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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Boticário passa o McDonald´s como franquia que mais fatura

Rede de fast food caiu para o segundo lugar em 2011. Setor supera expectativa de 15% e cresce 16,9% no ano, chegando a um faturamento de R$ 88 bilhões.
O Boticário é a franquia que mais faturou em 2011, passando à frente do McDonald’s, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A rede de fast food caiu para o segundo lugar, seguida por Dia%, Colchões Ortobom e Habib’s. A empresa de cosméticos ainda manteve a liderança em relação à quantidade de unidades, com 3.252, sendo 128 inauguradas no ano passado. Em seguida vêm Colchões Ortobom (1.747), Kumon (1.565) e McDonald's (1.267).
O setor de franquias cresceu 16,9% no ano passado, um pouco mais do que o esperado, de 15%, chegando a um faturamento de R$ 88 bilhões. Para 2012, expectativa é crescer, no mínimo, 15%, já que estão previstas as inaugurações de 43 shopping centers durante o ano.
O número total de franquias em operação no Brasil cresceu 9,5% e o número de unidades aumentou em 7,8%, chegando a 93.098. A expansão resultou na abertura de 60,5 mil postos de trabalho, o que faz o setor hoje ser responsável por mais de 837 mil empregos diretos. Até o fim do ano, este número deve chegar a 913 mil.
Em 2011, surgiram 176 novas franquias no mercado, principalmente de marcas já conhecidas que adotaram o modelo como forma de expansão. Entre elas, destacam-se a Tam Viagens, o supermercado Dia%, a loja de roupas Arte na Rua e as marcas Lupo e Hope.
A categoria que mais cresceu, com bastante vantagem sobre os outros, foi o de Hotelaria e Turismo (85,9%), principalmente devido à entrada da Tam, que inaugurou 115 lojas em 2011. A cadeia de hotéis Accor também abriu oito unidades e o hostel Che Lagarto, 11. Completam o ranking de faturamento Móveis, Decoração e Presentes (35%), Esportes, Saúde, Beleza e Lazer (24,3%), Negócios, Serviços e Outros Varejos (14,9%), Alimentação (14,5%) e Acessórios Pessoais e Calçados (13,15%).
O Boticário passa o McDonald´s como franquia que mais fatura
Fonte: Mundo do Marketing

Retorno é de quase 20% ao ano desde 2006

A venda da participação no Shopping Plaza Sul marca o primeiro desinvestimento do fundo CSHG Brasil Shopping, lançado em 2006, e deverá aumentar a distribuição de rendimentos aos cotistas. Considerando a valorização das cotas e o rendimento com receitas de aluguel, o fundo já apresentou um retorno de 19,83% ao ano desde seu o lançamento.
O portfólio, voltado para exploração comercial de shopping centers, nasceu com o propósito de ter uma carteira diversificada, por meio da compra de participações minoritárias, ao invés de comprometer todo o capital em um único empreendimento.
Até então, os fundos lançados com foco em shopping centers tinham a carteira concentrada em um imóvel; e os investidores entravam nas ofertas para participar daquele projeto específico. "No nosso caso, o investidor compra a política de investimento e a capacidade do gestor", diz André Freitas, gestor de fundos imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo.
O fundo, que investe apenas em shopping centers já em operação com o objetivo de obter rendimento com a locação, tem participação em seis empreendimentos, entre eles o Shopping Parque D. Pedro, em Campinas (SP), e Via Parque Shopping, no Rio de Janeiro.
Com o lucro de R$ 63,9 milhões recebidos na operação de permuta com o Sonae Sierra, a distribuição de rendimentos aos cotistas do fundo poderá aumentar. Em 2011, o fundo distribuiu um rendimento médio com aluguel de 8,49%. As cotas do fundo negociadas na BM&FBovespa subiram 13% desde o fim de dezembro, para R$ 1.830.
O investimento no Plaza Sul rendeu ao fundo um retorno de 8,70% em 2011. O rendimento previsto para o Shopping Penha é de 9,50% para este ano.
A Brazilian Mortgages (BM) tem um fundo, o Max Retail, que pode vir a comprar fatias minoritárias em shoppings. O portfólio tem como foco o investimento em operações voltadas para o varejo e conta hoje na carteira com seis lojas que estão locadas para as Lojas Americanas, uma para o Hipermercado Carrefour, e uma para o Supermercado Bom Preço, do grupo Walmart. "Estamos estudando um aumento de capital para o fundo, que poderá viabilizar esses investimentos", afirma Vitor Bidetti, diretor da BM.
Os shoppings representam 20% da carteira dos fundos imobiliários no Brasil, que soma um patrimônio de R$ 19,410 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Credit prefere ações da BR Malls, Aliansce, e Sonae Sierra

Banco tem boas perspectivas no setor de shoppings e aponta suas recomendações.
Shopping da BR MallsAs ações da BR Malls, Aliansce, e Sonae Sierra são as preferidas do Credit Suisse no segmento de shoppings centers. Confira a recomendação e preço-alvo para os papéis do setor:
Empresa Código Recomendação Preço-alvo Potencial de valorização
AliansceALSC3 outperform R$ 18,00 15,23%
BR MallsBRML3 outperform R$ 24,00 12,30%
IguatemiIGTA3 neutra R$ 43,00 7,50%
MultiplanMULT3 neutra R$ 41,00 7,84%
Sonae SierraSSBR3 outperform R$ 31,00 17,46%
Em relatório enviado para clientes, o analista Guilherme Rocha lembra que é quase unanimidade entre as empresas do setor que a perspectiva para as próximas décadas é positiva, mas que ainda resta para os investidores a dúvida de quanto seria um crescimento plausível.
O analista concorda que ainda há sim muitas oportunidades no setor, mas que elas não estão em qualquer lugar. “Acreditamos que entre dois e três novos shoppings por ano para cada uma das empresas que cobrimos é um número possível”, afirma. Na análise do Credit Suisse, a Sonae Sierra leva vantagem por ter forte presença em mercados não muito explorados com alto Produto Interno Bruto per capta. Sobre shoppings que estão por vir, a Aliansce sai na frente, com projetos em Belém e Maceió.
Fonte: Exame News
 

BR Malls não espera que concorrência maior eleve preços

O ano da BR Malls começou com crescimento dentro da expectativa da empresa. Maior grupo de shopping centers do país, a empresa espera que as vendas mesmas lojas (pontos de shoppings em operação há mais de 12 meses) cresçam entre 7% e 10% em 2012 e, segundo a companhia, a expansão hoje está “no começo dessa faixa”, disse Carlos Medeiros, presidente da BR Malls, em teleconferência com analistas no início da tarde.
“Nós temos essa previsão de ‘same store sales’ em 7% a 10% [sobre o ano de 2011] e essa expectativa está mantida. Estamos no começo dessa faixa e ao longo do ano, deve ir subindo”, afirmou ele, ao comentar os resultados publicado ontem à noite pela companhia.
Medeiros ainda afirmou que não espera concorrência tão mais acirrada em 2012, na comparação com o ano anterior, e ainda disse que não acredita que o cap rate inicial possa sofrer pressões maiores. O cap rate de entrada é a taxa de capitalização de um imóvel após ele ser comprado.Trata-se da relação entre o valor pago pelo imóvel e aquele a ser obtido pelo aluguel. Se os preços dos imóveis sobem mais que o dos aluguéis, há uma compressão do cap rate.
“Teremos um ano com muitas atividades de compra e venda, como foi 2011, mas não vejo um cap rate de entrada muito diferente neste ano”, disse ele. Atualmente a BR Malls possui sete projetos de expansão em andamento para uma carteira total de 45 empreendimentos, o maior portfólio de uma empresa no país. A empresa ainda possui 6 projetos greenfield (que se iniciaram do zero), como já foi comentando no passado pela empresa.
No quarto trimestre de 2011, a receita líquida ad BR Malls alcançou R$263,6 milhões, alta de 41,8%, enquanto que no acumulado do ano este aumento foi de 57,7%, chegando a R$ 861,5 milhões.

