Espaço expõe todos os seus serviços ligados à tecnologia, que vão de iluminação controlada a distância até comedouros para animais de estimação.
A Vivo quer abrir às portas da sua nova casa – literalmente – para mostrar aos seus clientes a nova fase dos seus negócios no País. A companhia montou uma “casa-conceito totalmente conectada”, em São Paulo, para expor todos os seus serviços ligados à tecnologia, que vão de iluminação controlada a distância até comedouros para animais de estimação que se auto alimentam, tudo guiado pela internet.
O presidente da Vivo no Brasil, Christian Gebara, falou sobre os próximos passos do negócio e sobre a reformulação da companhia que quer deixar de ser conhecida apenas como uma operadora que fornece produtos de telecomunicação para uma “empresa completa de tecnologia”. “Nosso propósito é digitalizar para aproximar”, diz. “Nós queremos criar uma infraestrutura para aproximar as pessoas nesse mundo tecnológico.”
O projeto rivaliza com iniciativas de outras companhias concorrentes, como Amazon e Samsung, que tentam capitanear o movimento de “casas conectadas”, uma nova realidade diante da chegada da internet de quinta geração, o 5G, ao Brasil este ano.
Novos serviços
O executivo conta que o novo posicionamento da marca começou a ser pensado ainda em 2019 e agora deve ser levado para a comunicação da companhia e também para as unidades físicas – próprias ou de franqueados – pelo País. A ideia, segundo Gebara, é abraçar novos serviços ligados à digitalização, seja no cliente pessoa física, seja para as empresas.
Para Lilian Carvalho, professora de marketing da Fundação Getulio Vargas (FGV), na corrida pelo primeiro lugar das companhias que querem “digitalizar” as casas dos brasileiros, a Vivo terá a seu favor sua rede de lojas pelo País, cuja capilaridade pelo território nacional deve colocar a marca à frente das concorrentes.
Mudança de percepção
A especialista destaca ainda que, nesse processo de reposicionamento da empresa, que vem ampliando seu leque de serviços, a companhia terá de investir mais esforços na sua comunicação para garantir que os clientes, hoje ainda muito acostumados com a ideia de uma operadora de serviços de telefonia, internet e TV a cabo, vejam a marca como uma opção para outras demandas envolvendo a tecnologia.
“Eles precisam ter muito claro qual é o diferencial deles para comunicar aos clientes. “As lojas físicas podem ser a grande vantagem dela, porque colocam a marca mais próxima dos clientes. A unidade se transforma quase como um ‘showroom’ do que a empresa pode oferecer para a casa dos clientes”, afirma Lilian.
Fonte: Mercado & Consumo
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