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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Compras pelo celular, atendimento via chat e serviços por assinatura devem crescer em 2023

De acordo com estudo, 6 de cada 10 consumidores online se definiram como Mobile First.

Imagem: Shutterstock 

Em 2023, o comércio eletrônico deve contar com logística mais ágil, atendimento ao cliente por chat e novos serviços por assinatura. É o que apontam estudos realizados pelo Capterra, plataforma de comparação de softwares. A empresa identificou alguns comportamentos a partir da análise de múltiplas pesquisas realizadas no período de dezembro de 2021 a setembro de 2022 e concluiu possíveis tendências para o e-commerce no Brasil.

No próximo ano, o universo de compras online deve atingir US$ 171 bilhões no Brasil, de acordo com informações da Visa. O País já ocupa a primeira posição no ranking de compras online da América Latina, segundo pesquisa da CupomValido.

Crescimento de compras via mobile 

De acordo com o estudo, 6 de cada 10 consumidores online (64%) se definiram como Mobile First. Na mesma pesquisa, os dados apontaram que os respondentes geralmente usam mais celular do que computador para realizar compras online. Isso significa que o uso do celular continuará sendo o principal canal para a realização de compras online. Para 65% dos entrevistados, a facilidade de acesso é o principal diferencial para essa preferência.

A pesquisa sugere também que o atendimento ao cliente por chat deve ganhar mais força. 48% dos entrevistados disseram que buscariam como primeiro método de suporte e assistência o chat ao vivo com um agente. O telefone seria a escolha de 33%.

Serviços e produtos por assinatura 

Entregas podem ficar cada vez mais rápidas, de acordo com o estudo. No levantamento do Capterra, 95% dos consumidores gostariam de reduzir os prazos de entregas. E para 49% dos respondentes, a rapidez é o item mais importante, desbancando fatores como preço, apontado por 33% dos entrevistados.

Outra forte tendência é o crescimento da chamada Economia da Recorrência, nomenclatura utilizada para definir os serviços com base em subscrições, como plataformas de streaming ou clubes de assinaturas. A pesquisa mostrou que 86% dos respondentes se mostraram dispostos a realizar uma assinatura caso uma marca que gostam passassem a oferecer produtos ou serviços dentro deste modelo.

Para Marcela Gava, analista de Conteúdo do Capterra, “as pesquisas realizadas ao longo do ano mostram diretrizes importantes sobre o comportamento desse novo consumidor que a cada ano está mais exigente”. “O objetivo é que esses dados possam inspirar os negócios e ajudar as empresas a tomarem as melhores decisões num mercado em constante mudança, seja no âmbito tecnológico ou de demandas do usuário”, finaliza.

Fonte: Mercado & Consumo


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