Fonte: Valor Online

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Netnografia se consolida como ferramenta estratégica

Metodologia de pesquisa ajuda a entender e conhecer melhor as preferências dos consumidores. Coca-Cola, Johnson&Johnson e Fleischmann são algumas das poucas empresas que utilizam o método no Brasil
Olhar para as redes sociais e blogs como um campo de estudo do comportamento e do desejo das pessoas é um importante caminho para que as empresas construam estratégias de acordo com as tendências do mercado e que atendam às expectativas do público.
A Netnografia vem se consolidando como uma ferramenta de base utilizada por algumas marcas, como Coca-Cola, Johnson&Johnson e Fleischmann, na obtenção de ideias com o objetivo de renovar os meios de relacionamento e comunicação com os consumidores e a criação de novos produtos.
A Netnografia, no entanto, não é apenas uma pesquisa na internet. As companhias e, principalmente, os profissionais que lideram os projetos devem entender profundamente o comportamento humano e saber como as pessoas se relacionam e convivem no mundo virtual. Utilizado da maneira adequada, o estudo permite insights mais sinceros sem que a empresa precise se confrontar diretamente com o consumidor.
“O ponto forte da metodologia é a abordagem mais verdadeira, porque os consumidores são espontâneos e observamos o que eles realmente fazem e gostam. A pesquisa é menos intrusiva e mais rápida de chegar ao objetivo, além disso, conseguimos atingir uma grande quantidade de pessoas de forma mais profunda”, explica Débora Ferreira Figueiredo, Sócia Fundadora da Folks Netnográfica no Brasil, em entrevista o Mundo do Marketing.
Fleischmann, sobremesa
Percepção de marca
A Fleischmann utilizou a Netnografia combinada a outras ferramentas para comprovar a percepção de que a marca estava sendo consumida pelo público jovem, mesmo sem uma comunicação direcionada a este target. A companhia montou uma comunidade no Orkut para conhecer melhor os consumidores e entender como interagir. A partir da observação no meio digital, os pesquisadores decidiram somar outro tipo de abordagem e convidaram 12 pessoas para conversar e utilizar os produtos de sobremesas líquidas da marca.
“A pesquisa nos respondeu as perguntas ‘Como eu acompanho atualmente este jovem na internet?’, ‘Quais as ferramentas eu posso colocar para atrair a sua atenção?’. O processo todo serviu para conhecer quem é realmente o público da marca, os seus potenciais consumidores e como falar com eles de maneira diferente”, diz Rafaella Eyer, Diretora de Planejamento da agência Staff Brasil, que trabalha no projeto da Fleischmann, em entrevista ao portal.
A empresa enviou a linha de sobremesas líquidas para os consumidores selecionados e pediu que eles gravassem o seu desempenho preparando as receitas na cozinha de casa. Com o estudo, a marca percebeu que a modernidade dos produtos da Fleischmann acompanhou a cabeça do público mais novo e, a partir disso, decidiram evoluir no universo virtual para dialogar com este público.
A experiência resultou na organização de um novo departamento na empresa e um reposicionamento na estratégia de comunicação dos produtos. Nos próximos dois meses, a tradicional companhia, com uma equipe de mídia digital, prepara recursos online como a reformulação do site e o lançamento de aplicativos, redes sociais e blogs próprios.
“Percebemos que este novo target está muito presente na internet, falando e divulgando a nossa marca, por isso queremos conversar com eles. Tivemos a comprovação que o jovem está cozinhando, portanto, temos um público alvo que está querendo aprender. Nosso objetivo agora é acompanhar e entendê-lo para entregar o que estão buscando”, ressalta Cláudia Bonnan, Gerente de Marketing da Fleischmann, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Coca-Cola,músicaAmpliando o relacionamento com o consumidor
Quando a empresa já tem um perfil bem traçado do seu público alvo, a Netnografia é uma opção para destrinchar seus gostos e costumes. A Coca-Cola buscou na metodologia um caminho para encontrar temas musicais ligados aos seus consumidores da linha Zero. Para isto, foi realizada uma análise de território da marca com o objetivo de entender os melhores meios de comunicação entre a empresa e o cliente, além da captação de possíveis novos compradores.
A partir de retratos sociais e culturais traçados dos usuários da marca nas redes sociais, a empresa percebeu como eles se relacionavam com a bebida e qual era o tipo de vida que levavam. Dessa maneira, a Coca-Cola Zero reconheceu elementos em comum com os consumidores que poderiam ser utilizados em um ponto de contato com os jovens para apresentar seus produtos e estreitar o relacionamento.
Na hora de lançar um produto, a Netnografia também aparece como uma importante ferramenta. “Uma marca de calçados, por exemplo, tinha o objetivo de chamar a atenção do público jovem da classe C, mas não sabia por onde começar para introduzir seus produtos neste universo. Por meio de uma pesquisa netnográfica, que acompanhou os perfis dos adolescentes, foi constado que os hobbies favoritos deste público eram praia e churrasco, e que as meninas gostavam de acessórios e roupas sensuais, enquanto os meninos de exibir bens de alto valor agregado”, conta Betty Wainstock, Diretora de Pesquisa de Marketing da Ideia Consumer Insights, em entrevista ao portal.
Johnson's Baby,aplicativo
Por dentro da conversa dos consumidores
No exterior, a Listerine também utilizou a Netnografia e percebeu que alguns consumidores associavam a cor do enxaguante bucal a seres alienígenas, enquanto outros diziam que o cheiro do produto remetia a seus avôs. Estas ligações aparentemente pouco usuais eram repetidas em blogs e fóruns de discussão na internet, o que deu à marca da Johnson&Johnson a oportunidade de ouvir a voz verdadeira dos consumidores.
Ainda no exterior, um conjunto de recomendações ajudou a Campbell’s a reformular o site da empresa. O resultado foi um salto de 120 mil visitantes em outubro de 2008 para mais de um milhão em janeiro de 2009, segundo a QuantCast. Aqui no Brasil, a Johnson&Johnson requisitou a pesquisa para entender o mercado de marcas premium para bebês, além de ajudar na formulação de insights para a Johnson’s Baby e no relacionamento com as mães.
“Pegamos sete marcas premium do mercado e conseguimos descobrir o perfil e a motivação de compras das consumidoras, além de traçar tendências de mercado a longo prazo para este setor e as ameaças para a marca”, conta a Sócia Fundadora da Folksnetnográfica.
Para chegar a estas resoluções, os pesquisadores monitoraram 70 comunidades de mães no Orkut, não necessariamente relacionadas aos produtos ou à empresa, além de blogs focados na temática. Por meio deste acompanhamento, a pesquisa resultou em diagnósticos de comunicação com as consumidoras e na recomendação de novos produtos que atendessem melhor as expectativas delas.
Após a pesquisa, com o objetivo de reforçar a troca de informações entre os pais, a Johnson’s Baby lançou um aplicativo para oferecer conteúdo útil às mães e colaborar para que compartilhem os bons momentos que passam com a família em um único espaço. “O intuito da netnografia é buscar insights nas entrelinhas das conversas, de maneira franca, cheia de sentimentos, que nenhum software consegue te dar. Precisamos ter um olhar antropológico e um conhecimento de Marketing para tirar interpretações ricas que tenham um significado relevante para a estratégia da empresa”, ressalta Débora.

Fonte: Mundo do Marketing

BR Malls planeja três inaugurações para 2012

A BR Malls planeja inaugurar três shoppings centers em 2012, dois em 2013 e um em 2014. Os projetos previstos para 2012 são Estação BH, no segundo trimestre e São Bernardo Plaza e Londrina Norte Shopping no quarto trimestre.

