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quinta-feira, 21 de julho de 2016

APÓS MAIS DE DOIS ANOS, EMPRESÁRIOS BRASILEIROS ESTÃO OTIMISTAS

Percepção está no índice do International Business Report, elaborado pela Grant Thornton, que não tinha um resultado positivo desde janeiro de 2014.


Shutterstock

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A expectativa dos empresários brasileiros para os próximos 12 meses voltou a ser positiva pela primeira vez desde janeiro de 2014. É o que indica o índice do International Business Report (IBR), que teve elevação de -13% para 18% (um aumento de 31%), uma pesquisa trimestral realizada pela auditoria e consultoria Grant Thornton, que avalia a expectativa dos líderes de mercado em 36 economias.
No ranking geral do estudo, o Brasil subiu três posições, saindo de 26° para 23° país mais otimista. A incerteza econômica, que seguia em alta nos últimos trimestres, obteve também uma queda sensível nos três últimos meses, diminuindo 15 pontos percentuais, saindo de 70% para 55% em comparação ao primeiro trimestre de 2016.
Mesmo com uma nova visão para o período, os empresários mostraram cautela na expectativa acerca de outros temas como aumento na exportação, aumento real de salário e ampliação de financiamento para os próximos 12 meses, itens nos quais houve pouca ou nenhuma mudança nos indicadores.
“Olhando para a América Latina, sobretudo Brasil, México e Argentina, percebemos um viés mais otimista. O pessimismo que abateu essas economias principalmente em 2015 está gradualmente sendo revertido”, explica Daniel Maranhão, sócio líder da área de consultoria e auditoria da Grant Thornton.
Em sua visão, a perspectiva de estabilização da atividade econômica, as exportações que podem continuar respondendo positivamente ao câmbio real mais favorável e uma melhora no consumo doméstico têm sido fundamental para volta da confiança do empresariado. Ainda assim, são possibilidades.
O otimismo em relação à expectativa de exportação e internacionalização dos negócios ainda se mantém no patamar dos 17 pontos, praticamente estável nos últimos trimestres. Para Maranhão, o momento ainda é de cautela, uma vez que novos ingredientes como a decisão sobre o Brexit foram adicionados ao contexto econômico global. “No entanto, esse é o momento para as empresas continuarem a se organizar internamente e projetarem o futuro olhando para diferentes mercados e inovação”.
 
Fonte: Portal no Varejo

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