batista e a jornalista e apresentadora do Jornal Nacional Patrícia Poeta.

Criada pelo empresário Aluísio Neiva com o intuito de levar lanches a pontos de grande movimentação na cidade, como na orla do Rio de Janeiro e no entorno de ginásios esportivos por meio de venda direta com ambulantes uniformizados, a Geneal logo expandiu suas vendas utilizando romisetas que circulavam nas zonas Sul e Norte do Rio.

Em pouco tempo, o cachorro-quente tradicional feito com pão, salsicha e molho de mostarda tinha presença garantida nos principais palcos da cidade. O portifólio trazia também dois lanches conhecidos como Tico e Teco, feitos de pasta de ovo e pasta de presunto, além de mini pizzas e dois refrescos nos sabores Laranjinha e Uvinha. Cinco décadas mais tarde, o carro-chefe ganhou novas versões: duplo com duas salsichas e mini, vendido apenas para festas e eventos. Na gestão atual, o pão passou a ser produzido em fábrica própria e alguns itens saíram do cardápio original, como os lanches à base de pastas e os refrescos, dando lugar a linhas de salgados e doces.

A companhia aponta como segredo para o sucesso dos seus produtos a originalidade da receita do pão, que garantem ser a mesma desde o primeiro sanduíche. “Nestes 50 anos, o cachorro-quente vendido tem que ser o mesmo. Fazemos questão de entregar o pão fresco e quentinho diariamente em cada um dos pontos de venda. Quem comeu um Geneal na infância durante uma partida de futebol precisa ter novamente a mesma sensação, pois fazemos parte da memória afetiva das pessoas”, afirma Luciana Palhares, diretora de marketing da Geneal.

Reconstruindo a marca

No início dos anos 1990, impulsionada pelo sucesso dos refrescos exclusivos e sua presença marcante no Maracanã, a Genealdespertou o interesse da Brahma. A cervejaria comprou os direitos da empresa e tomou à frente das operações dos pontos de venda, mas logo em seguida descontinuou seus produtos.

Fonte: Exame

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