Para 2013, a BR Malls planeja as inaugurações do Catual Shopping Cascavel e do Shopping Contagem, no quarto trimestre. O shopping Vila Velha ficou para o segundo trimestre de 2014 – esse será o maior shopping do grupo, com área bruta locável (ABL) total de 63.679 metros quadrados. Dentre os projetos previstos para 2012, o Estação BH teve 85,6% de sua ABL comercializada, o São Bernardo Plaza, 71,9% e o Londrina, 45,9%.

A BR Malls afirmou que continua com sua expectativa de crescimento entre 7% e 10% nas vendas mesmas lojas em 2012. “O ano já começou nessa faixa, se não tivermos surpresas macro durante o ano, esperamos ver as vendas mesmas lojas subindo”, disse Carlos Medeiros, diretor presidente da BR Malls, em audioconferência com analistas.

No final de 2011, a BR Malls tinha participação em 45 shopping centers, totalizando 1.433,5 mil metros quadrados de área bruta locável total e 798,2 mil metros quadrados em área bruta locável própria. Ao longo 2011, a empresa adquiriu quatro novos shoppings e aumentou sua participação em três outros ativos.

Aquisições

A BR Malls acredita que as aquisições no setor de shopping centers devem seguir o cenário de 2011 e continuar aquecidas em 2012. “Acho que teremos mais um ano de bastante atividade de compra e venda de shoppings e vamos tentar nos posicionar para liderar esse processo,”, disse Medeiros.

Merchandising

A maior parte da receita bruta da BR Malls vem do aluguel mínimo, seguida por estacionamentos e Mall e Merchandising. Em relação a 2011, essas áreas registraram crescimentos de 57,8%, 58,0% e 73,8%.

A área de merchandising ainda não é explorada de forma ótima pela indústria, segundo o diretor presidente da BR Malls. “Os shoppings adquiridos e inaugurados ajudaram no geral, mas tem um trabalho de mais longo prazo sendo feito”, disse.

Fonte: Portal Exame

Classe C puxa consumo no Brasil

O consumo no Brasil deve apresentar crescimento nominal de 13,5% em 2012 na comparação com 2011 atingindo R$ 1,3 trilhão, o equivalente a 30% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativas do Pyxis Consumo, uma pesquisa de mercado do Ibope Inteligência. A classe C será a responsável por esse crescimento, já que além de crescer em número de pessoas, tem recebido aumento real acima da inflação e garantido o aumento de renda.

Segundo o diretor de Geonegócios do Ibope, Antônio Carlos Ruótolo, o crescimento do consumo será maior até do que o registrado em 2010, quando cresceu 10,5%, apesar de uma estimativa de um PIB menor.

"Esse fenômeno é explicado pelo aumento de renda da Classe C, que tem recebido ganhos acima da inflação. De 2003 a 2011 foi injetado na economia brasileiros R$ 270 bilhões de consumo. É quase o PIB do Chile. E economia cresceu muito por conta do aumento do emprego", disse Ruótolo.

A pesquisa levou em consideração o consumo de famílias em 51 grupos de produtos (excluindo os gastos com aluguel). O Distrito Federal apresenta os maiores valores em praticamente todas as famílias de produtos já que as mercadoria custam em média 17% a mais do que em outros estados.

Rio de Janeiro os gastos dos cariocas com alimentação fora de casa só perdem para o Distrito Federal, R$ 1.231,95. Os gastos com alimentação fora de casa no Rio chegam a R$ 928,25. Em São Paulo esse valor é de R$ 926, 84.

Ruótolo disse ainda que o país tem consumido mais produtos essenciais, mas a expectativa é de que a cesta de produtos mude nos próximos anos.

Entre os dez principais consumos da Classe C já aparecem TV, som e vídeo (44% do gasto nacional) e aparelho celular (43% de todo o consumo desse equipamento no Brasil).

A Região Norte do país é a que tem maior potencial de expansão do consumo no Brasil (26,5%). Na sequência aparece o Nordeste (24,1%), Sul (19,7%), Centro Oeste (19,4%) e Sudeste (6,5%).

Fonte: Gazeta do Povo       


Shopping para classe C atrai fundo de investimento

Diante da necessidade de buscar novos recursos para financiar os projetos em carteira, incorporadoras de shopping centers passaram a vender participações minoritárias nos empreendimentos para fundos de investimento imobiliário. Há um interesse crescente desses investidores em comprar participações em negócios voltados para a nova classe média, após um aumento no número de projetos para essa faixa de renda.

Marcelo Michalua, diretor da RB Capital: "Conversas com operadores de shopping centers para desenvolver produtos"

Para os fundos, essa é uma forma de diversificar os investimentos, sem a necessidade de comprometer grande volume de capital, e para ampliar potencial de retorno. Para as incorporadoras, abre-se uma oportunidade para se capitalizarem sem perder o controle dos negócios e continuar na gestão da operação. As incorporadoras, assim, têm acesso a capital mais barato do que se fossem recorrer a bancos para novos investimentos.
"É um processo natural que faz parte do amadurecimento do mercado no país. Vemos com bons olhos uma parceria em termos de SPE [Sociedade de Propósito Específico], mas não há nada fechado agora", disse Carlos Felipe Fulcher, presidente da 5R Shopping Centers, com seis empreendimentos em andamento. Quando o investimento é feito em uma SPE, cria-se uma empresa para gerir o empreendimento com administradores pré-definidos e pode ter prazo de atuação determinado.
O Valor apurou que a General Shopping estaria avaliando a hipótese de venda de participação em shoppings para fundos imobiliários. Seriam recursos para investir em novos empreendimentos, que ainda estão na gaveta e fazem parte do plano de crescimento. Procurada, a companhia não se manifestou sobre o assunto.
Em agosto de 2011, a General Shopping vendeu uma participação de 44% no Shopping Sulacap para o fundo da RB Capital. A General Shopping ficou com 51% do empreendimento. O fundo captou R$ 107,8 milhões na oferta, que serão utilizados para a construção do shopping, localizado no Jardim Sulacap no Rio de Janeiro, habitado por consumidores de classe C. A inauguração está prevista para agosto de 2014.
A General Shopping continua com o controle acionário do empreendimento e se torna a administradora do shopping. Os 5% remanescentes pertencerão a sócios minoritários do projeto.
"Estamos em conversas com outros operadores de shopping centers para desenvolver produtos nessa modalidade," diz Marcelo Michaluá, sócio-diretor da RB Capital. O executivo destaca que a venda de participações minoritárias é uma boa opção de captação de recursos para as incorporadoras porque não onera o balanço com a contração de dívidas.
Levantamento da área de fundos imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo mostra que existem pelo menos 30 shoppings que ainda pertencem a um único proprietário e que poderiam ser potenciais alvos dos fundos de investimento. BR Malls e General Shopping lideram essa lista (ver quadro ao lado). Numa análise de 19 shoppings que pertencem a BR Malls e General Shopping, pelo menos 9 atendem principalmente a classe C.
Em janeiro, o fundo CSHG Brasil Shopping realizou uma permuta com o Sonae Sierra Brasil, em que adquiriu 17,12% do Shopping Penha em contrapartida da venda de 30% do Shopping Plaza Sul. Esse último passou a ser controlado pelo Sonae Sierra, com 60% do capital, que administra o shopping. "O shopping Plaza Sul não tem mais como crescer fisicamente, já no shopping Penha vemos maior capacidade de expansão e de crescimento orgânico", afirma André Freitas, gestor de fundos imobiliários da CSHG.
O portfólio da CSHG ainda adquiriu, no mês passado, uma participação de 20% do Mooca Plaza Shopping, com foco na nova classe média, localizado no bairro de mesmo nome, e vendido pela Construtora São José pelo valor de R$ 104,9 milhões. A administradora e controladora do shopping é a BR Malls com 60% do capital.
De acordo com Freitas, a CSHG procura empreendimentos já em operação e com pelo menos 15 mil metros quadros de área bruta locável (ABL). O aumento dos investimentos do fundo da CSHG em shoppings localizados na zona leste de São Paulo está ligado ao crescimento do poder aquisitivo das classes C e D e ao desenvolvimento do mercado imobiliário nessa região.
"Essa é uma das regiões que mais crescem em termos de renda, e contará com investimentos da Prefeitura de São Paulo em função da construção do estádio (no bairro Itaquera), que sediará a Copa do Mundo", diz Freitas.
O gestor também vê oportunidades de investimento em cidades do interior do Estado de São Paulo como Campinas, e em capitais do Nordeste e do Mato Grosso.
Para o diretor da Brazilian Mortgages, Vitor Bidetti, a desimobilização de grandes empreendedores é uma tendência no mercado, mas há poucas oportunidades interessantes para a compra de participações minoritárias. A própria BM está com oferta em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com o objetivo de levantar recursos para a aquisição de até 40% do Shopping Jardim Sul, no bairro Morumbi, na capital paulista. Este shopping é controlado pela BR Malls.
A previsão de captação do BM Jardim Sul é de R$ 226,306 milhões, distribuídos em quatro emissões e com aplicação mínima de R$ 10 mil. A BR Malls garantirá uma rentabilidade média de 8,8% ao ano aos cotistas do fundo, pelo período de quatro anos.
Dados sobre o desempenho de seis empresas de shoppings center que têm ações cotadas na Bovespa mostram que, nos últimos 12 meses, o valor dos papéis cresceu, em média, 24%.

