O WhatsApp, associado a outras ferramentas de gestão do app, vêm contribuindo para mudar o patamar financeiro de algumas redes regionais.
Por Redação
As vendas no WhatsApp já respondem por 50% das movimentações digitais das farmácias brasileiras e vêm contribuindo para mudar o patamar financeiro de algumas redes regionais. Segundo a Pedbot, plataforma de chatbot para o varejo farmacêutico, as empresas que aderiram à sua ferramenta conseguiram dobrar o faturamento médio anual.
“Ao conectar o número de celular da loja no Pedbot, a varejista tem acesso a uma série de benefícios. A farmácia pode atender simultaneamente uma diversidade de clientes com o mesmo número de WhatsApp, mandar mensagem para todos os clientes, controlar as vendas e até gerenciar a ruptura e falta de produtos. Além disso, é possível configurar chatbots para aumentar a precisão no pré-atendimento e direcionamento ao profissional, o que diminui o tempo de espera do consumidor”, explica o CEO Rudy Tedeschi.
Presente em cerca de 1 mil PDVs de 24 estados, o Pedbot organiza as mensagens recebidas por ordem cronológica, dando prioridade ao cliente que chegou primeiro, além de mostrar há quanto tempo ele está esperando para ser atendido. O sistema também conta com uma triagem, onde é possível dividir os atendimentos de maneira automática, direcionando o chamado para o departamento correspondente, seja o financeiro ou para falar com um farmacêutico.
Novo patamar de faturamento com vendas no WhatsApp
Com uma venda mais assertiva, a ferramenta tem contribuído para elevar a receita das varejistas. Tiago Sganderla, diretor da rede associativista Vida Farmácias e proprietário de três lojas nas cidades gaúchas de Tenente Portela e Palmitinho, viu o faturamento das suas unidades aumentar em 30% nos 18 meses em que está usando a plataforma.
“Testamos diversas ferramentas e nenhuma delas tinha um pós-venda na qual pudéssemos ter informações sobre os medicamentos de uso contínuo do consumidor ou um feedback se ele recebeu as mensagens enviadas. O Pedbot foi a virada de chave na televenda, o que facilitou a gestão das entregas”, explica.Segundo o executivo, o número de atendimentos aumentou em 300%, com uma média de 35 a 40 clientes por dia. “Hoje conseguimos criar uma estruturação mensal de campanhas ou disponibilizar uma pesquisa de satisfação ao final do atendimento”, ressalta Sganderla. O próximo passo será montar uma central de atendimento a fim de facilitar as demandas e viabilizar o investimento em redes sociais.
Já para a mineira Droga Rede, que conta com 12 farmácias nos municípios de Divinópolis, Nova Serrana e Barbacena, o chatbot conseguiu organizar as mais de 7.400 mensagens recebidas mensalmente no aplicativo.
“Inclusive, uma média de 500 clientes que deixavam de ser atendidos no telefone fixo por conta do grande fluxo de ligações acabou migrando para o WhatsApp pelo fator agilidade. Nesse cenário, com o apoio do PedBot, aumentamos em 100% as vendas por meio de delivery, em menos de dois anos”, afirma Leonardo Queiróz Gomes de Oliveira, supervisor da central de atendimento da drogaria, que mantém oito atendentes e prevê contratar mais seis em 2023.
Entre as vantagens que o executivo enfatiza está a possibilidade de selecionar o tipo de serviço prestado ao final do atendimento, com inserção do valor da venda. “Com isso conseguimos mensurar o faturamento específico que ocorreu dentro da plataforma. Hoje, a minha venda é praticamente a receita de uma loja física”, acrescenta Oliveira.
Fonte: Panorama Farmacêutico
Nenhum comentário:
Postar um comentário