Percepção
está no índice do International Business Report, elaborado pela Grant Thornton,
que não tinha um resultado positivo desde janeiro de
2014.
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A expectativa dos
empresários brasileiros para os próximos 12 meses voltou a ser positiva pela
primeira vez desde janeiro de 2014. É o que indica o índice do International
Business Report (IBR), que teve elevação de -13% para 18% (um aumento de 31%),
uma pesquisa trimestral realizada pela auditoria e consultoria Grant Thornton,
que avalia a expectativa dos líderes de mercado em 36
economias.
No ranking geral do
estudo, o Brasil subiu três posições, saindo de 26° para 23° país mais otimista.
A incerteza econômica, que seguia em alta nos últimos trimestres, obteve também
uma queda sensível nos três últimos meses, diminuindo 15 pontos percentuais,
saindo de 70% para 55% em comparação ao primeiro trimestre de
2016.
Mesmo com uma nova visão
para o período, os empresários mostraram cautela na expectativa acerca de outros
temas como aumento na exportação, aumento real de salário e ampliação de
financiamento para os próximos 12 meses, itens nos quais houve pouca ou nenhuma
mudança nos indicadores.
“Olhando para a América
Latina, sobretudo Brasil, México e Argentina, percebemos um viés mais otimista.
O pessimismo que abateu essas economias principalmente em 2015 está gradualmente
sendo revertido”, explica Daniel Maranhão, sócio líder da área de consultoria e
auditoria da Grant Thornton.
Em sua visão, a
perspectiva de estabilização da atividade econômica, as exportações que podem
continuar respondendo positivamente ao câmbio real mais favorável e uma melhora
no consumo doméstico têm sido fundamental para volta da confiança do
empresariado. Ainda assim, são possibilidades.
O otimismo em relação à
expectativa de exportação e internacionalização dos negócios ainda se mantém no
patamar dos 17 pontos, praticamente estável nos últimos trimestres. Para
Maranhão, o momento ainda é de cautela, uma vez que novos ingredientes como a
decisão sobre o Brexit foram adicionados ao contexto econômico global. “No
entanto, esse é o momento para as empresas continuarem a se organizar
internamente e projetarem o futuro olhando para diferentes mercados e
inovação”.
Fonte: Portal no Varejo
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