Fonte: Valor Online

Vendas reais dos supermercados crescem 3,84% em janeiro, diz Abras

As vendas reais do setor supermercadista cresceram 3,84% em janeiro de 2012 na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado hoje pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Na comparação com dezembro do ano passado, houve uma queda de 19,36% em decorrência das festas de fim de ano.
Em valores nominais, o aumento foi de 10,3% em janeiro sobre o mesmo mês de 2011 e recuo de 18,91% sobre dezembro do ano passado. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
O preço da cesta Abras Mercado - levantamento que analisa 35 produtos com alto nível de consumo, feito em parceria com a GFK -, caiu 0,55% em janeiro na comparação com dezembro de 2011. O preço da cesta subiu 4,25% em relação a janeiro de 2011, passando de R$ 303,97 para R$ 316,88.
Os alimentos que puxaram o aumento dos preços foram tomate (9,97%), cebola (8,85%) e feijão (6,23%). Contribuíram para combater a inflação o leite em pó integral (-3,27%), frango congelado (-2,2%) e leite longa vida (2,48%).

Fonte: Valor Online

Brasileiros vão gastar R$ 1,3 trilhão com bens e serviços em 2012

Os consumidores brasileiros devem gastar R$ 1,3 trilhão este ano na compra de bens e serviços. O montante representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e indica um crescimento nominal de 13,5% sobre o consumo de 2011. A projeção é do Ibope Inteligência e faz parte do estudo Pyxis Consumo.
No ano de 2011, o crescimento foi de 10,5% sobre o período anterior. Com isso, a sociedade está protagonizando um movimento ascendente do consumo, sem sinais de desaceleração, segundo Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência. "Há um crescimento do número de domicílios bem acima do crescimento da população, uma vez que há cada vez mais brasileiros morando sozinhos", afirma Ruótolo, que também aponta como razões do crescimento o aumento real da renda e a formalização do emprego.
A pesquisa do Ibope Inteligência apresenta o potencial de consumo em 21 setores, entre eles, alimentação no domicílio, alimentação fora do domicílio, eletrodomésticos e equipamentos, vestuário, medicamentos, mensalidades e matrícula, fumo, material de construção, automóveis e produtos financeiros.
Na divisão por classes econômicas, a classe A (2,6% dos domicílios) é a que mais consome CDs, DVDs, produtos financeiros, artigos de decoração e veículos. Na classe B (24,4% dos domicílios), tem maior peso o consumo de ensino, combustível, cinema, serviços automotivos e artigos esportivos. Na classe C (52,4% das residências), os destaques são tabaco, carnes e derivados, mercearia e matinais. Já nas classes D e E (20,6% dos domicílios), cigarros e mercearia têm o maior peso.
De acordo com o levantamento, a região Norte, que responde por 5,2% do consumo e abriga 8,4% da população, é a de maior potencial de crescimento este ano: 26,5%. "Manaus se transformou em um canteiro de obras, tanto da iniciativa pública quanto privada", comenta Ruótolo. Já a região Sudeste, que concentra 42% da população e 53,5% do consumo, é a que menos deve crescer este ano: 6,5%.

Fonte: Valor Online

Lucro da BRMalls fica estável no quarto trimestre, em R$ 288,9 milhões

A BRMalls encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 288,9 milhões, estável em relação ao resultado apresentado no mesmo período de 2010. No período, a receita líquida da companhia avançou 42%, totalizando R$ 263,6 milhões.
As vendas nos shoppings em que a BRMalls tem participação somaram R$ 5,3 bilhões entre outubro e dezembro, o que representa um incremento de 8,8% no conceito mesmas lojas (que considera estabelecimentos em operação há no mínimo um ano).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) apresentou expansão de 42% na mesma base de comparação, para R$ 983,1 milhões.
Apesar do bom desempenho operacional, o lucro da companhia foi afetado por um resultado financeiro negativo de R$ 88,9 milhões no quarto trimestre, comparado a um resultado negativo de R$ 46 milhões um ano antes.
No período, a receita financeira da companhia foi de R$ 198,6 milhões, compensada por uma despesa de R$ 287,5 milhões. Os principais impactos na despesa financeira foram a variação cambial do bônus perpétuo da empresa e o ajuste do swap a mercado.
A BRMalls destaca que, durante o quarto trimestre, o real continuou a apresentar desvalorização frente ao dólar, o que contribuiu para uma despesa de variação cambial, não caixa, referente ao montante principal do bônus perpétuo da companhia de R$ 19,1 milhões, valor 83% inferior ao apresentado no terceiro trimestre do ano passado.
Além disso, considerando a linha de despesas com juros no período, a despesa atingiu R$ 87,6 milhões, um aumento de 37,4% na mesma base de comparação, reflexo do avanço de 94,5% na dívida bruta da companhia, que alcançou R$ 3,2 bilhões no trimestre, comparada a R$ 1,6 bilhão no mesmo período de 2010.
Atualmente a BRMalls detém participação em 46 shoppings, que totalizam 809 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) própria. A companhia também oferece serviços de administração ou comercialização para 38 shoppings centers.

Fonte: Valor Online

Estudo apresenta perfis de consumidores do mundo digital

A agência DM9DDB desenvolveu um estudo para conhecer as características dos consumidores no ambiente digital. A pesquisa, batizada de Perfis Digigráficos, foi baseada em questionamentos sobre o quanto e como as pessoas usam recursos tecnológicos nos seu dia a dia e sua influência na construção de suas identidades. Com bases nestes critérios, foram definidos seis perfis de consumidores.
Os chamados “imersos” têm sua identidade moldada a partir da tecnologia, usando essas ferramentas para definir seus interesses e estabelecer elos de ligação com o mundo.
Os “ferramentados” utilizam os aparatos tecnológicos para ganhar tempo ao realizarem suas tarefas, mas não idolatram a tecnologia, enquanto os “fascinados” usam a mesma para parecerem modernos e antenados. Para estes consumidores, computadores e aplicativos são elementos importantes para provar aos outros que estão de olho nos movimentos do mundo digital
Já para os “emparelhados”, a tecnologia têm um aspecto fundamental para colocar em prática seus projetos pessoais. Estas pessoas acreditam que, sem ela, a vida seria extremamente complicada, pois trata-se de um agente potencializador das capacidades humanas.
Os chamados “evoluídos” são as crianças e adolescente que desconhecem o mundo pré-digital e absorvem as mudanças tecnológicas com mais facilidade. O estudo também foi transformado em um documentário de seis episódios que pode ser visto no canal da DM9DDB no Youtube e tem comentários de profissionais da agência e do instituto Vox Pesquisa.
Fonte: Exame

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Varejistas americanos apostam em serviços para melhorar resultados

O varejo dos Estados Unidos tem utilizado a oferta de serviços para atrair mais consumidores e melhorar seus resultados em meio às turbulências na economia norte-americana.

