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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

6 formas de andar na contramão da crise

E-commerces brasileiros de moda mostram o que estão fazendo para escapar do cenário negativo do varejo.

E-commerces brasileiros de moda mostram o que estão fazendo para escapar do cenário negativo do varejo.

Os índices econômicos divulgados quase diariamente mostram um cenário negro para o varejo em 2015. Para ficarmos em apenas um exemplo, a mais recente Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (14/10) pelo IBGE, mostra que o mês de agosto foi o pior dos últimos 15 anos, com uma queda de 0,9% na comparação mensal e 6,9% sobre agosto de 2014.
Ainda assim, há quem esteja olhando para índices de crescimento e busque resultados cada vez melhores. O e-commerce de moda, por exemplo, mostra boas práticas que servem de inspiração para empresas de todo segmento do varejo:
  • Inovação no curto, médio e longo prazo
A Steal the Look acredita que crise é um momento de buscar mais espaço no Mercado, e não de colocar o pé no freio. “Embora estejamos sempre tentando enxugar os custos da operação, trabalhamos com inovação em ações pontuais e também de longo prazo”, afirma a co-fundadora da marca, Manuela Bordasch. A marca busca continuamente novas formas de mídia, por exemplo, e mantém aquelas que apresentam melhor desempenho.
  • Tecnologia para entender o cliente
Para a Hope Lingerie, a tecnologia é uma forma de consolidar os conhecimentos das pessoas em processos que funcionem, para ganhar agilidade no entendimento dos clientes e, assim, poder oferecer o produto correto na hora certa. “Aumentamos a eficiência das vendas por meio de processos automatizados. Assim, nossa força de vendas pode usar menos energia e mais estratégia”, diz Vanda Dias, gerente de e-commerce da empresa.
  • Fazer a curadoria do conteúdo
Na Gallerist, a visão é que os momentos de crise oferecem oportunidades para quem estiver atento e bem preparado. Por isso, a empresa continua investindo, trabalhando para aprimorar continuamente a experiência de compra das clientes. “Além de fazermos uma curadoria com marcas especiais, estamos aprimorando a operação e trabalhando com segmentações para que nossas ações sejam coerentes com o público que estamos abordando”, explica Carolina Cassou, fundadora do site.
  • O varejo “resolvedor de problemas”
Oferecer soluções para as diferentes necessidades que as clientes têm, como o look do dia a dia, ou da balada, da viagem, da aula, é uma forma de estar mais perto de quem segue e vive a marca. “Para isso, precisamos nos relacionar de forma efetiva com nossos clientes, entender quem eles são e o que desejam, para desenvolver relacionamentos significativos com eles”, diz Luiz Fernando, membro do conselho da Mundo Lolita.
  • Encontre seu nicho
Foco é essencial, especialmente em momentos de crise. “Somos voltadas ao mercado plus size, um segmento que ainda é inexplorado, apesar de representar 52% da população. Por isso, tudo o que é feito para esse segmento cheira a novo”, afirma Ludimilla Batista, diretora criativa da Rouge Marie. Encontrar um oceano azul é um jeito certeiro de superar a crise.
  • O fator humano
Seja online ou off-line, o que faz diferença em qualquer negócio são as pessoas. E isso não é um clichê batido. “Ter uma equipe apaixonada pelo que faz e que leva essa paixão para nossas clientes é o que gera resultados. Tecnologia e processos são fundamentais, mas quem pilota tudo isso vem sempre à frente para nós”, afirma Carolina Cassou, da Gallerist.
 
Fonte: O negócio do varejo

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