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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Clientes de renda D e E viram o alvo do setor supermercadista

Depois de deixar para trás as classes mais abonadas e liderar em termos de volume de compras, o público de perfil econômico de classe D e E virou o foco do varejo como um todo, principalmente entre as redes supermercadistas.

Pesquisa aponta que esse perfil, devido aos incentivos do governo pela erradicação da pobreza, movimentou 1,3% a mais do volume das vendas nos supermercados ano passado, ao ultrapassar as classes A, B e C, que tiveram incremento de 1% e 1,2%, respectivamente, no período.

Assim como as redes Casas Bahia, Ricardo Eletro e Casa & Video, que têm apostado na abertura de lojas em regiões de baixa renda, a tendência é que o setor supermercadista amplie as ações para atender a esse filão de consumidores, que têm experimentado uma nova realidade econômica e, claro, de consumo. "A economia mais sólida e o aumento da renda média para R$ 1.609, além da possibilidade de experimentar produtos que antes não eram consumidos, foram os responsáveis pelo maior volume gerado pela população de menor renda", explica João Galasso, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Ainda segundo o especialista, essa é uma tendência que elevará os ganhos dos supermercados brasileiros este ano, o que não significa uma desacelaração das classes A, B e C, "que continuam sendo importantes para o desempenho do setor. O menor volume gerado pelas outras classes não significa uma desaceleração, elas cresceram significativamente dentro de suas categorias", comenta ele.

Fonte: DCI

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