A gama de ofertas é extensa e passa por áreas como saúde, finanças, beleza e gastronomia. Os serviços de saúde são oferecidos principalmente nas grandes redes varejistas, como a gigante supermercadista Walmart e a rede de descontos Target, enquanto as farmácias se destacam pelos serviços alternativos.

O Walmart conta com clínicas médicas em 27 estados americanos, tendo como principal diferencial a política de preços. Enquanto uma clinica cobra cerca de US$ 300 por consulta, o cliente que utiliza o serviço médico em uma das lojas do Walmart paga, em média, US$ 50. Outras atrativos são a facilidade do atendimento, sem necessidade de agendar horário. A varejista ainda conta com o plano de saúde próprio, com o custo de US$ 11.

Fonte: Folha de São Paulo.

Comerciais de alta performance

Artigo da Millward Brown divulgado no jornal Meio & Mensagem do dia 13 de fevereiro de 2012
Que elementos chamam a atenção do público? O que traz resultados em persuasão?

O desafio constante das marcas é ter uma comunicação eficiente baseada em comerciais que chamem a atenção (impacto) e que mobilize o consumidor à compra do produto (persuasão). A meta é a alta performance, criando comerciais que possam representar um retorno positivo sobre os investimentos na marca. No entanto, a experiência tem mostrado que não existe uma fórmula mágica que possa garantir uma campanha de sucesso.

Tudo começa com uma boa ideia criativa, que pode tirar o consumidor do seu momento de relaxamento e fazê-lo prestar atenção no comercial. Para que ele fique atento ao filme, leia o anúncio em revistas, ouça o rádio e busque os vídeos na internet é importante que a comunicação:
  • Gere envolvimento e mantenha a atenção durante sua exposição;
  • Traga associações que se mantenham na mente do consumidor a longo prazo;
  • Crie sentimentos e emoções positivas em relação à marca.
As propagandas “emocionais” são muito mais envolventes e os consumidores se lembram mais delas. Não é por acaso que crianças, animais, celebridades, romantismo e nostalgia são elementos presentes em muitas propagandas e, de fato, excelentes mensageiros de “emoções”.

Essas variáveis podem ser suficientes para gerar lembrança e memorabilidade, mas podem não bastar para representar uma comunicação de alta performance para a marca. Com base no histórico dos milhares de comerciais testados por mais de dez anos no Brasil, a Millward Brown pode contribuir com aprendizados que mostram quais seriam os direcionadores chave para a construção de comerciais de alta performance.

O impacto ou a capacidade de chamar a atenção do consumidor para a marca está baseado na criatividade: presença de música conectada com a mensagem, estilo criativo diferenciado e mensagem emocional. Mas o maior peso e a maior diferença entre os melhores e os piores comerciais, em termos de impacto, está na presença de uma única mensagem, ou o que chamamos de single message.

Os indicadores de performance em impacto confirmam os conceitos básicos de comunicação que devem ser considerados na elaboração de um comercial. Um deles é o chamado creative magnifier, que mostra a memória seletiva do consumidor – ele escolhe apenas as partes que realmente interessam e envolvem e esquece do resto. Mesmo após ver o comercial repetidas vezes, ele vai se lembrar, em geral, das mesmas partes que chamaram a atenção da primeira vez.

Propagandas de sucesso são aquelas que capitalizam esse momento de interesse e comunicam o que deve ser comunicado ao consumidor, associando a marca anunciada e utilizando recursos criativos diferenciados para chamar a atenção.

Quantos comerciais chamam muito a atenção e geram um enorme buzz, mas os consumidores não conseguem identificar a marca anunciada? Dos comerciais presentes atualmente na TV destacam-se os do Fiat Uno, com um exemplo do uso da música conectada à mensagem trazendo uma associação direta com a cultura e a preferência popular. Como exemplo da criatividade bem conectada com a mensagem, temos o comercial do Itaú no qual um bebê dá gargalhadas. Como indicadores de sucesso em persuasão, a análise do banco de dados dos comerciais testados da Millward Brown comprova que a base da persuasão está na presença de novidades em term os de benefícios do produto e no uso de demonstrações para explicitar ou esclarecer esses benefícios.

A melhor performance de um comercial em persuasão está, portanto, na busca de uma execução que associe criatividade à comunicação de benefícios racionais de produto. Sabemos que nem sempre essa associação é tarefa fácil, porque não é fácil ter novidades de produtos para comunicar e execuções para comunicar benefícios, especialmente os demos, que relativizam a capacidade de o comercial chamar a atenção (criatividade).

A questão está nos objetivos estratégicos da comunicação, natureza da categoria e maturidade da marca no mercado. Categorias com menor capacidade de diferenciação entre marcas dependem muito mais de comerciais focados em benefícios de produto que possam representar uma persuasão imediata.

Comerciais de xampus, desodorantes, absorventes, apenas para dar alguns exemplos, são as categorias que mais enfrentam esse desafio. Muitos usam as celebridades como caminho para chamar a atenção e são bem-sucedidos quando mantêm o uso consistente; há uma adequação da celebridade com o posicionamento da marca; as histórias integram de forma adequada a celebridade com a mensagem que se quer transmitir.

Outra pergunta que se faz constantemente é qual a possibilidade de os comerciais “viajarem“ por vários países. É uma questão crucial no momento de mercado em que as marcas tornam-se mundiais e buscam estratégias globais de comunicação.

Uma análise da base de dados de comerciais testados da Millward Brown mostra que a performance dos filmes em impacto e persuasão forma grupos de afinidade bastante significativos entre os vários países da América Latina, nos Estados Unidos e na Espanha, indicando similaridade na estrutura de avaliação nos vários países de cultura ibérica.

A presença da música, o humor, o ritmo mais agitado, o uso de ícones que representem propriedades da marca, um estilo criativo diferenciado e a presença de crianças são os elementos comuns direcionadores de sucesso nos vários países. Os comerciais no Brasil, Espanha, Argentina e México usam muito mensagens emocionais e pouco áudio com locução em off. Já nos comerciais dos Estados Unidos, destaca-se a presença de novidades e na Colômbia, o uso da locução em off.

Além desses indicadores relativos à execução dos comerciais, a possibilidade de o filme “viajar” depende da maturidade da categoria no país, do estágio de desenvolvimento da marca e do ambiente competitivo.
Fonte: IBOPE

Pesquisa mostra o que mais agrada consumidores no Marketing

Estudo da Pitney Bowes Software realizado na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos também identifica as práticas com as quais as pessoas mais se irritamPara 81% dos consumidores, manter um fórum de clientes com acompanhamento do SAC é uma prática positiva do Marketing. É o que aponta um estudo realizado pela Pitney Bowes Software, com entrevistados da França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. A pesquisa indica as atividades que mais aproximam as marcas das pessoas e as que atuam como um repelente.
No levantamento também são apontados como pontos positivos as pesquisas de satisfação (75%), fazer uma oferta por mês e enviar pelos Correios (74%) e, na internet, 59% dos consumidores apreciam personalizações tais como “Bem vinda, Cláudia”. O estudo identifica que os entrevistados querem que as empresas se interessem mais sobre as suas preocupações e desejos, além de reduzir bastante o número de comunicações.
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Os participantes apontam como ações irritantes enviar e-mails semanalmente (89%), seguido por pedidos aos clientes para oferecer suporte a uma empresa, fazer caridade ou preocupações éticas (84%), além de envio de ofertas de terceiros (83%) e, em quarto, incentivar a interação com outras pessoas por meio de uma comunidade online (81%).
Fonte: Mundo do Marketing

