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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Quem decide a compra familiar hoje?


Na economia industrial, estávamos acostumados com o fato de que quem ganhava o dinheiro decidia como gastá-lo.

Hoje não é mais assim.

Por quê?

Porque estamos saindo da economia industrial e entrando, desde o início do milênio, na economia digital.

Porque é a primeira vez que filhos e netos ensinam pais e avós.

Porque hoje quem decide como, o quê e onde comprar em casa são os digitais nativos, que têm menos de 20 anos.

Quando alguém da família quer comprar algo, pede a eles e entregam o cartão de crédito para comprarem online ou offline.

A pandemia do Covid-19 acelerou esse processo com a coexistência forçada às compras online.

Depois de 20 anos de Campus Party em todo o mundo, acho que entendi como pensam a geração Z e dos millennials.

Se você deseja vender seus produtos, convém que você também os conheça.

E como eles são?

Eles trabalham no que gostam com um propósito e compromisso, não apenas por dinheiro.

Eles não precisam de diploma para trabalhar. Mark Zuckerberg (Facebook), Steve Jobs (Apple) e Bill Gates (Microsoft), ícones da economia digital, nunca obtiveram um diploma. Uma frase de Jack Ma (Alibaba) é famosa: “Graças a Deus e ao MIT, que me rejeitou dez vezes, hoje sou milionário.”

Eles aprendem fazendo e errando.

Eles não gostam de ser funcionários. Eles preferem empreender com seus próprios projetos ou em equipe.

Cultivam a filosofia de “não possuir”, não querem ter carro nem aprender a dirigir, entre os primeiros objetivos de suas vidas não está ter casa própria.

Sua alimentação é naturalista, preferem comida km 0 e estão muito atentos à poluição do Planeta.

Eles não têm preconceitos de raça ou gênero.

Eles não são nacionalistas, seu mundo não tem fronteiras, como Facebook, Twitter, Instagram ou WhatsApp.

Eles são apaixonados por viajar.

Eles se divertem e praticam eSports. Eles assistem a shows online.

Cuidam da saúde e muitos praticam meditação.

Eles não entendem o conhecimento como propriedade privada e o compartilham generosamente.

Eles são criativos e têm a capacidade de mudar rapidamente, eles acreditam que a única coisa permanente é a mudança contínua.

Eles são resilientes. Eles não têm interesse em marcas.

E onde estão?

Eles adoram a Campus Party

O público da Campus Party é esse: dezenas de milhares de garotas e garotos que estão em diferentes partes do mundo se encontram para compartilhar conhecimento.

Para se inspirar e inspirar.

Nas Campus Party, eles conhecem personagens como Steve Wozniak (fundador da Apple), Nolan Bushnell (fundador da Atari), Jack Dorsey (fundador do Twitter), Tim Berners-Lee (criador da internet www), Vint Cerf (criador do código IP) ou Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden. Mas também a mais recente startup que está surgindo. Ou o investidor que os ajudará a realizar seu projeto.

A tecnologia digital viaja tão rápido que hoje os centros acadêmicos têm dificuldade de acompanhar.

Os jovens nas Campus Party encontram um ambiente em que podem compartilhar o que há de mais avançado hoje no mundo digital.

Na Campus, eles vivem 24 horas por dia, durante seis dias, com outros jovens como eles, com os mesmos interesses e as mesmas necessidades.

Muitas empresas (senão quase todas) não entenderam que a Campus Party é o melhor espaço para dialogar com os tomadores de decisão de compras familiares.

As empresas não sabem que as férias, o carro, o celular ou os serviços que seus pais irão utilizar passam pela decisão inapelável daquela moçada.

E, sim, a revolução digital não tem surpresas, tem surpreendidos.

Não se deixe surpreender e participe como patrocinador ou simplesmente como participante da próxima Campus Party.

Desta forma, você conhecerá de perto os seus verdadeiros compradores.

Francesco Farruggia é presidente do Instituto Campus Party.

Fonte: Mercado & Consumo

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