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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Setor de eletrônicos vai tentar salvar vendas de fim de ano na Black Friday, antes que alíquota suba

Produtos tiveram tributação elevada, como parte de esforço do governo para arrecadar R$ 11,3 bi em 2016.

Com a expectativa de que os preços de computadores, smartphones, tablets e outros eletrônicos subam até 10% em dezembro, o setor vai centrar esforços para salvar as vendas de Natal deste ano na Black Friday, promoção que virou tradição em novembro.

O aumento nos preços, calculado pela Abinee (associação do setor), baseia-se no retorno da cobrança de 9,25% de PIS/Cofins, que passará a incidir sobre a maior parte dos varejistas do setor.

O tributo havia sido zerado pelo programa de inclusão digital, criado em 2005, no governo Lula. A isenção foi o principal alvo do pacote anunciado pelo governo federal para arrecadar R$ 11,3 bilhões em 2016.

A medida passa a valer em 1º de dezembro, a poucas semanas do Natal. É parte de medida provisória publicada pelo governo e precisa ser aprovada pelo Congresso.

A Receita, que espera arrecadar R$ 6,7 bilhões no ano que vem com essa mudança, afirma que a alta nos preços deve ser inferior à do tributo.

O governo afirmou que o incentivo não era mais necessário porque seus principais objetivos foram cumpridos: redução dos preços dos produtos de informática e combate ao contrabando.

Em 2014, o setor de bens de informática faturou R$ 18,5 bilhões, mas a previsão para o segundo semestre deste ano, antes da elevação de tributos, já era de queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Com preços maiores, a expectativa é que as vendas caiam até 25%, de acordo com a Abinee.
Fonte: Folha de S. Paulo

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