Prejuízo do General Shopping triplica em 2011

A desvalorização do real frente ao dólar refletiu no aumento do prejuízo do General Shopping em 2011. No exercício, a perda da empresa chegou a R$ 37,3 milhões, mais do que o triplo do resultado anterior, que foi de R$ 11,3 milhões em 2010. De acordo com a empresa, o impacto ocorreu principalmente pela variação sobre o principal da dívida perpétua da companhia, “que não é um efeito caixa”.
A receita bruta do General Shopping, dono do Internacional Shopping Guarulhos, subiu 16% em 2011 para R$ 147,1 milhões. A área bruta locável (ABL) da companhia aumentou 11% para 210,8 mil metros quadrados. A receita líquida menos custo de aluguéis e serviços, mais a depreciação e amortização (NOI, a sigla em inglês) registrou alta de 20,6%, para R$ 121,3 milhões.
Dona do Santana Parque Shopping e do Shopping Light, em São Paulo, a empresa tem 14 shoppings em operação. No segundo trimestre deste ano, estão previstas as entregas do Brasília Outlet Premium e das expansões do Unimart Campinas e do Prudente Parque Shopping.
Em comunicado, a General Shopping observou que, apesar de deter bons projeto de “enclosede malls” (shopping centers tradicionais fechados), considera a dependência desse modelo, preferido pela concorrência, como um “risco a longo prazo”. Por isso a administração trabalha no desenvolvimento de novos formatos, como os “lifestyle centers” (centros de compras abertos) e os outlet centers (shoppings de descontos).

Fonte: Valor Econômico

25 creativos anuncios publicitarios donde nada es lo que parece

En ocasiones la publicidad puede resultarnos demasiado explícita. Otras sin embargo, extremadamente abstracta, ambigua e incluso subliminal.
Diferentes formas de comunicar a través de la imagen que en otros muchas casos puede convertirse en un auténtico reto donde la imaginación del espectador entra en juego para hacer suya la interpretación o descubrir el verdadero mensaje.
Anuncios publicitarios que juegan con las formas, los objetos, planos cortos o simples manipulaciones gráficas que pueden generar un verdadero efecto al poner a prueba nuestra imaginación o hacernos ver justamente aquello que no es lo que parece o concuerda con la realidad.
Como prueba de ello, hemos preparado una nueva selección con creativos anuncios publicitarios donde la imagen puede ser interpretada con un doble sentido o nada es lo que parece. La imaginación la pones tú, no te los pierdas!
Fonte: Puro Marketing

As brasileiras sabem comprar no exterior

Há alguns anos o brasileiro era basicamente conhecido no exterior como um tipo de turista barulhento que não sabia sequer se comportar numa fila. Em adição, a mulher brasileira era vista como vulgar e os homens como jogadores de futebol, truculentos e machistas, apesar de bonitos e “calientes”. Havia um quadro de pessimismo em relação à nossa economia e certo desprezo pelos consumidores brasileiros em quase todos os países que íamos. Quando se tratava de fazer compras, não eram poucas as vezes que saímos constrangidos por não conseguir uma boa comunicação com vendedoras em lojas de grife. Insistiam em confundir nosso idioma com o espanhol.
Após o nosso país se tornar a oitava potencia econômica do mundo, começamos a conquistar respeito. Estive em Nova York para o ano novo e pela primeira vez o porteiro do hotel me saudou com palavras em português. Não foi muita coisa, mas o fato de ele as conhecer já me deixou impressionada. Em uma das lojas de luxo, como Armani, Michael Kors, Gucci, entre outras, a gerente em tom sério, pediu que levasse seu pedido aos brasileiros para que continuassem a fazer comprar nos Estados Unidos, para que mantivesse seu emprego. Segundo ela, o brasileiro tem mantido altos valores em compra, o que contribui para o aumento de vagas no mercado de trabalho.
Isto nos diz que o Brasil já é visto como essa tal potencia econômica, importante para o crescimento dos negócios no exterior. Não bastasse este novo momento do brasileiro, me deparei com um choque de preços baixos e inúmeras liquidações. Descontos que ultrapassavam 70% em plena estação de férias! Além disto, havia nitidamente um interesse por parte dos americanos de conhecer o Brasil, principalmente para o carnaval e a copa que está por vir. Assim como os Estados Unidos, o Brasil também precisa contar com os visitantes internacionais para a ampliação dos negócios voltados ao turismo.
Diante deste quadro positivo, a brasileira, que sempre soube buscar ofertas e equilibrar custo benefício, tem feito a “festa” nas principais cidades americanas. A mulher brasileira entra e compra sem pensar duas vezes, pois atualmente nossa moeda está forte, a economia aquecida e as classes B e C em ascensão. Ou seja, o Brasil está com apetite para gastar. Sem contar que os preços de itens supérfluos no Brasil, como relógios ou roupas de marca, estão muito superiores aos do exterior. Por consequência, vale mais a pena viajar para fazer compra do que gastar aqui no Brasil.
Com isto, a consumidora brasileira que sempre gostou de produto importado, agora, pode comprá-los diretamente no exterior. Esta situação nos convida a lembrar que a economia mundial não é estática e que o consumidor está atento. No meu último livro tenho uma citação de capa que diz “Com o passar do tempo as pessoas ficam do tamanho que são”, porém, neste caso, é o Brasil que começa a se destacar pelo mundo. O Brasil ficou do tamanho que é! Somos a bola da vez, que venha a Copa em 2014!
* Amalia Sina é Presidente Sina Cosméticos e Membro do Conselho da Fiesp.
Fonte: Mundo do Marketing

IPC-Fipe recua para 0,07% na 3ª prévia, de 0,24% na 2ª

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, desacelerou para 0,07% na terceira quadrissemana de fevereiro, ante uma taxa de 0,24% no segundo levantamento do mês. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo das estimativas de 16 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,08% e 0,22%, com mediana de 0,16%. Na comparação com a terceira quadrissemana de janeiro, o IPC também teve forte desaceleração, já que o índice apresentara inflação de 0,68% naquela prévia.

O grupo Habitação teve ligeira queda nesta parcial de fevereiro. A inflação recuou de 0,46% na segunda prévia para 0,43% no terceiro levantamento - no entanto, foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período. Já o grupo Alimentação continua em desaceleração. Depois de registrar deflação de 0,67% na segunda leitura do mês, passou para uma deflação de 0,88% nesta terceira quadrissemana - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Transportes registrou novamente recuo. Saiu de uma inflação de 0,01% no segundo levantamento de fevereiro para uma deflação de 0,06% na terceira quadrissemana. O mesmo ocorreu com o item Despesas Pessoais. Após inflação de 0,68% na segunda prévia do mês, baixou para 0,45% nesta terceira parcial. Por sua vez, Saúde registrou nova aceleração. Avançou para 0,76% na terceira quadrissemana, ante 0,68% na segunda prévia. O segmento Vestuário manteve-se no campo deflacionário. De uma deflação de 0,35% no levantamento anterior, passou para uma deflação de 0,37% nesta pesquisa.

Por fim, o segmento Educação manteve um índice porcentual alto, mas novamente em queda no comparativo semanal. Caiu de 3,70% na segunda prévia de fevereiro para 1,57% neste terceiro comparativo.

