A operadora de shopping centers Gazit Brasil, do grupo israelense Gazit-Globe, anunciou nesta quinta-feira, 31, uma parceria com o Uber Eats, serviço de entrega de comida do Uber. O aplicativo pretende usar os shoppings para agilizar retirada de pedidos. Nesta semana, a mesma estratégia foi anunciada pelo rival iFood, por meio de uma parceria com a operadora de shopping centers Aliansce Sonae.
A parceria da Gazit com a Uber Eats envolve a criação de áreas específicas para retirada de pedidos em shoppings da companhia. O primeiro empreendimento a iniciar o projeto é o Top Center Shopping, na avenida Paulista, em São Paulo.
“Com o novo espaço, o entregador parceiro não precisará percorrer todo o shopping para receber a encomenda e levar ao cliente, gerando ganho de tempo de entrega”, afirmou a Gazit em comunicado.
Nesta terça-feira, 29, o iFood anunciou que vai testar robôs autônomos para complementar a parceria com shoppings. Inicialmente, os veículos vão operar em curtas distâncias, levando pedidos da praça de alimentação do shopping até um hub do iFood, onde entregadores poderão receber as encomendas e levá-las até os consumidores finais. A empresa responsável pelo desenvolvimento dos robôs é a Synkar, focada em inteligência artificial. De acordo com o iFood, as máquinas serão capazes de andar uma distância de no máximo um quilômetro carregando pedidos de até 30 kg, e terão autonomia de 12 horas de trabalho.
25 fatos sobre a história do Uber
O aplicativo de transporte Uber foi lançado em março de 2009 em São Francisco, nos Estados Unidos, sob o nome de UberCap. Os dois empreendedores por trás da ideia inicial da empresa são Travis Kalanick e Garrett Camp.
Inicialmente, apenas carros pretos eram cadastrados no aplicativo. A primeira vez que um usuário pegou carona em um UberCap foi em 5 de julho de 2010. Nessa época, o serviço custava cerca de 1,5 vezes mais que um táxi – os usuários pagavam pelo conforto de pedir um carro apenas apertando um botão e mandando uma mensagem.
Em outubro de 2010, o Uber recebeu uma rodada de investimento de US$ 1,25 milhões. No mesmo período, o Uber tirou do seu nome a palavra “cap” (táxi, em tradução do inglês).
Travis Kalanick assumiu como presidente executivo do Uber em dezembro de 2010. Até então, quem ocupava o cargo era Ryan Graves.
Em fevereiro de 2011, o Uber fechou uma rodada de investimento de US$ 11 milhões, o que fez a empresa ser avaliada em US$ 60 milhões.
O Uber lançou seu aplicativo em Nova York em maio de 2011. Em dezembro do mesmo ano, a empresa começou a se internacionalizar, começando pelo mercado francês, em Paris.
Em 2011, o bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, aposta no Uber. Ele liderou uma rodada de investimento de US$ 32 milhões, juntamente com o Menlo Ventures e o Goldman Sachs.
Foi em 2012 que o Uber ficou conhecido pelo seus preços baixos, com a criação do Uber X. O serviço fez o preço das corridas diminuírem cerca de 35% em comparação com os carros pretos iniciais da empresa.
Em 2013, a empresa recebeu um investimento de US$ 258 milhões do Google Ventures – depois disso, o Uber passou a ser avaliado em US$ 3,76 bilhões.
A partir de 2014, usuários começaram a compartilhar seus trajetos com outras pessoas, por meio do serviço Uber Pool.
Junto com a Copa do Mundo de 2014, o Uber chega ao Brasil.
Em 2015, o Uber expande sua atuação para além das caronas: é lançado o UberEats, aplicativo de entrega de comida. Inicialmente, o serviço começou a operar nas cidades de Barcelona, Chicago, Nova York e Los Angeles.
Os primeiros protestos violentos de taxistas contra o Uber aconteceram na França, em junho de 2015.
Em dezembro de 2015, o Uber atingiu a marca de um bilhão de viagens.
O Uber e seu aplicativo rival Lyft são obrigados a sair da cidade de Austin, no Texas, em maio de 2016. Isso porque os legisladores locais votaram por exigir os antecedentes dos motoristas.
Em julho de 2016, o Uber atinge a marca de duas bilhões de corridas ao redor do mundo.
Em 2016, Travis Kalanick aceitou um cargo na equipe de conselheiro econômicos de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A decisão gerou retaliação de usuários contrários ao governo, que criaram a campanha #DeleteUber. Em apenas alguns dias, o app foi desinstalado por 200 mil pessoas.
O ano de 2017 foi marcado por polêmicas. Tudo começou quando a ex-funcionária do Uber Susan Fowler denunciou em seu blog que um gerente na empresa usou um software de bate-papo interno para tentar “fazer com que ela fizesse sexo com ele”. Depois das alegações de Susan, as denúncias de outras mulheres aumentaram.
Em junho de 2017, Travis Kalanick renunciou ao cargo após uma série de escândalos vir à tona, incluindo denúncias de assédio sexual de ex-funcionárias da empresa e de uso de software para enganar autoridades e concorrentes. Dara Khosrowshahi herdou o cargo.
No começo de 2018, o Uber vendeu US$ 9,3 bilhões em ações ao grupo japonês SoftBank.
Um acidente fatal envolvendo um veículo autônomo do Uber mata uma mulher em Tempe, no Arizona, nos Estados Unidos, em março de 2018. De acordo com a polícia de Tempe, Rafaela Vasquez, motorista que acompanhou o teste de direção autônoma dentro do carro durante o acidente, assistia a um episódio do programa “The Voice” pelo celular no momento do atropelamento.
Em abril de 2018, o Uber comprou a startup de bicicletas elétricas Jump. Com o feito, a empresa entrou no mercado de aluguel de bicicletas elétricas na Europa, começando pela Alemanha.
Seguindo na sua estratégia de ir além dos carros, em julho de 2018 o Uber liderou uma rodada de US$ 335 milhões recebida pela startup de patinetes Lime.
São Paulo se torna em 2018 a cidade com mais corridas do Uber no mundo.
O Uber faz sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de Nova York, Nasdaq, em maio de 2019. Motoristas ao redor do mundo protestam contra a venda das ações da empresas, pedindo melhores condições de trabalho.
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