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terça-feira, 19 de julho de 2016

Na disputa entre e-commerce e lojas físicas, a vencedora será a experiência

Os números do e-commerce impressionam e fazem com que especialistas façam projeções para o futuro do varejo, em especial para o destino das lojas físicas.
Com uma projeção de crescimento de algo em torno de 8% para 2016, (segundo o e-bit), o e-commerce desponta no Brasil em meio a uma resiliente crise no setor de varejo que nos últimos 12 meses teve um decréscimo de -6.5% e em 2016 de -7.3% segundo os  últimos dados do PMC (Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE em 12/07/2016). Nos EUA, segundo o US Census Bureau, as vendas online já correspondem a 6.8% das vendas totais do varejo.
 
Os números fortes do e-commerce impressionam e fazem com que especialistas do setor façam projeções para o futuro do varejo, em especial para o destino das lojas físicas.  Em média as projeções para este canal de vendas não é promissor, todos apostam no e-commerce como o principal canal de vendas  para o consumo nos próximos anos.
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Alguns importantes varejistas já mudaram seu foco, e consideram como principal tendência a experiência do consumidor, este sim será o grande propulsor de vendas tanto para lojas físicas como para o e-commerce.  Big data, análise preditiva, personalização avançada, táticas omnicanal e desenvolvimento de tecnologia digital para lojas físicas.
 
Segundo o Google o omnicanal é o novo normal, pois 85% dos compradores on-line iniciarão  uma compra em um dispositivo e terminarão em outro. Compradores multi-canal comprarão mais vezes e vão gastar 3 vezes mais do que os compradores single channel.
 
Na realidade as lojas físicas passarão a ser consideradas templos de experiência.  Como exemplos conhecidos temos a Nike Store que disponibiliza esteiras ergométricas para seus clientes testarem seus produtos “running”. A Nespresso tem suas lojas físicas como verdadeiros centros de experiência, para degustação de novos cafés e apreciação de lançamentos de seus acessórios para o cliente degustar melhor seus cafés. Além do desenvolvimento de novas tecnologias para que o consumidor tenha uma facilidade maior  em achar a roupa que lhe agrade mais, através  de teste de looks virtuais na cabides.
 
Da mesma forma as empresas que queiram ter um crescimento sustentável de seu e-commerce deverão desenvolver também técnicas que possibilitem seus clientes obter toda uma “experiência on-line”. Hoje podemos ter em um clique combinações de peças de roupas,  consultores virtuais que dão dicas de qual o melhor look,  chats on-line para tirar dúvidas instantaneamente e assim propiciar o cliente fazer suas compras com mais segurança. Esses são apenas alguns exemplos do que já acontece hoje, tanto em lojas físicas como no e-commerce.
 
Desenvolver novas estratégias para seus negócios, voltadas para a experiência será o futuro daqueles que queiram permanecer no varejo com suas cadeias de lojas. Cabe ressaltar que hoje a grande experiência não é mais do varejista,  que adorava discutir com shoppings sobre novos pontos para crescimento de suas cadeias de lojas, e sim do consumidor que estará atento a experiência de compra que sua marca lhe propicia, não sendo o mais  importante para ele achar uma loja desta marca a cada esquina.
 
Fonte: O negócio do varejo

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