86S3kuextR2S3YWJ_kx2UbklxpY

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Varejo vai faturar 4% a mais em 2013

FecomércioSP divulgou ontem (11) que crescimento no ano foi afetado por inflação e menor crescimento da renda
O faturamento do comércio varejista brasileiro deve encerrar 2013 com alta de 4% em relação a 2012 e atingir R$ 502,1 bilhões. A projeção faz parte do relatório "Balanço e Perspectivas: Economia Brasileira 2013-2014", divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) hoje (11).

De acordo com o diretor-executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges, o desempenho do comércio varejista no ano revela tímida recuperação, já que ocorreu sobre uma base bastante depreciada -  em 2012, o aumento da receita real de vendas do varejo foi de apenas 0,4% em relação a 2011.
De acordo com a entidade, esse desempenho foi resultado da alta da inflação concentrada em alimentos, do maior endividamento das famílias em meio a um período de alta dos juros e de um ciclo inferior da renda em comparação com os anos anteriores.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apurado pela entidade caiu 9,6%, em média, em relação a 2012. O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) perdeu 1,79%, em média, em comparação com o ano passado, e o Índice de Intenção de Consumo das Famílias foi o pior desde o início da série histórica, em 2009, com pontuação média de 128 entre janeiro e dezembro.
Segundo o diretor-executivo da entidade, em 2014 o comércio deve manter o ritmo de crescimento menos acentuado, mesmo com a realização da Copa do Mundo. A estimativa da FecomercioSP é que a receita real de vendas do varejo cresça 3% sobre 2013 - abaixo, portanto, do índice a ser alcançado neste ano.
Além disso, com o possível aumento dos gastos públicos, devido à Copa e às eleições, haverá pouco espaço fiscal para manutenção ou concessão de novos estímulos por meio de desonerações fiscais. O executivo ressalta, no entanto, que os índices macroeconômicos que mais impactam o consumo - como emprego, renda e crédito - devem se manter em patamares positivos, o que descarta um cenário de retração nas vendas do varejo em 2014.
 
Desempenho setorial
Em decorrência de um conjunto de medidas de estímulo, como manutenção de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) reduzido para a linha branca e aumento da oferta de crédito, o segmento que impulsionou as vendas do varejo em 2013 foram o de eletrodomésticos e eletrônicos. O faturamento real dessa atividade deve encerrar 2013 com alta de 45,1% sobre o apurado em 2012, alcançando R$ 33,4 bilhões.
Já o segmento de materiais de construção, puxado pelo aquecimento do setor imobiliário e pelo estímulo ao crédito, deve registrar o segundo maior crescimento nas vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo em 2013, com expectativa de atingir R$ 39,6 bilhões em receitas reais até dezembro - alta de 14% sobre o acumulado de 2012. Na contramão, a expectativa para o faturamento das lojas de departamento é de queda de 15,5% sobre o resultado de 2012, somando R$ 23,5 bilhões em receita real de vendas.
 
Faturamento Real Brasil
2011
(em R$ bilhões)
2012
(em R$ bilhões)
2013
(em R$ bilhões)
2012/2011
(em%)
2013/2012
(em%)
Ano
1.447
1.504
1.535
3,9
2,0
Natal
161
163,7
167,8
1,7
2,5
 
 
Fonte: Portal no Varejo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
    
    
    
    
    
 
    
    
    
    
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário