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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

2014 será ano de retomada dos planos de expansão das redes

O ano de 2014 marcará a retomada dos planos de expansão das redes de supermercados, com perspectivas positivas após o aumento das vendas ao longo de 2013. A meta é ampliar os domínios em regiões onde ainda não existe a canibalização do negócio, além de apostar em uma ampla reforma de unidades, com investimentos até mesmo em tecnologia para modernizar as lojas.
 
O cenário positivo pode ser ainda melhor caso o setor consiga repetir o sucesso com a desoneração de produtos da cesta básica, sendo que o foco para o próximo ano passa a ser pleitear a redução dos impostos dos equipamentos utilizados nos pontos de venda - para 2014 ser ainda mais forte.
 
O pleito tem sido feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apurou incremento de 7,93% nas vendas de outubro na comparação com o mês período do ano anterior, setembro. A entidade se respalda no potencial de crescimento do setor supermercadista, uma vez que a Abras reviu três vezes - de 3,5% para 4,5% e agora 5% - este ano a sua perspectiva de crescimento. "Tivemos um ano difícil, a inflação tornou o momento mais complicado ainda. O que nos ajudou foi a desoneração de impostos em produtos da cesta básica", explicou Márcio Milan vice-presidente da Abras.
 
O especialista ressaltou que, para 2014, a iniciativa denominada Abras Maior irá pleitear de forma mais efetiva a desoneração dos equipamentos utilizados nos pontos de venda, além da desoneração da folha de pagamentos, uma vez que o governo deixou de fora o segmento quando concedeu o benefícios a outros setores do varejo.
"Neste mês de novembro, conseguimos um avanço com o governo", explicou Milan ao DCI. Desde o mês de maio, a Abras e empresários do setor estão em negociação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A intenção é fazer com que os players do setor continuem a expansão orgânica de suas redes, só que com custos mais baixos. "Com isso vamos ajudar no crescimento do setor com abertura de lojas, reformas e ampliações dos pontos de venda", disse ele.
 
Quem concorda que os equipamentos utilizados nos supermercados devem ser desonerados é o presidente da rede Condor, Pedro Joanir Zonta. O executivo afirmou que o Condor constantemente renova seus equipamentos, e acha injusto não ter o direito a crédito ao pagar o Imposto sobre as Operações Relativas a Circulação de Mercadorias (ICMS). "Se ao menos a gente pudesse utilizar o tributo pago como crédito seria melhor. Não acho justo o valor pago estar diluído em quatro anos e sem reajuste", explicou Zonta.
 
O presidente do Condor explicou que com os novos equipamentos é possível cortar custos com o gasto de energia, por exemplo, e economizar. Pedro Joanir Zonta explicou ainda que 2013 é visto como um ano complicado, em que a rede apertou as margens para atingir a meta de ampliar em 20% (nominal) o faturamento previsto. "Fizemos muitas promoções, exploramos de forma mais efetiva categorias que antes não tinham tanto destaque. Investimos também mais em propaganda com os tabloides do Condor e com mídia televisiva", explicou o executivo.
 
Para 2014, as perspectivas são mais otimistas, conforme enfatizou Zonta. "É ano eleitoral e o governo costuma investir mais em infraestrutura e em todos os setores da economia. Com mais dinheiro no bolso haverá mais consumo", concluiu o executivo.
 
Na Cooperativa de Consumo, (Coop) uma das estratégias da rede foi implantar o seu varejo virtual. Desde março, a rede tem o Coopem casa.com, ambiente on-line para a venda de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e afins. Segundo a responsável pelo marketing do e-commerce Tássia Sofia, o faturamento da loja on-line tem apresentado crescimento expressivo. "Temos incremento de 200% no nosso faturamento, mensalmente", disse.
 
Um dos diferenciais desta operação é a venda de artigos exclusivos. "Temos alguns artigos que são comercializados apenas na loja virtual. Vamos aumentar a categoria de produtos e já estamos analisando a entrada da categoria de drogaria no site", disse.
 
Na opinião da diretora de novos negócios da Smollan - empresa especializada em gestão, inteligência e ativações de ações de marketing no varejo - investir em ações que chamem a atenção do consumidor é fundamental. "Você pode colocar cores chamativas nos cartazes de promoções, pois o ser humano é visual e isso vai fazer com que ele se sinta atraído", explicou a executiva. Com pequenas iniciativas é possível impulsionar as compras, argumentou Luciana. "Por isso, muitas vezes que vamos ao supermercado com a intenção de comprar três itens específicos, acabamos saindo com muito mais produtos", destacou.
 
Fonte: DCI

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