Fonte: Jornal do Comércio - RS - Agência Estado

Lojistas pagam mais para credenciadoras por mobilidade

O uso de terminais móveis que fazem transações com cartões de crédito, débito e tíquetes alimentação e refeição dobrou no ano passado. A previsão é de manter o ritmo nos próximos anos. Os números de Cielo e Redecard, as duas maiores credenciadoras de lojistas para bandeiras de cartões do País, como Mastercard e Visa, mostram que, depois de se espalharem por bares e restaurantes, essas maquininhas começam a chegar a outros tipos de comércio, como supermercados, feiras de rua, vendedores porta a porta, entregadores e até salões de beleza. Para crescer nesse negócio, juntas as duas empresas que concentram esse mercado prometem investimentos de R$ 800 milhões em 2012.
A invasão das máquinas móveis no comércio brasileiro é motivada pelo crescimento dos pagamentos com cartões de crédito e débito nos últimos anos, roubando espaço do cheque e dinheiro. Dados do Banco Central mostram que as transações com cartões de crédito e débito saltaram 137% entre 2005 e 2010, somando 6,2 bilhões de operações em 2010, segundo os números mais recentes. Já o uso de cheques caiu 34% no mesmo período, para 1,6 bilhão de operações.
Com o avanço dos pagamentos por meios eletrônicos, as empresas de cartões descobriram que podem ganhar uma receita extra criando um terminal móvel (ou POS, de terminal de ponto de venda, na sigla em inglês), com maior valor agregado, capaz de ser levado até o cliente. Os executivos das credenciadoras não falam em valores, mas lojistas ouvidos pelas Agência Estado relatam que um POS móvel é em torno de 30% mais caro que um aparelho comum, mas a diferença é compensada pelo fato de não se precisar pagar a ligação telefônica para efetuar a transação, além de facilitar a vida dos clientes, que não precisam mais ir ao caixa.
Na Cielo, a participação dos terminais sem fio chegou a 30% da base total de aparelhos. Já são quase 400 mil maquininhas móveis instaladas nos estabelecimentos. "Esse número vem crescendo a cada trimestre e vai aumentar mais", afirma o presidente da empresa, Rômulo de Mello Dias, destacando que a empresa vai destinar R$ 300 milhões em 2012 para modernizar seu parque tecnológico, investindo em mobilidade e novas tecnologias.
O executivo cita que, além da vantagem da mobilidade para o lojista e o cliente, esse terminal tem outro atrativo. Quem paga a conta de telefone para a captura das transações é a Cielo, que negocia os preços diretamente com as operadoras de telefonia. Por isso, mesmo que o terminal custe mais para o lojista, esse preço maior é compensado na economia com a conta de telefone.
Na Redecard, 100 mil novos terminais móveis foram instalados em 2011. No final de 2010, esses aparelhos eram responsáveis por 10% da base total de equipamentos para captura de transações com cartões da empresa, de 1,066 milhão de aparelhos. Em dezembro último, o porcentual saltou para 19% da base. "Esse terminal virou item de desejo para alguns estabelecimentos", destaca o presidente da Redecard, Cláudio Yamaguti. Clientes que não tinham um terminal móvel estão pedindo o aparelho à empresa, como salões de beleza e redes de varejo. "O lojista percebe maior valor agregado no terminal sem fio e o que nos permite cobrar mais pelo aparelho."
Para 2012, a Redecard deve continuar investindo em POS sem fio e na expansão e melhoria tecnológica do seu parque de terminais. Para isso, vai investir R$ 500 milhões, mais que o dobro de 2011. Uma das novidades criadas pela empresa é um POS com tela sensível ao toque.
Em alguns casos, as credenciadoras transformaram o próprio celular em terminal de captura de transações. A Cielo, por exemplo, lançou no final do ano passado um aplicativo que transforma o iPhone e o iPad em POS. "O terminal móvel é importante onde a mobilidade se faz necessária, para que o cliente não precise ir ao caixa. Até supermercados estão usando, para reduzir filas", destaca Mello.

Fonte: O Estado de S. Paulo

McDonald’s lança McBaguette na França

O cardápio do Mc Donald's vai ganhar um toque francês. A rede de fast food prepara o lançamento do sanduíche Mc Baguette, um harburguer que substitui o tradicional pão americano pela variedade de forma alongada e casca crocante. Por enquanto, a novidade é restrita às lojas francesas da rede.
A cadeia afirmou ainda que pretende vender baguetes frescas, assadas diariamente - um privilégio nem sempre dividido pelo costumeiro pão coberto com gergelim. O prato será acompanhado de alface, mostarda e queijo emental, querido ao paladar dos europeus. O novo sanduíche chega às lojas no dia 18 de abril, e a expectativa é que o prato custe € 4,50.
O lançamento alinha-se ao recente esforço da rede, que tem buscado deixar seu menu mais abrangente e com elementos regionais. Um exemplo da ampliação do cardápio é o Mc Maharaja, vendido na Índia - nada menos que um Big Mac com carne de frango e molho apimentado, especialmente feito para o país das vacas sagradas.
Outra mudança recente no menu da rede mirou os consumidores que buscam refeições mais saudáveis, com a reformulação do Mc Lanche Feliz. O kit para crianças teve a porção de batata frita reduzida pela metade e ganhou maçãs em pedaços.
Por enquanto, o Mc Baguette estará disponível por período limitado - um teste de popularidade de seis semanas. A depender do sucesso junto ao público, pode se tornar definitiva no cardápio da cadeia mundial.
Fonte: Exame

General Shopping fecha 2011 com prejuízo de R$37 milhões

A General Shopping fechou o quarto trimestre com prejuízo líquido de 5,3 milhões de reais, comparado a perdas de 14,4 milhões no mesmo intervalo de 2010.
Já no consolidado de 2011 a administradora de shopping centers apurou prejuízo de 37,3 milhões de reais, após perda de 11,3 milhões no ano anterior. "A desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, na ordem de 12,6% em 2011, teve reflexo negativo de 40,1 milhões de reais em nosso resultado financeiro. Este impacto ocorreu principalmente pela variação sobre o principal de nossa dívida perpétua, que não é um efeito caixa", afirmou a empresa no demonstrativo.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia atingiu 29,5 milhões de reais no último trimestre de 2011, alta anual de 26,6%, com margem de 72,8%. No fechado do ano, o Ebitda foi de 98,6 milhões de reais, 20,6% maior, e a margem ficou em 71,8%. A receita líquida, enquanto isso, aumentou 22,4% de outubro a dezembro, para 40,4 milhões de reais. Em 2011, a receita totalizou 137,3 milhões de reais, alta de 18,2%.

Fonte: O Estado de S. Paulo

domingo, 26 de fevereiro de 2012

TIM planeja investir R$ 9 bilhões até 2014

A TIM planeja investir R$ 9 bilhões no Brasil entre 2012 e 2014, afirmou hoje o presidente da operadora, Luca Luciani, em teleconferência a investidores.
A média anual vai repetir os R$ 3 bilhões investidos pela companhia em 2011. O montante se refere apenas ao crescimento orgânico da operadora – não inclui eventuais aquisições nem a compra de licenças para a quarta geração da telefonia móvel (4G).
Segundo Luciani, os recursos serão destinados à ampliação da capacidade da rede de telefonia móvel, à expansão da cobertura de terceira geração (3G) e ao lançamento dos serviços de banda larga fixa por meio de fibra óptica. O anúncio foi feito durante a apresentação do plano da Telecom Italia para o próximo triênio.
A companhia divulgou uma projeção de crescimento de pelo menos 10% para a receita líquida da TIM Brasil neste ano em comparação aos R$ 17,1 bilhões obtidos em 2011. Também é esperado um aumento dessa mesma proporção para o lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), que foi de R$ 4,6 bilhões no último exercício.
“Com isso, a TIM está um ano à frente de sua estimativa anterior em termos de receita”, destacou Luciani. “E vamos nos beneficiar dos ganhos de sinergia relacionados à compra da Atimus [empresa de infraestrutura de telecomunicações].”
De acordo com ele, a operadora tem grandes oportunidades no mercado brasileiro por causa do processo de substituição dos telefones fixos pelos celulares e pela forte demanda por acesso à internet.
A avaliação do executivo é de que os serviços de dados nas redes de telefonia móvel vão movimentar R$ 28 bilhões no mercado brasileiro em 2016.
Ao mesmo tempo, a TIM se prepara para fazer um “ataque seletivo” ao mercado de banda larga fixa residencial e empresarial do Rio de Janeiro e de São Paulo, a partir de julho, quando lançar os serviços baseados na rede de fibra óptica oriunda da antiga Atimus. Segundo Luciani, a operadora poderá ter 1 milhão de potenciais clientes residenciais do serviço até 2015.
O anúncio foi bem recebido no mercado. As ações da TIM subiram hoje 2,7% e fecharam o pregão cotadas a R$ 10,44.
Em Milão, os papéis da Telecom Italia avançaram 6,8% depois que a operadora anunciou metas de redução de sua dívida num ritmo superior ao esperado pelos investidores. A companhia projetou que sua dívida líquida cairá para 27,5 bilhões de euros neste ano, contra 30,4 bilhões de euros no fim de 2011.
A Telecom Italia vai reduzir a remuneração dos acionistas numa tentativa de economizar recursos para o pagamento de compromissos financeiros. A Telecom Italia informou que vai pagar 900 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2011, menos que a distribuição de 1,2 bilhão de euros feita no ano anterior. A queda já era esperada pelo mercado.

