Superando o modelo de lojas especializadas em um único segmento, o varejo brasileiro observa nos Estados Unidos uma tendência diferente, a de redes que ampliam o leque de produtos para que o cliente frequente cada vez mais as lojas. A ideia é que ele encontre todos os produtos de necessidade básica próximos de sua casa, a exemplo de marcas como a Walgreens, rede que inicialmente vendia apenas medicamentos. Apesar disso, hoje conta até com produtos frescos e eletrônicos. Para analistas, o movimento já começa a ser seguido também no Brasil.
"A ideia é trazer diferentes formas de merchandising para aumentar o mix de produtos, e, consequentemente, o volume de compras no carrinho do cliente", diz Brian Fleener, vice-presidente de Desenvolvimento de Lojas de Varejo da MulvannyG2 Architecture, empresa norte-americana que desenvolve lojas para marcas como Nike, Target e Kohl's.
Fleener trabalha com arquitetura de varejo há 20 anos e veio ao Brasil para participar da segunda edição do Seminário Internacional do Marketing no Varejo (Simvarejo), realizado na última semana pelo Popai Brasil na cidade de São Paulo. "O exemplo para o Brasil são as drogarias nos Estados Unidos [EUA]. As cadeias especializadas em medicamentos vendem agora muito mais que isso para atrair o cliente. Forçadas até mesmo pela reforma no sistema de saúde norte-americano, algumas dessas lojas hoje têm até hortifrútis. A área de vinhos do Walgreens faz muito sucesso", comenta.
Para o empresário, a mesma tendência é observada em tradicionais mercearias de bairro, que passaram a vender itens como roupas e cosméticos. "Nos Estados Unidos nós estamos passando o varejo de massa para pensar no regionalismo. A geografia local específica tem que ser levada muito em conta, e nos Estados Unidos isso já vem sendo obser vado", afirma Brian Fleener. Questionado se as lojas de bairro, que oferecem tantos produtos, poderiam oferecer risco aos grandes estabelecimentos e supermercados, o empresário diz que este é um efeito que começa a ser avaliado agora, sendo ainda muito cedo para tirar conclusões. "Não conheço o tipo de mercado que foi perdido, mas a concorrência é feroz e, de qualquer forma, a palavra chave é flexibilidade. Grandes redes, como RiteAid, CVS e Walgreens, estão tentando treinar seus clientes e incorporar novos hábitos. Quem antes frequentava essas lojas só em busca de remédios, agora vai nesses mesmos lugares comprar leite, cerveja, comida pronta e produtos de higiene", sintetiza.
Fonte: DCI
"A ideia é trazer diferentes formas de merchandising para aumentar o mix de produtos, e, consequentemente, o volume de compras no carrinho do cliente", diz Brian Fleener, vice-presidente de Desenvolvimento de Lojas de Varejo da MulvannyG2 Architecture, empresa norte-americana que desenvolve lojas para marcas como Nike, Target e Kohl's.
Fleener trabalha com arquitetura de varejo há 20 anos e veio ao Brasil para participar da segunda edição do Seminário Internacional do Marketing no Varejo (Simvarejo), realizado na última semana pelo Popai Brasil na cidade de São Paulo. "O exemplo para o Brasil são as drogarias nos Estados Unidos [EUA]. As cadeias especializadas em medicamentos vendem agora muito mais que isso para atrair o cliente. Forçadas até mesmo pela reforma no sistema de saúde norte-americano, algumas dessas lojas hoje têm até hortifrútis. A área de vinhos do Walgreens faz muito sucesso", comenta.
Para o empresário, a mesma tendência é observada em tradicionais mercearias de bairro, que passaram a vender itens como roupas e cosméticos. "Nos Estados Unidos nós estamos passando o varejo de massa para pensar no regionalismo. A geografia local específica tem que ser levada muito em conta, e nos Estados Unidos isso já vem sendo obser vado", afirma Brian Fleener. Questionado se as lojas de bairro, que oferecem tantos produtos, poderiam oferecer risco aos grandes estabelecimentos e supermercados, o empresário diz que este é um efeito que começa a ser avaliado agora, sendo ainda muito cedo para tirar conclusões. "Não conheço o tipo de mercado que foi perdido, mas a concorrência é feroz e, de qualquer forma, a palavra chave é flexibilidade. Grandes redes, como RiteAid, CVS e Walgreens, estão tentando treinar seus clientes e incorporar novos hábitos. Quem antes frequentava essas lojas só em busca de remédios, agora vai nesses mesmos lugares comprar leite, cerveja, comida pronta e produtos de higiene", sintetiza.
Fonte: DCI
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