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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cesta básica cai em Porto Alegre no primeiro mês do ano

Pelo segundo mês seguido a cesta básica de Porto Alegre registrou queda. Em janeiro deste ano, o preço caiu para R$ 274,63 — diferença de -0,81% em relação aos R$ 276,86 registrados em novembro de 2011. A taxa verificada em janeiro de 2011 registrou aumento de 1,01%.

Na avaliação mensal, oito dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, registraram queda em janeiro na Capital, com destaque para o pão (-5,97%), o tomate (-5,88%), a batata (-4,76%) e o leite (-3,00%). Por outro lado, três itens tiveram alta: a banana (3,86%), a carne (2,02%) e o café (0,90%). Enquanto que o arroz e o feijão mantiveram os preços médios iguais aos de dezembro.

O valor da cesta básica representou 47,99% do salário mínimo líquido, contra 55,22% em dezembro de 2011 e 50,80% em janeiro de 2011.

Em doze meses, a cesta acumula alta de 7,82%. Nesse período, oito itens estão mais caros, com destaque para o tomate (35,02%), o café (25,00%), a carne (9,14%) e a batata (8,11%). No sentido contrário, dois produtos estão mais baratos: o feijão (-2,41%) e o arroz (-2,27%). E, o leite, a farinha e o pão mantiveram o mesmo preço médio.

O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou em janeiro cumprir uma jornada de 97h e 08min para adquirir os bens alimentícios básicos. Esta jornada é menor do que foi necessário em dezembro (111h e 46min) e maior que a registrada em janeiro de 2011 (103h e 46min).

A variação no período do Real ficou em 312,05% enquanto o INPC no mesmo período variou 307,14 % e o Salário Mínimo 860,02%.

Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais

Apenas duas, das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram recuo nos preços dos produtos alimentícios essenciais nesse início de 2012. As reduções foram apuradas em Porto Alegre (-0,81%) e em Vitória (-1,54%). Nas outras 15 localidades os preços subiram, sendo que em sete cidades mais do que 3,00%: Brasília (4,72%), João Pessoa (3,90%), Florianópolis (3,51%), Rio de Janeiro (3,35%), Recife (3,32%), Curitiba (3,17%) e Aracaju (3,11%).

Fonte: Jornal do Comércio - RS

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