Fonte: Valor Econômico

Ações do Magazine Luiza apresentam forte alta

As ações do Magazine Luiza estavam em forte alta hoje, de 6,5%, negociadas a R$ 11,87, minutos antes do encerramento do pregão. Se o papel fechar nesse valor, terá acumulado nesta semana valorização de 16,4%.
Em 5 de janeiro, o papel teve a cotação mínima história de R$ 9,07. No mercado, o comentário era que a empresa voltaria a apresentar resultados fracos no quarto trimestre. A divulgação do balanço está prevista para 15 de março.
A abertura de capital do Magazine Luiza foi a operação que gerou mais expectativa no ano passado, mas os papéis têm apresentado desempenho fraco na bolsa. A ação saiu na oferta inicial a R$ 16, mas dois meses depois começou a cair e não mais voltou a esse patamar.
A empresa foi à bolsa contando uma história de crescimento. Ao examinar a operação, investidores já consideravam que a companhia estava sendo avaliada como a mais cara de seu setor, considerando a relação entre a capitalização da empresa e seu lucro líquido em 2010. Na visão de alguns analistas, a empresa falhou ao administrar as expectativas do mercado, depois de algumas mudanças que teve em sua rota, com o aperto no crédito e a digestão das lojas do Baú.
Em entrevista ao Valor no fim do ano passado, Marcelo Silva, diretor-superintendente do Magazine Luiza, destacou que a empresa, considerando vendas mesmas lojas, tem mostrado o maior crescimento do setor.
O mesmo resultado positivo, diz, já podia ser observado na integração da rede de varejo nordestina Lojas Maia, comprada em agosto do ano passado.
Segundo ele, a transformação da rede nordestina estava no horizonte no momento da abertura de capital. O que não estava nos planos era a aquisição de lojas do Baú.
A integração das duas redes estava exigindo muitos esforços, inclusive recursos financeiros, o que afetava os resultados de curto prazo.

Fonte: Valor Econômico

Suspeita de furto e abordagem podem virar problema para varejista

Solução está em treinamento adequado e investimento em equipamentos de inteligência
O caso de uma mulher flagrada por câmeras de segurança furtando produtos de um empório de luxo no bairro dos Jardins, em São Paulo, chamou a atenção dos especialistas em prevenção de perdas: com várias passagens pela polícia, ela é também suspeita de chefiar uma quadrilha especializada em ações do mesmo tipo dentro de supermercados, bares, restaurantes e grandes eventos. O episódio traz à discussão uma das maiores preocupações dos varejistas: como abordar suspeitos de furto sem causar constragimentos e outros imprevistos? A resposta para esse problema está no treinamento adequado dos funcionários, aliado ao uso inteligente dos equipamentos de segurança eletrônica.

De acordo com a pesquisa “11ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro”, a mais recente feita pelo Provar, com 103 varejistas, os furtos feitos por pessoas não ligadas à operação (funcionários e fornecedores) responderam por 77% das ocorrências. A pesquisa também revelou que, em 2010, o varejo registrou quase R$ 8 milhões em furtos, tanto internos quanto externos. Algumas lojas usam a segurança eletrônica para inibir o furto e não abordam o autor, mesmo quando é possível fazer um flagrante: é que muitas vezes o autor abre processo por danos morais e a defesa pode custar mais caro do que o produto furtado.

Gilberto Vasconcelos, diretor-geral da Plastrom Sensormatic, explica que esse risco é comum, mas pode ser drasticamente reduzido com o treinamento adequado dos funcionários da área de prevenção de perdas da empresa. “A Plastrom Sensormatic tem diversos tipos de consultoria que podem, por exemplo, ensinar a melhor maneira de abordar um furtador, sem que ele sofra constrangimentos. A empresa oferece treinamento conceitual e prático nas áreas de prevenção de perdas, auditoria operacional, auditoria de processos, consultoria em prevenção de perdas e segurança empresarial”.

Vasconcelos diz que os treinamentos aliados às soluções oferecidas pela Plastrom Sensormatic auxiliam o varejista a reduzir suas perdas e aumentar o lucro da loja, sem prejudicar a qualidade do atendimento ou gerar contratempos. “Temos, por exemplo, uma solução inteligente que filma e grava todas as ações no checkout de maneira organizada, registrando os fluxos de pessoas com informações detalhadas e separadas por ponto de atendimento, dia, hora, produto ou qualquer segmentação desejada pelo gestor do varejo. Tudo isso dificulta uma possível fraude no caixa e ajuda o lojista a gerenciar e acompanhar o atendimento ao cliente”.

Para 2012, a Plastrom pretende investir mais de 20% de seu faturamento em novas soluções para o varejo brasileiro e também na nacionalização de produtos que hoje ainda são importados da parceira Tyco International. “Já estamos com três produtos inéditos para o Brasil e pretendemos trazer outras novidades para o mercado, sempre pensando no conceito de store performance, ou seja, em como melhorar a gestão da loja e aumentar as vendas”, completa o executivo.

Fonte: Falando de Varejo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Un estudio ratifica la fuerte influencia de los medios sociales en la intención de compra

La exposición a los medios sociales, combinado con otros formatos online, incrementa el llamado “average order size”, es decir, la cifra que se obtiene de dividir los ingresos entre el número de transacciones.
Un estudio ratifica la fuerte influencia de los medios sociales en la intención de compra Estudios anteriores ya habían mostrado que la exposición tanto a través de medios pagados como ganados pueden ayudar a las marcas a conseguir resultados a largo plazo, como el incremento de la notoriedad de la marca, la intención de compra y la favorabilidad de marca.
Un nuevo estudio, realizado por ClearSealing y citado por Emarketer, concluye que la exposición del consumidor a una combinación de medios pagados, propios y ganados conlleva unos mejores resultados, incluyendo un aumento del “average order size” y de los ingresos por clic.
El estudio desvela que cuando los consumidores están expuestos a los medios sociales además de a otros formatos online o canales de marketing online, como buscadores, email o publicidad display, la media de ingresos por pedido fue de 270,71 dólares, más del doble de la media conseguida en todos los canales digitales. ClearSealing también ha estudiado la media de ingresos por clic en compras de consumidores expuestos a múltiples formatos. Cuando el “social media” es incluido en el mix, esta media es de 5,24 dólares. Le siguen las búsquedas pagadas (4,38 dólares) y el email (3,18 dólares).
Según un responsable del estudio, este ratifica la "fuerte influencia de los medios sociales en las decisiones de compra del consumidor”. “Lo social ayuda a crear e incrementar la intención de compra", ha comentado en Emarketer este profesional.


Fonte: Marketing News - Espanha