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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pop up store é alternativa econômica

Se antes o Natal era marcado por mão de obra temporária, agora a onda é loja temporária. As chamadas pop up stores foram a saída ideal para a marca de roupa masculina
Há três anos, a marca de roupa masculina Seal existe como uma confecção e showroom na Vila Madalena, bairro em São Paulo. Seu diferencial: peças com elementos ligados à natureza, em criações que focam a simplicidade e leveza. O empresário e fundador Sérgio D’Urso queria abrir uma loja em shopping, mas tinha a sensação que ainda era cedo para obter um ponto fixo.
Depois de pensar em alternativas, cogitou abrir uma pop up store, loja que funciona por tempo determinado. Esse formato ainda traz outra vantagem, segundo o especialista em varejo, Júlio Takano, sócio diretor da Kawahara Takano Soluções para o Varejo. “A pop up é uma oportunidade para aumentar a presença e credibilidade de novas marcas”, explica.
Após cinco meses de negociações, a Seal de D’Urso foi aprovada como pop up store em nos shoppings Iguatemi Alphaville e Market Place, com respectivamente 90 e 80 metros quadrados.
Dez dias foram suficientes para montar a estrutura de cada loja e criar um conceito de sustentabilidade atrelado às peças, entre a entrega da chave à inauguração.
Segundo D’Urso, a reforma da unidade do Iguatemi Alphaville, inaugurada em outubro, custou somente R$ 10 mil, já que antes abrigava a loja da Sidewalk, que possui a decoração muito próxima ao conceito de natureza. Já no Market Place, a loja anterior era de uma marca infantil, e por isso foi necessária uma reforma maior, que custou R$ 30 mil.
Entre os elementos selecionados para compor a decoração nos dois locais estão pallets de feira no hall de entrada, araras feitas de cordas de sisal com cabos de vassoura e barris de óleo que embaixo de tábuas de madeira se transformaram em mesas. D’Urso conta que foram gastos apenas R$ 200 nesses materiais. Na conta entrou ainda o estoque para abastecer as duas lojas: R$ 120 mil – o investimento total, para abrir as duas lojas foi de R$ 160 mil somando estoque, equipamentos e visual merchandising.
D’Urso acredita que terá como retorno, até o fim do ano, R$ 350 mil, que serão utilizados como investimento no mesmo negócio. E comemora: “O retorno com a marca Seal será muito maior que apenas as vendas. Por estar posicionada em importantes shoppings centers, ganharemos muita visibilidade, o que impulsiona a construção da marca”.
O retorno tão rápido também é atrelado ao investimento necessário a uma Pop Up Store, bem abaixo do convencional. Não há cobrança de luva ou ponto e o aluguel pago pelo espaço é menos da metade. O empresário acredita que precisaria investir R$ 500 mil para abrir uma loja em um dos shoppings onde fica até o dia 31 de dezembro, sendo que com a pop up store investiu apenas R$ 80 mil.
Com ticket médio de R$ 130, um pouco abaixo das marcas presentes nos shoppings, D’Urso enxerga boas perspectivas em relação ao ponto de cada loja, que compartilha um espaço de visibilidade ao lado de vizinhas consolidadas como Mandi, Calvin Klein, Osklen e Farm.
 
Fonte: Portal no Varejo

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