Ideia é expandir suas operações em um raio de 100 km da cidade de São Paulo e alcançar 45 lojas em dois a três anos.
A estreia na Bolsa ainda está nos planos do St. Marché. A rede paulistana de supermercados dedicados às classes A e B havia desistido do projeto em 2021, devido às condições de mercado para IPOs (ofertas inicias de ações, na sigla em inglês).
Mas, conforme relatório das analistas Marcella Recchia e Fernanda Sayão, do Credit Suisse, que se reuniram com o CEO da companhia, Bernardo Ouro Preto, e o diretor Financeiro Caio Furlani, o plano segue em pé.
Segundo o documento, a St. Marché pretende expandir suas operações em um raio de 100 km da cidade de São Paulo e espera fechar 2022 com 30 lojas, além de ter a meta de alcançar aproximadamente 45 lojas em dois a três anos. Cada nova loja da rede exige investimentos de cerca de R$ 11 milhões, segundo os analistas. Hoje, a empresa opera 26 supermercados na cidade de São Paulo.
O relatório do Credit Suisse destaca que a rede tem performance melhor do que o Pão de Açúcar, seu principal rival: a venda por metro quadrado hoje é de R$ 60 mil, ante R$ 24 mil do Pão de Açúcar. Mas ressalta que ainda há muitos clientes que optam pelos concorrentes.
“Embora a St. Marché tenha um dos maiores NPS (índice que mede a satisfação do cliente, hoje com nota 88) do setor, mesmo em comparação com concorrentes globais como (as americanas) Trader Joe’s e Whole Foods, além de preços competitivos comparáveis ao Pão de Açúcar, 70% de seus clientes ainda compram em seus principais concorrentes.
Fonte: Mercado & Consumo
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