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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Por que não podemos ser tudo?

Por que não podemos ser tudo?          
Presidente da Levi's mostra que usar "E" é muito melhor que "OU" no momento de inovar.
 
“Nos educamos a fazer escolhas na vida. Ou isso, ou aquilo. Por que não podemos usar E, em vez de OU?”. A provocação de James Curleigh, presidente da Levi’s, durante sua apresentação no World Retail Congress (WRC), que acontece nesta semana em Roma com cobertura exclusiva NOVAREJO, foi cirúrgica.
 
O executivo subiu ao palco do hotel Rome Cavalieri nesta manhã para uma palestra curta e contundente. “Precisamos ser relevantes hoje e amanhã, tanto para o público que nos conhece quanto para aqueles que hoje estão longe de nós. Para isso, é preciso quebrar barreiras e fazer as coisas de forma diferente”, diz. “Começando pelo uso de E em vez de OU”, retoma.
 
Para o executivo, que vem revitalizando a Levi’s depois de anos em que a gigante dos jeans ficou à deriva, é preciso aliar visão e execução. A visão é o sonho e a execução, a forma de fazê-la acontecer. “A visão é simples, mas a execução é bastante complexa hoje em dia, por mais que pareça simples aos olhos do cliente”, diz Curleigh. E é justamente essa capacidade de fazer o simples para o consumidor, mesmo que isso seja algo muito complexo na retaguarda, o traço comum de empresas ícone em seus segmentos, como Google, Apple e Disney. “Precisamos ser assim com jeans também: fazer o sofisticado na retaguarda e entregar de forma simples para os clientes”, avalia.
 
Em outro exemplo de E, em vez de OU, Curleigh lembra que os consumidores querem, ao mesmo tempo, o esperado e o inesperado. “Eles querem que entreguemos qualidade, serviço, múltiplos pontos de contato. Mas também querem que levemos a ele experiências novas, que eles nem sabem que querem”, diz. Um exemplo é o Levi’s Stadium, estádio em San Francisco do qual a empresa tem os naming rights. “Ninguém pediu para criarmos um estádio que incorporasse os nossos valores de estilo, comunidade e liberdade, nem que o estádio sediasse o Super Bowl de 2016. Ousamos e surpreendemos, o que é nosso dever como marca”, conta. “Precisamos aproveitar os momentos e transformá-los em ações relevantes”, completa.
 
Fonte: Portal no Varejo

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